Quantas contradições, deturpações e insinuações manhosas é possível encontrar em Quatro factos certos, nenhum falso e 5 meias verdades: fact checking ao vídeo de Sócrates?
Se isto é jornalismo de referência, ou sequer jornalismo por referenciar, quer então dizer que a minha avó é um tractor (como, aliás, o jornaleco da sua terra sugeriu durante anos)?
… «que a minha avó é um tractor (como, aliás, o jornaleco da sua terra sugeriu durante anos)», bastante poético.
Olha que novidade, Valupi. Há muito, que outros muitos factos noticiados por esse pasquim vieram revelar a pouca seriedade, senão mesmo mentiras e falsidades aí plasmados. E tudo obedecendo, não diria que a uma falta de isenção, mas sim ao apoio a um determinado projecto político- partidário. E fui eu seu leitor assíduo durante mais de 20 anos … até que, comecei a notar a marosca.
Atão e a história acaba ali ?
E querer saber a troco de quê é que o governo de “salvação nacional” do Passarolas e do Submarino DERAM a Golden Share do Estado na PT aos accionistas DE BORLA ? hum ? atão ? isso não é GATUNAGEM ? ROUBO DESCARADO ao erário público ? quais foram as contrapartidas que o Passarolas e o amigo receberam para tomarem tão desastrosa decisão ? ou ISSO NÃO VEM AO CASO ?
Qualquer caloiro de comunicação social tem obrigação de saber que existe uma diferença substancial entre uma montanha e uma fotografia dela: a foto representa a montanha, mas não “é” a montanha. Logo, os jornalistas sabem que muito daquilo que descrevem como “facto”, não”é”o acontecimento, mas a sua interpretação dele. Se fizessem esse esclarecimento sempre que enveredam pelo “fact-cheking”, seriam honestos. Não o fazendo, põem a nu a sua “agenda”.
Há aspectos deste trabalho do Expresso que são de uma desonestidade gritante. Classificar como “parcialmente verdade” a história do alegado telefonema de Paulo Azevedo, quando não tem nada que o confirme ou desminta, é uma mistificação abusiva. Se não pode confirmar nem rebater, tudo o que o Expresso deveria ter feito era ter dito isso, e não classificar como “meia-verdade” a afirmação de JS.
De resto, se o Expresso quisesse especular sobre o tema, parece-me que o ” não me lembro” de Paulo Azevedo, teria muito mais potencial. Então o PA era assim tão useiro em telefonemas ao PM que “não se lembra” desse em concreto ? Estranho ! Mas pelos vistos o Expresso acha isso normal.