O apagamento estalinista do nome de Freitas do Amaral na propaganda da AD do Montenegro, Melo e Pereira, não é uma ofensa ao censurado e ostracizado mesmo depois de morto. O próprio estaria aliviado por não ficar em tão decadente companhia, e teria compaixão para a miséria moral assim assumida pelos infelizes trastes. A ofensa é só para a nobre memória do PSD de Sá Carneiro e de um CDS que teve a coragem de se constituir numa conjuntura particularmente hostil para o seu posicionamento político, onde foi conotado com o regime salazarista pelo sectarismo de um PCP então à beira de impor uma nova ditadura.
O tempo veio a mostrar que as figuras odiadas na retórica da esquerda nos idos de 70 e princípios de 80 — Freitas do Amaral, Basílio Horta, Adriano Moreira, Lucas Pires, Narana Coissoró, outros — eram cidadãos verdadeiramente democratas e patriotas. Freitas do Amaral teve uma carreira política que honrou o melhor que se pode conceber na dimensão política: foi livre em tudo o que fez. Livre quando emulou Marcelo Caetano na academia nos anos 60, livre quando aceitou ser o primeiro líder do CDS em 74, livre quando triunfou com a AD em 1979 e 1980, livre quando dignificou a vitória de Mário Soares em 1986, livre quando abandonou o CDS em 1992, livre quando conquistou o lugar de Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1995, livre quando foi ministro num Governo socialista em 2005, livre ao deixar vasta e relevante obra jurídica.
Naturalmente, logicamente, obviamente, uma figura que viveu a liberdade com esta magnanimidade tem de ser alvo de vinganças de calhordas imprestáveis. Não lhe perdoam a sua exemplar decência e infinita superioridade civilizacional.
Esquecida no frigorífico há 40 anos, é agora servida requentada por três estarolas que, no tempo de Sá Carneiro e Freitas do Amaral, nem para colar cartazes serviriam. Diante de tal degeneração e ADulteração, começo a duvidar que exista uma coisa chamada progresso.
” O próprio estaria aliviado por não ficar em tão decadente companhia, e teria compaixão para a miséria moral assim assumida pelos infelizes trastes. ”
Nessa cena do Freitas do Amaral, deves-te estar a referir à cena triste que foi o debate televisivo entre Freitas e Soares. Aquele, exagerado como sempre, atacou forte e feio, Freitas, que lhe lançou um ar sério e surpreso. Mais à frente, Soares esboçaria um arremesso de arrependimento, dizendo que não era por ele, Freitas, mas sim por quem estava por trás dele .
Fica-te muito bem, essa da nobre “memoria de Sá Carneiro” …
Nesses que elencas do CDS, só faltou o Telmo Correia, nome de burro alentejano, e pasto a condizer . O Monteiro, o melhor deles todos nickles …
Quanto ao remanescente, foi sempre a mão jupiteriana de Soares – e o dinheiro e os recursos públicos – que o levantaram, logo quando a AD liderada por Cavaco se recusou a pagar-lhe as despesas da campanha presidencial, que perdeu para Soares por um estádio de futebol, e gostava de saber também qual o papel do vosso patriarca na nomeação para presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas .
O Basilio Horta é um tipo agarrado ao poder que rivaliza com o autarca criminoso de Oeiras em termos de despesismo para as funções que desempenha. Também me lembro dum debate televisivo para presidenciais entre ele e Soares, em que este o acusou de ser contrabandista de bananas. Basílio irritou-se e não lhe deu um soco, porque Soares, como sempre, recuou, ainda me recordo bem desse dabate .
Só te saem coisas infelizes, deturpações, asneiras, enfim ossos do ofício. Coisas de gajos e tipos agarrados ao poder.
“quando a AD liderada por Cavaco”
Asneira, ó M.
“O Basilio Horta é um tipo agarrado ao poder que rivaliza com o autarca criminoso de Oeiras em termos de despesismo para as funções que desempenha.”
ambos suspeitos de contratarem o genro do avô jeropinga para mudar € 150.000,00 de lâmpadas na câmara de loures.
Aplauso!
Se o contexto das coisas não for o devido, a memória delas e a opinião sobre elas só pode sair distorcida. Pena que o escriba só se lembre disso ás vezes, quando estão em causa as suas damas de estimação.
Paremos de denegrir políticos a torto e a direito. Basílio Horta foi sempre um impoluto servidor público. E competente. Um cidadão exemplar. Se estou errado, esclareçam-me sfv. O CDS era para ser o partido da direita democrática portuguesa. Não foi parido pela Assembleia Nacional como o PSD de Sá Carneiro e Balsemão. Sá Carneiro não foi o que dizem aqui – e por aí…
“ambos suspeitos de contratarem o genro do avô jeropinga para mudar € 150.000,00 de lâmpadas na câmara de loures.”
sim, sim. estavam guardados dentro dos livros do assessor do presidente da camara
“Veio o 11 de Março e o BESCL foi nacionalizado. Estava comprometido a fundo com o financiamento de várias organizações contra-revolucionárias. A partir de então, Francisco Lumbralles de Sá Carneiro, que fizera parte do l Governo Provisório, foi mais longe: procurou por vários meios fraudulentos fugir ao pagamento de uma dívida à banca entretanto nacionalizada e que, contando os juros, começou a subir.”
https://tradestories.pt/vbarra/livro/watergate-sa-carneiro-historia-de-uma-fraude
“sim, sim. estavam guardados dentro dos livros do assessor do presidente da camara”
qual assessor, qual carapuça, a preços de mercado € 1.375 casa lâmpada, segundo o presidente bernardino.
“Em outubro de 2018, Jorge Bernardino terá recebido 11 mil euros por ter mudado oito lâmpadas e dois casquilhos. Em novembro do mesmo ano, também terá ganhado 11 mil euros por mudar 10 lâmpadas e substituir 160 cartazes publicitários.
Entrevistado pela TVI, o presidente da Câmara de Loures, Bernardino de Sousa, justificou as quantias praticadas dizendo que estes “são os preços do mercado”.
https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2019/01/18/camara-de-loures-acusada-de-fechar-contratos-de-milhares-de-euros-com-genro-de-jeronimo/137795/
laro,
porque os contratos de manutenção são pagos “à peça”
se não fosse propaganda sonsa achava triste, assim és só nojento
e os 75.000 no livro do assessor eram pra quantas lampadinhas, professor pardal?
atão já começaram as buscas ao palhácio de belém por alegadas interferências, intrigas e tentativas de condicionamento editorial dos jn/dn/tsf reveladas publicamente, na assembleia da república, pelo proprietário de um sms do próprio a reconhecer isso?!
“no governo do costa eram todos galambas”
não, só os galambuzinos plantados pelo pelo intriguista-mor das cunhas que hibernou em mdo hipersonso.
Resposta ao comentário das 23:00
Sá Carneiro gastou todo o dinheiro que tinha, a fortuna pessoal, com a política. Congressos, encontros, viagens, que na altura, eram em hotéis de 5 estrelas, etc. Como foi do bolso dele, não me caem os parentes à lama, pela dívida que não terá pago ao banco. Era inferior até, à divida perdoada há cerca de dois anos, ao Sporting. Na altura, o PSD tinha as mulheres mais bonitas, estavam nas sedes .