Calúnia institucional

CVM - O advogado de José Sócrates diz que o antigo primeiro-ministro já foi absolvido, que não vai ser julgado por falta de indícios, e que aquilo que a Justiça pretende agora é fazer recair sobre Sócrates a responsabilidade pela prescrição do processo. O que é que lhe ocorre dizer?

JMT - A mim o que me ocorre é dizer sobre este assunto é o seguinte. Durante muito tempo eu não percebi porque é que o advogado de Sócrates era Pedro Delille, João Araújo. Sobretudo Pedro Delille era uma pessoa que ninguém conhecia, daqueles que são os chamados advogados mediáticos. O advogado de José Sócrates era Proença de Carvalho, que subitamente desapareceu neste caso. E ficou Pedro Delille. E a gente pensa "mas será que um primeiro-ministro não podia ter assim um cromo mais famoso do direito português?..." Até que Pedro Delille começa a trabalhar. E percebe-se que ele é o advogado perfeito para José Sócrates porque um advogado prestigiado, daqueles que andam mesmo aí nas televisões e a colectar clientes muito importantes, não teria a lata de Pedro Delille porque aquilo tem custos reputacionais, não é? Ou seja, a lata de estar constantemente a apresentar recurso e incidentes de recusa, incidentes de recusa, incidentes de recusa. É uma coisa que um outro advogado diria "Isso não dá, porque eu cruzo-me com essas pessoas nos corredores". Mas Pedro Delille 'táaaaa-se nas tintas! E portanto é o advogado perfeito de José Sócrates. E até porque, de certa forma, é uma espécie de ética comum no que diz respeito ao respeito pelas instituições.

Fonte

Se este fulano enchesse o bolso apenas na Cofina, não perderia uma caloria com ele. Mas acontece que supostos órgãos do “jornalismo de referência” como a TSF, TVI, DN, Público e SIC (pelo menos) já lhe pagaram, ou pagam, para ele ser o que é: caluniador profissional. Isso significa que a figura representa poderes muito mais vastos e fortes. Poderes que emanam directamente dos editores, directores, administradores e accionistas dessas empresas onde ele ganha o pão e os balúrdios. Daí ter-se de falar na sua obra.

Na citação acima, um outro fulano com carteira de jornalista, num programa supostamente de humor, cita um advogado e pede ao caluniador profissional para comentar as suas declarações. As declarações em causa remetem para uma parte fulcral da Operação Marquês: a existência, ou inexistência, de indícios de corrupção com força probatória que justifique o julgamento do cidadão José Sócrates. Que faz o caluniador profissional perante a oportunidade de poder contradizer o tal advogado de forma objectiva, racional e fundamentada? Trata da vidinha:

– Parte para um ataque pessoal a Pedro Delille, desviando completamente o foco da questão jurídica para uma crítica à personalidade e estratégia profissional do advogado. É a típica falácia “Ad Hominem”, obrigatória na práxis dos biltres.
– Insinua que o advogado não só tem má-fé processual como não tem os escrúpulos necessários para exercer a profissão com honra. É a falácia da “culpa por associação”, ao melhor estilo medieval.
– Manifesta não admitir reconhecer a Pedro Delille independência no exercício da advocacia, nem a José Sócrates o direito constitucional à sua defesa. Isto não é uma falácia, é ódio soberbo e torpe.

Ora, ao lado do caluniador profissional está um intelectual licenciado em Direito, com actividade política no seu currículo, está uma das celebridades mais influentes em Portugal, a qual revela um exímio domínio de palavras difíceis, e está o tal jornalista encartado, que aparenta conduzir o programa. Nenhuma destas almas tugiu nem mugiu ao ouvir uma canalhice que viola princípios fundamentais do jornalismo e do Direito — e que é um asco deontológico de revirar a tripa, desumanização que se pretende violência moral e política. Atitude de cumplicidade daquele trio que se repete vai para quinze anos, perante os mesmíssimos exercícios em que o justiceiro de Portalegre transforma um canal de TV num tribunal populista pronto a enforcar o bandido numa árvore próxima. Esses três, mais o Daniel Oliveira director-geral do entretenimento, mais o Ricardo Costa director-geral de informação, mais Francisco Balsemão dono daquilo, estão muito satisfeitos com o caluniador profissional, sentenciamos sem possibilidade de recurso.

Que o mesmo é dizer, todos eles trabalham com afinco para a construção de uma hegemonia mediática que se sobrepõe às instituições judiciais, capaz de condicionar a opinião pública através de narrativas repetidas e levando à erosão silenciosa dos princípios de presunção de inocência e direito à defesa. Chafurdando na tentativa de deslegitimar o papel fundamental da defesa num Estado de direito democrático, fica como monumento de auto-exposição involuntária, e irónica, a fétida hipocrisia do caluniador profissional ao bolçar que o alvo do seu achincalho não respeita as instituições.

Se Pedro Delille, o qual está tão-só a concretizar o direito constitucional de defesa do seu constituinte dentro da legalidade, não respeita as instituições, que teremos de inferir acerca de quem utiliza o seu vastíssimo poder de influência social para o assassinato de carácter de um advogado só por ser o representante legal de José Sócrates? Isto: o caluniador profissional prefere o dinheirinho no bolso, e as palmadas nas costas da pulharia, à defesa da liberdade.

32 thoughts on “Calúnia institucional”

  1. aproveita enquanto há.
    as condições climatéricas mostram tendência para evaporar brevemente com o aquecimento presidencial.

  2. «Sobretudo Pedro Delille era uma pessoa que ninguém conhecia,»

    E quem conhecia jmt antes de Sócrates? Foi do erro deste ao responder com um processo às estratégicas calúnias do calculista-carreirista do ofício de caluniador que o elevou ao patamar dos 4 fedorentos 4 mosqueteiros à ordem dos reis dos media usados, precisamente, para formar e espalhar fedorentos por toda a parte de Portugal.
    Nem o Pacheco e os 5 palermas 5 do eixo do mal já argumentam enraivecidos como inicialmente dada a evidente montanha de ratos parida desde há 10 anos 10 pelos aldrabões procuradores-feitores de baixa política. Estes, agora, para salvarem a pele de caluniadores usam a formula de que, para salvação da justiça, Sócrates tem de ser julgado e condenado. Isto é, condenado porque sim?. Não, condenado porque isso lhes salva o ego de quando o condenaram à priori. No fundo uma formula mais ‘moderada’ ou ‘democrática’ da usada pelo pulha-mor, jmt.
    Contudo o jmt continua alimentando o seu ódio de estimação porque foi e ainda é o seu ganha-pão, a garantia de passar aos olhos dos leitores seguidores por alguém decente, pois, ele sabe que no dia em que Sócrates assuma a sua condição plena de cidadão livre a sua reputação de ‘educador’ cai das muralhas da cidade em queda livre.
    Ou porque será, então, ele o acusado ou pelo total esquecimento que merece quem é reles e desprezível.

  3. Cada vez me sinto mais trollado. Ou será isto sátira muito bem disfarçada?

    O que diz o ‘caluniador profissional’ é o que toda a gente percebeu há muito tempo: o Proença, um dos maiores mamadores e eminências pardas do regime, baldou-se ao 44 porque não estava para ser (ainda mais) emporcalhado; ele não precisa nem está para isso. Uma coisa é representar um ex-PM e pagar uns favores ao PS; outra é representar um trafulhazito desbocado, ordinário e megalómano, abandonado até pelos ratos do seu partido-gangue, que cai em desgraça e vai parar à choça.

    Portugal está cheio de mafiosos na política, nas grandes empresas, no futebol, em todo o lado; mas só os grandes mafiosos podem tudo e têm os Proenças e Júdices a safá-los. Acima de tudo nunca são presos. Essa é a marca do grande mafioso. Os Chulares, Salgados e Pintos da Costa nunca vão dentro: isso é para trafulhas menores, os Varas e Isaltinos da vida, que mamam e roubam menos.

    O 44 teve o poder e a influência que vêm com o cargo, mas não tem o pedigree, a modéstia ou os miolos para alcançar o nível seguinte: é demasiado chunga, frívolo, obcecado por luxo e status, como parolo que jamais deixará de ser, por muitos fatos caros que compre ou croissants que coma. Os seus esquemas são toscos, a sua ostentação embaraçosa. Daí os Araújos e Delilles; é o que resta.

  4. Outra coisa: os fãs do 44 culpam tudo isto numa conspiração da tenebrosa ‘direita’ – o que parece um tiro no pé, pois o 44 encheu mais mamões que qualquer governo de direita – e numa perseguição judicial de magistrados ressentidos, pois nas lendas xuxas o 44 cortou-lhes regalias, etc.

    Admitamos que sejam ambas verdade. A direita decidiu perseguir o seu ‘Menino de Ouro’ – apresentado pelo Dias Loureiro, lembram-se xuxas? – e os magistrados não gostam dele. O que é que isso muda? Ele continua a ser trafulha. Não foram eles nem a direita a trafulhar por ele. Foi ele.

    Se, como dizem as v/ fantasias, ele é um cruzado contra a direita e juízes despeitados, então cometeu um erro fatal para quem ataca tais inimigos: tem um rabo de palha maior que um prédio; tem mais esqueletos no armário que uma tumba egípcia; é e sempre foi trafulha! Destes cruzados é que eles gostam. E se eles o perseguem, óptimo – um trafulha que enterrou um país deve ser perseguido.

  5. https://conversa2.blogspot.com/2015/10/o-44-e-ex-namorada-de-socrates.html

    “Ando há meses com vontade de dizer isto, e vai ser hoje: trocar o nome de uma pessoa por um número é uma estratégia para ferir deliberadamente a dignidade humana. Em termos simbólicos, chamar “44” ao José Sócrates não é muito diferente de lhe tatuar esse número no braço. Em termos simbólicos, repito. Durante meses, uma certa comunicação social usou e abusou dessa estratégia e não foi impedida, por quem de direito, de introduzir nos nossos costumes uma prática de raiz ideológica nazi.”

    Por aqui o bosta, não se cansa de o fazer.

  6. Ah, já percebi. O problema do Sr. Eng. José Sócrates é ter a profissão errada. Se fosse futebolista podia ter a alcunha JS44, que mais tarde se transformaria em marca multimilionária, e assim já não éramos nazis se lhe trocássemos o nome pelo número.
    Com o dinheiro amealhado seria ele a sustentar várias famílias e não o contrário.

  7. É o que mais irrita em JS44 e seus seguidores (mas também, confesso, causa inveja, dava o dedo mindinho do pé esquerdo para ter, nem que fosse uma vez na vida, a distinta lata que os membros da tribo exibem diariamente), nunca fazem a coisa por menos, a grandeza está-lhes destinada, é direito de que não abdicam em momento algum. Claro que só podiam comparar a perseguição movida contra JS44 por magistrados, jornalistas, comentadores e políticos de todas as fações, ao maior crime do século XX.
    Como disse, dava o dedo mindinho para ter esta capacidade sobre-humana.

  8. o problema destas bostas é não assumirem que são fachos. não fazem por cobardia, medo das represálias que infligiriam aos outros caso fossem poder e por estratégia, a coisa ainda não é bem vista pelos eleitorado que lhes falta. vai daí toca o disco riscado das frutas tropicais e os saldos do marquês, o que verdadeiramente os preocupa são quem os enfrenta, o partido socialista. tudo o resto são adereços para criar cenários amigos do-povo-pró-povo que nos permitam foder o povo. comunas e bloco de esterco vão pelo mesmo caminho tentando pescar no lago socialista umas sardinhas para a broa da assembleia e voltarem a existir de novo. quando virem o que os espera vão atribuir as culpas ao partido socialista e ao sócras.

  9. “Ando há meses com vontade de dizer isto, e vai ser hoje: trocar o nome de uma pessoa por um número é uma estratégia para ferir deliberadamente a dignidade humana. Em termos simbólicos, chamar “44” ao José Sócrates não é muito diferente de lhe tatuar esse número no braço.”

    A noção do ridículo é uma cena que não vos assiste, pois não, merdolas?

    O 44 uma vítima de nazis… tatuagens… estratégia… raíz ideológica… dignidade humana… se calhar o apê de Paris era um centro da Resistência e as fotocópias não eram notas, eram panfletos clandestinos… na verdade ele não roubou milhões para torrar em farpelas na Champs Élysées e na Rodeo Drive, carros de luxo ou vidinha de lorde; o dinheiro é para pobres, crianças e velhinhas.

  10. “A direita decidiu perseguir o seu ‘Menino de Ouro’ – apresentado pelo Dias Loureiro, lembram-se xuxas?”

    atão não lembro, fazia parte de mais uma golpada da direita, uma biografia não autorizada, encomendada pelo cavaco, ausente atrás do arbusto loureiro, que deve ter pago com despesas de representação da snl e com a presença de 1/2 dúzia de xuxas que iam a sair da assembleia quando o arbusto disse: ò malta não querem ir ali morfar uns croquetes de vitela e umas taças de branco à pala do banco.

    parece que o socrates só esteve presente em fotografias do livro sacadas à revelia.

  11. “O 44 uma vítima de nazis… tatuagens… estratégia… raíz ideológica… dignidade humana… se calhar o apê de Paris era um centro da Resistência e as fotocópias não eram notas, eram panfletos clandestinos… na verdade ele não roubou milhões para torrar em farpelas na Champs Élysées e na Rodeo Drive, carros de luxo ou vidinha de lorde; o dinheiro é para pobres, crianças e velhinhas.”

    acho que já ouvi este disco riscado na porca da loja daquele maluco jubilado com um par de cornos do ex-sócio na loja dos marretas simianos.

  12. “tem mais esqueletos no armário que uma tumba egípcia; é e sempre foi trafulha! Destes cruzados é que eles gostam. E se eles o perseguem, óptimo – um trafulha que enterrou um país deve ser perseguido.”

    tem tantos que ainda não conseguiram martelar nenhum de forma apresentável para alguém da pandilha aceitar o ónus do frete da sentença.

    o problema é mesmo esse dos enterros, cada vez que cavam enterram mais um direitolo. daí que as escavações tenham parado para não atrofiar os processos em curso que não andam por excesso de recursos e falta de meios. talvez se resolva na próxima reunião de crise judicial (não é o despedimento do júdice da sic é a nova campanha do governo para dar ao povo uma percepção duma justiça funcional) quando o primeiro ministro convocar mais uma circunferência de imprensa, em horário nobre, para anunciar aos pobres que vai atribui mais 20 milhões à justiça para comprarem umas toneladas de renova para limparem a merda que andam a fazer.

  13. “Cada vez me sinto mais trollado. Ou será isto sátira muito bem disfarçada?”

    sim, cada vez que vens buscar lã sais tosquiado. era um descanso se vires aqui cagar e não levares com a merda de volta. podia ser pior, sempre economizas para a refeição seguinte e praticas reciclagem forçada.

  14. É isso mesmo, “chamar ’44’ ao José Sócrates não é muito diferente de lhe tatuar esse número no braço”. Acrescento: não é nada diferente.
    Significa que os seus autores davam excelentes Familiares do Santo Ofício. Porque ser pulha no seio da sociedade é o seu modus vivendi. Ao escrever isto estou consciente que em nada vou beliscar estes merdas. Pelo contrário. Mais motivação sentem para serem o que são.

    Nunca vi nenhum programa desses merdas a que se refere o post. E quando calha tropeçar com eles
    desando de imediato. Vejo pouca, muito pouca, televisão. Estou quase sempre ligado à MEZZO. Já quase consigo acompanhar a melodia do Bolero de Maurice Ravel, mas perco-me logo no primeiro crescendo.
    ———————
    Deixo aqui um conselho ao senhor Valupi. Não dê troco a esse gajo.

  15. “Já quase consigo acompanhar a melodia do Bolero de Maurice Ravel, mas perco-me logo no primeiro crescendo.”

    porra aquilo é igual do princípio ao fim: tan… tan… tan.., juntar água, bués de fermento, meter no forno e ver crescer… crescer… crescer… até a porta do forno abrir por falta de espaço no interior.

    não digo mais para não aleijar o espírito natalício.

  16. Aos aprendizes de caluniador (pelo menos o outro é profissional) que por aqui vegetam e aos seres vermiformes que os apoiam eu declaro que Socrático me confesso, e…

    Já aqui escrevi há uma porrada de anos que tal como à data se configurava o processo (eram só provas irrefutáveis e verdades absolutas), das duas uma ou Sócrates iria ver o sol aos quadradinhos o resto da vida ou o Calex e o Rotex iriam ter um fim triste na Magistratura.

    Configura-se o segundo e espero poder assistir na bancada.

  17. «cada vez que vens buscar lã sais tosquiado»

    Sempre modesto, né merdolas? Outra coisa que tem em comum com o seu herói… a par da honestidade, da frugalidade, da cortesia e do bom feitio. Mas desta vez enganou-se: é o ‘jp’ que elogia e bate palmas, lembra-se? Fora isso, e v. levar mais que o burro do cigano, está cheio de razão.

    «o que verdadeiramente os preocupa são quem os enfrenta, o partido socialista.»

    É. Sem o PS onde estaríamos… se calhar num país pobre e corrupto, com boa parte da saúde e educação privatizadas, contratos ruinosos e ‘blindados’ a encher mamões privados, calotes criminosos a perder de vista, um PM na cadeia, outro fugido a mamar na Europa… é melhor nem pensar.

    «Aos aprendizes de caluniador … eu declaro que Socrático me confesso»

    Óptimo, Corvo: veio ao sítio certo. Branquear e lamber o cu ao 44 é mesmo aqui.

  18. “Sempre modesto, né merdolas? Outra coisa que tem em comum com o seu herói… a par da honestidade, da frugalidade, da cortesia e do bom feitio. Mas desta vez enganou-se: é o ‘jp’ que elogia e bate palmas, lembra-se? Fora isso, e v. levar mais que o burro do cigano, está cheio de razão.”

    não se percebe um corno, és capaz de traduzir ou estavas a ensaiar ao espelho uma cena “are you talking to me” para o exame de admissão à antral?

    “É. Sem o PS onde estaríamos… se calhar num país pobre e corrupto, com boa parte da saúde e educação privatizadas, contratos ruinosos e ‘blindados’ a encher mamões privados, calotes criminosos a perder de vista, um PM na cadeia, outro fugido a mamar na Europa… é melhor nem pensar”

    continua confuso, mas parecido com o leitão amaro no taxi driver.

    respostas às tosquias das mentiras e insinuações… não passa nada.

  19. “Lamento ter indicado aquele dado. Se tivesse o conhecimento que tenho hoje, não o teria feito (…) Confesso que já não acredito nestes números [fornecidos pela DGEstE]. Para mim deixaram de ter validade. Simplesmente não são credíveis.”

    https://www.tsf.pt/4388091332/lamento-ter-indicado-aquele-dado-ministro-admite-que-reducao-de-90-de-alunos-sem-professor-nao-e-credivel/

    mentiu com empáfia e orgulho. agora diz que foi enganado e não acredita em nada. mesmo não acreditando vai fazer um inquérito e depois vê-se se dá para safar a coisa, se demite o porteiro ou se o governo cai entretanto e valida a mentira na próxima campanha eleitoral.

  20. A carga pronta metida nos contentores
    Adeus oh meus amores que me vou
    Pra outro mundo
    É uma escolha que se faz
    O passado foi lá atrás
    E foi pra EU sem se ralar com o bom nome, – como se usa dizer—sem se ralar com nada.
    Ou foi conivente, ou vendeu-se.
    Mas quando for de férias, até em Marrocos se vai lembrar de nós em Rabat
    Agora, para salvar a pátria, vem outro camuflado, que como SAL e AZAR vai pôr isto nos eixos.
    Gouveia e Melo passa por isso uma ideia de “eficácia” num contexto em que “só vemos ineficácia e incompetência”. “Lembro-me de quando foi ao centro de saúde de Algés. Aquilo estava tudo parado e em algumas horas ele pôs aquilo a funcionar.” Diz o fazdor de opinião MST na tv.
    Mas isso não interessa nada.
    O ESTRANGULAMENTO FINANCEIRO DO SNS POR COSTA E MONTENEGRO COM A APROVAÇÃO DE ORÇAMENTOS FICTICIOS, REMUNERAÇÕES INDIGNAS PAGAS A MÉDICOS QUE OS EMPURRAM PARA OS PRIVADOS OU PARA O ESTRAN GEIRO, INVESTIMENTOS PROMETIDOS, MAS NÃO REALIZADOS, E DEGRADAÇÃO DO SNS PARA O DESACREDITAR PERANTE A POPULAÇÃO E PROMOVER ASSIM O NEGÓCIO PRIVADO DA SAÚDE
    Artigo completo aqui http://www.eugeniorosa.com

  21. Adenda ao post anterior

    Parece-me bem.
    Privatize-se Machu Picchu, privatize-se Chan Chan,
    privatize-se a Capela Sistina,
    privatize-se o Pártenon,
    privatize-se o Nuno Gonçalves,
    privatize-se a Catedral de Chartres,
    privatize-se o Descimento da Cruz,
    de Antonio da Crestalcore,
    privatize-se o Pórtico da Glória
    de Santiago de Compostela,
    privatize-se a Cordilheira dos Andes,
    privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu,
    privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei,
    privatize-se a nuvem que passa,
    privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno
    e de olhos abertos.
    E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar,
    privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez
    a exploração deles a empresas privadas,
    mediante concurso internacional.
    Aí se encontra a salvação do mundo…
    E, já agora, privatize-se também
    a puta que os pariu a todos.
    – José Saramago, em “Cadernos de Lanzarote – Diário III”. Lisboa: Editorial Caminho, 1996.

  22. «não se percebe um corno»

    Eu ajudo, merdolas. É o seu nick ‘jp’ que costuma anunciar como v. é bom, como me arrasa a mim e aos que aqui criticam o PS. Desta vez esqueceu-se de usar esse nick.

    Não que faça grande diferença: o volupi é mais contido, v. mais grunho, o ‘jp’ mais sabujo, mas o fio condutor é claro e vai sempre dar ao cu do 44. Estão todos lá dentro.

    Depois ri-me desta tirada: «o que verdadeiramente preocupa [os fachos] são quem os enfrenta, o partido socialista». Como se o PS fosse heróico e não a maior máfia do país.

    Quando precisar de ajuda peça, merdolas. Ser mentecapto não é fácil.

  23. continuas a rir-te ao espelho e a aumentar a confusão para não teres de explicar aquilo que não faz sentido e as bostas que diariamente botas na ventoinha.

  24. Malta! E se nós trocássemos o nome do Bostas por um número?
    Embora escolher?
    Para mim o gajo passa a ser o 69.
    O 13 também é giro, número do azar, que é o que temos por levar com a anacriôntica
    criatura diariamente.
    Pensem isso e votem.

  25. «E se nós trocássemos o nome do Bostas por um número?»

    Atribuir um número ao António Bosta? Acho mal. Isso dos números é uma técnica nazi para desumanizar as pessoas. Lá porque o Bosta largou a máfia sucateira para mamar na Europa não é motivo para tirar-lhe a dignidade humana. Isso acaba sempre em campos de concentração e autobahns.

    Humano é atribuir rostos às pessoas que ainda não conhecemos: por exemplo, como é um piaçaba xuxa? Como é o merdolas residente? Não lhe vemos o focinho, mas podemos imaginá-lo.

    Não sei bem porquê, quando penso em piabaças xuxas lembro-me da Convenção Autárquica JS de 2021. Em plena histeria covideira, todos de máscara e bem distanciados, o chuleco Carneiro foi lá largar umas postas. Depois falou o líder da JS, Miguel Costa Matos – talvez o moço mais pífio, culambista e agarrado ao tacho que já vi. A audiência xuxa aplaude as suas platitudes com o ânimo possível.

    Ora por trás dele, na 1ª fila, está um badocha de vermelho agarrado ao telemóvel. Volta e meia tira uma foto. Imagino-o a trabalhar nas redes socio-merdais do gangue; está ali para isso. Podia bem andar pelo AspirinaB nas horas vagas. Ora reparem – e não se distraiam com a moça da perna traçada e das mamas boas que está atrás dele: https://youtu.be/HhDk-w9w1mw?feature=shared&t=930

  26. pelo estilo, nível, criatividade e modéstia superiores, sugeria adicionar broche, símbolo químico do anglicismo para brother chegano, como nome de família e registar a patente da marca “bostas de broche”. o resultado desta evolução identitária permite uma rápida identificação do produto “bostas” e do seu fabricante “de broche”, tem uma sonoridade agradável, não se pega ao céu da boca como as margarinas vulgares e acima de tudo afirmar-se como sucksexo dop (de origem protegida) em mercados internacionais à semelhança das “tortas de azeiteiro” no continente de azeitão.
    se precisarem mais alguma cena sobre identidade corporativa, logotipos, cartões de bizita, colchas impressas digital ou analiticamente e altidores 80×20 e outra cenas é só avisar que tenho um primo que trata dessas cenas anti-mamões em regime comércio livre de facturas, recibos, impostos e outras burocracias improdutivas geradoras de despesas que só alimentam os pulhiticus, os calotes criminosos, os mações da construção civil em paris e atrofiar o povo que não ganha para umas cuecas rodeo drive. tamém dá comissões sobre o valor das compras e não pede recibo do futebol.
    agora vou cagar pela fresca.
    xau

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