8 thoughts on “Começa a semana com isto”

  1. A matemática somos nós.
    Não nos consegue fazer sair do que somos.
    É um erro perceptivo e cognitivo. A que, com sobranceria antropocêntrica, ainda temos o desplante de chamarmos Verdade e Belo.

    1 – A matemática é, apenas, o nosso limite perceptivo e cognitivo. O modo como o nosso sistema nervoso, e o nosso sistema neuronal e sináptico, funcionam.
    2 – A matemática é (usando a terminologia de Kant) uma mera “categoria do entendimento”, não é a “realidade sensível”. É “numena”, não é “fenomena”.
    3 – A matemática é uma ferramenta. Através da qual o ser-humano (a espécie “homo sapiens sapiens”) apreende e domina aquilo que o rodeia («existência», «natureza»). Aquilo que está fora do alcance do limite do que É (enquanto espécie-de-Vida).
    4 – A Existência (e a Natureza) são outra coisa completamente diferentes. Estão lá fora. Não lhes temos acesso através da matemática. Senão, pela equivalência arbitrária e conceptual do «COMO SE …».
    5 – Aliás, ao assistirmos ao vídeo, vemos isso com nitidez no cenário escolhido pela equipa de produção. Vemos edifícios, bibliotecas, livros, cadeiras, trajes … apresentados como sendo grandes realizações (resultados, output’s) possibilitados pela matemática.
    6 – Ora, ao olhar para isso que puseram no cenário do vídeo, não vemos senão objetos construídos com essa ideologia matemática. Coisas geométricas, trigonométricas, simétricas e algorítmicas.
    7 – É essa ideologia, e esse erro perceptivo e cognitivo, que a matemática impõe, a priori, ao ser-humano.
    8 – Platão (e todos os Fenomenologistas), ao contrário dos Positivistas, não foram nessa cantiga da “evidência” ser aquilo que a matemática dizia. Não confundiram a Existência e a Natureza com o modelo e a ferramenta usados pelo ser-humano para percepcionar, explicar e dominar tudo aquilo que o rodeia. Não foram na cantiga do “antropocentrismo”.
    9 – Em suma, a matemática é o vírus humano que infecta tudo. Uma doença e uma pandemia, que assolam a Natureza.
    10 – Quem vencerá? A Natureza ou a Humanidade?

  2. “10 – Quem vencerá? A Natureza ou a Humanidade?”

    agora tens dúvidas, há bocado eram os zeros e os uns. se deres a volta completa ficas no mesmo sítio, mas podes sempre experimentar levitação durante um movimento de translação, se resultar economizas em solas dos sapatos, galinhas e pirús.

  3. a verdade exacta
    é a beleza do beijo no vale
    direitinha curva para além
    aquém meu bem
    5ntigo
    montes
    rios salgados
    planaltos
    doces mares
    musgos grudados
    cume de faltar o ar
    diâmetro de chão sem igual
    iteração eterna essa
    matemática que beija o coração
    cálculo em flor de sal
    essa é a beleza
    que 3sanda
    não 60
    70
    na equação real

  4. a matemática é sobretudo divertida. odiava história política , nunca consegui decorar aquelas merdas de nomes de reis . um recreio , a matemática, nem se dá pelas horas passarem.
    de aí ser trágico que uma coisa tão gira e entretida seja lecionada , muitas vezes , por pessoas que não gostam de matemática. é uma disciplina em que o prof faz toda a diferença. suponho que o ódio que muita gente tem à matemática deriva de maus professores. e têm de ser bons desde a 1ª classe , porque é um continuum.

  5. está de todo.
    ela que afirma convictamente o direito à resistência de uma potência ocupante e segregacionista, conceito absolutamente duvidoso no direito internacional, vem chorar-se de que quem não “condena o Hamas” nunca pode ser pela defesa dos direitos humanos.
    o meu conselho era que ela se esforçasse mesmo mesmo mesmo muito a escrever um artigo de opinião tão equilibrado mas tão tão equilibrado que até acabava com o apartheid na região.
    isso é que era!

  6. O MUSEU DOS OBJETOS MATEMÁTICOS
    1 – Em 6 de junho de 2020, após a Conferência “Impronuncialismo 4”, foi fundado o ‘Museu dos Objetos Matemáticos’ (MOM). Uma decisão minha, em conjunto com os meus três heterónimos Huan Zee Qi, Hieron Friedrich e Lysa McLugg.
    2 – Até ao momento foram incorporados no MOM os seguintes Objetos Matemáticos: ‘Objeto n.º 1’ («Equações Polinomiais»). ‘Objeto n.º 2’ («Conway Knot, 11-crossing knot de Jonh Horton Conway, resolvido pela dedução de Lisa Piccirillo»). ‘Objeto n.º 3’ («fórmula da Matéria de Dirac, 1928»). ‘Objeto n.º 4’ («fórmula do limite humano da Abstração de Robert Langlands, 1967»). ‘Objeto n.º 5’ («fórmula do limite da Inteligência humana de Thomas Bayes 1760 e Pierre-Simon Lapalce 1812»). ‘Objeto n.º 6’ (Amplituhedron). ‘Objeto n.º 7’ («Os Seis Objetos Matemáticos Ainda Não Resolvidos: conjectura birch & swinnerton-dyer, teoria yang-mills, conjectura de hodge, equações de navier-stokes, equivalência p=np, hipótese de Riemann»). ‘Objeto n.º 8’ («Dodecaedro e os sólidos de Platão, após a dedução de 27maio2020 publicada in “Experimental Mathematics”). ‘Objeto n.º 9’ («A energia de um fotão durante 1 segundo: Rutherford, Planck, Bohr, Dirac»). ‘Objeto 10’ («Simetria Isomorficamente Inversa»).
    3 – O acervo a incorporar pelo ‘Museu dos Objetos Matemáticos’ (MOM) inclui:
    COMBINATORICS [permutations, derangements, combinations); SET THEORY (sets, set partitions, functions, relations]; GEOMETRY [points, lines, line segments, polygons (triangles, squares, pentagons, hexagons), circles, ellipses, parabolas, hyperbolas, polyhedra (tetrahedrons, cubes, octahedrons, dodecahedrons, icosahedrons), spheres, ellipsoids, paraboloids, hyperboloids, cylinders, cones]; GRAPH THEORY [graphs, trees, nodes, edges]; TOPOLOGY [topological spaces, manifolds]; LINEAR ALGEBRA [scalars, vectors, matrices, tensors]; ABSTRACT ALGEBRA [groups, rings, modules, fields, vector spaces, group-theoretic lattices, and order-theoretic lattices]; CATEGORIES [simultaneously homes to mathematical objects and mathematical objects in their own right]; PROOF THEORY [conjectures, proofs and theorems].

  7. 1n = 1
    1 – Se qualquer Tôdo (enquanto «fenomena») for 1 (enquanto «numena»). E, se as diferenças forem Partes (conjuntos) de 1. Então, 1 será sempre igual a 1n [1 = 1n+/n-].
    2 – Todos os submúltiplos de 1 serão ‘1 menos ou mais X’; e todos os cálculos e contas irão dar a 1. As diferenças (ou coisas) serão sempre agregados (conjuntos) das partes de 1 (independentemente de serem menores, maiores ou iguais a 1).
    3 – Todos os números reais, hiper-reais, surreais, imaginários, complexos, naturais, inteiros, racionais, irracionais, e outros, conter-se-ão ou estarão sempre contidos uns nos outros.
    4 – Se a matemática não conseguir ir mais além do que essa equivalência [‘numena’ como sendo fosse ‘fenomena’], então, será apenas um mimetismo dessa coisa.
    5 – Logo, nunca será a explicação (ou a compreensão), nem do modo como essa Coisa apareceu e se originou, nem de quem inventou essa relação de equivalência, nem de quem inventou a matemática.
    6 – A matemática está sempre a jusante de uma coisa que a antecede (chame-se-lhe ‘deus’, ‘acaso’, ‘aleatoriedade’, ‘probabilidade’, ‘estocástico’, ‘o gato vivomorto de Schrödinger’, etc).

  8. A matemática somos Nós.
    1 – A explicação e compreensão da Natureza (‘fenomena’) pela Humanidade (‘numena’) nunca poderá ser alcançada pela matemática.
    2 – Logo, se a verdade e o belo forem Coisas da Natureza (‘fenomena’), nunca poderão ser iguais ao que a matemática (numena) diz que elas são. Excepto, por uma equivalência ou redução dessas coisas a ‘COMO SE FOSSEM’.
    3 – Todos os sinais usados pela matemática referem-se a essa tentativa de impor essa redução e essa equivalência (mais, menos, igual, diferente, aproximadamente igual, aproximadamente diferente, maior do que, menor do que, menor ou igual, muito maior, muito menos, raiz quadrada, percentagem, factorial, união, intersecção, pertence a, não pertence a, está contido em, não está contido em, contém, não contém, paralelo, perpendicular, congruente, grau, arco, seno, cosseno, tangente, secante, cossecante, cotangente, equivalente, divisão, adição, subtração, não, sim, proporcional, e, ou, se… então, se e somente se, tal que, implicando que, existente, existindo um e só um, qualquer que seja, portanto, porque, valor absoluto de, logaritmo, derivada, integral, limite, conjunto, etc.).
    4 – A matemática somos Nós, a tentarmos impor uma equivalência entre a Natureza (‘fenomena’) e a Humanidade (‘numena’). A impormos um «COMO SE FOSSE».

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