Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
“Também o Padre Lino Maia destacou cinco princípios defendidos pelo PS valorização dos cidadãos, solidariedade, consideração do bem comum como uma construção para todos, disponibilização dos bens essenciais e salvaguarda do princípio da diferenciação positiva, considerando que, a par disto, deve ser salvaguardado o cumprimento do princípio da subsidiariedade.” http://www.ps.pt/noticias/noticias/conclusoes-das-jornadas-parlamentares-do-ps.html
:-)
e antes disso olha o que escrevia Raul Brandão, em 1922, a propósito do bioco usado em muitas regiões do país : “Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.
É um trajo misterioso e atraente. Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce… Desaparecem e deixam-nos cismáticos. Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado – e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho.
É uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?… Fitou-nos, sumiu-se, e ainda – perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque…”
Ser mulher é de facto extraordinário. É uma aventura diária, por vezes masculinizada para ser recebida e aceite como mulher. É que há uns quantos indivíduos – masculinos – que nasceram com o gene da superioridade «do género» e espezinham quem lhes deu e continuará sempre a dar forma.
citar Céline não me parece muito lisonjeiro para qualquer género, mas prontes.
Nós por cá, tivemos a médica Carolina Beatriz Ângelo que, em 1911, conquistou um direito cívico interdito a mulheres.
ó ignatizia, pá, mas tu não és um bom exemplo da figura MULHER, tás a bere? participares nesta discussãoe é assim a modos que estranho.
ser mulher é carregar um telessismógrafo, numbejonada. e às vezes o lombo dói. :-)
o telessismógrafo é aquela coisa que detecta vibradores.
Cara Olinda,
Absolutamente. O «lombo» dói mais porque a sociedade está repleta de mentes ordinárias, do vulgo de sempre, como esse que me precede. O badalhoco do IGNATZ que, por certo, assim o tem provado, não sabe o que é uma mulher.
“… Essa mulher nova não sente hostilidade nem rancor pelo homem, porque não se sente escravizada a ele. Exige-lhe, apenas, um espírito digno do seu: pede-lhe, em vez do colar de Mefistófeles, um ideal que dê perspectiva às suas vidas, unidade efectiva à sua união. …”
Isto poderia ser verdade em 1928. Quero acreditar que, para muitas ainda possa ser verdade, no entanto, o dia a dia e muitas declarações feitas por gente que se diz amiga do falsamente apelidado de sexo fraco, são exactamente o contrário do que a Zambrano escreveu. A luta pelo poder entrou em fases terríveis onde se misturam quotas, direitos, géneros e outras macacadas que se destinam a perpetuar as diferenças.
dói o lombo porque o telessismógrafo carregamos no peito – e ainda bem que, carga gostosa porém dolorosa, assim é. vivam e perpetuem-se as diferenças entre homens e mulheres! :-)
Nunca percebi porque se consideraram, e consideram ainda, as mulheres inferiores?! Será por poderem ser mães? Por serem cobiçadas pelos machos e copiadas pelos andróginos? Será por serem pacientes, delicadas, firmes, decididas, tenazes, resistentes, inteligentes, hábeis, cordatas, indomáveis, bonitas, feias, …
e musas, Tatas. :-) bem visto.
E algumas, muito mal dizentas, que criticam assim…sem mais. Ai o humor….
boa, numbejonada: o humor feminino em parelha com o humor negro. esperemos que não haja ataque nem feminista nem racista.:-)
“Também o Padre Lino Maia destacou cinco princípios defendidos pelo PS valorização dos cidadãos, solidariedade, consideração do bem comum como uma construção para todos, disponibilização dos bens essenciais e salvaguarda do princípio da diferenciação positiva, considerando que, a par disto, deve ser salvaguardado o cumprimento do princípio da subsidiariedade.”
http://www.ps.pt/noticias/noticias/conclusoes-das-jornadas-parlamentares-do-ps.html
“A Obra Diocesana de Promoção Social, instituição do Porto ligada ao padre Lino Maia, está a ser alvo de buscas por parte da Polícia Judiciária, noticiou a TVI24.”
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=824869&tm=8&layout=121&visual=49
:-)
e antes disso olha o que escrevia Raul Brandão, em 1922, a propósito do bioco usado em muitas regiões do país : “Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.
É um trajo misterioso e atraente. Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce… Desaparecem e deixam-nos cismáticos. Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado – e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho.
É uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?… Fitou-nos, sumiu-se, e ainda – perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque…”
Ser mulher é de facto extraordinário. É uma aventura diária, por vezes masculinizada para ser recebida e aceite como mulher. É que há uns quantos indivíduos – masculinos – que nasceram com o gene da superioridade «do género» e espezinham quem lhes deu e continuará sempre a dar forma.
citar Céline não me parece muito lisonjeiro para qualquer género, mas prontes.
Nós por cá, tivemos a médica Carolina Beatriz Ângelo que, em 1911, conquistou um direito cívico interdito a mulheres.
ó ignatizia, pá, mas tu não és um bom exemplo da figura MULHER, tás a bere? participares nesta discussãoe é assim a modos que estranho.
ser mulher é carregar um telessismógrafo, numbejonada. e às vezes o lombo dói. :-)
o telessismógrafo é aquela coisa que detecta vibradores.
Cara Olinda,
Absolutamente. O «lombo» dói mais porque a sociedade está repleta de mentes ordinárias, do vulgo de sempre, como esse que me precede. O badalhoco do IGNATZ que, por certo, assim o tem provado, não sabe o que é uma mulher.
“… Essa mulher nova não sente hostilidade nem rancor pelo homem, porque não se sente escravizada a ele. Exige-lhe, apenas, um espírito digno do seu: pede-lhe, em vez do colar de Mefistófeles, um ideal que dê perspectiva às suas vidas, unidade efectiva à sua união. …”
Isto poderia ser verdade em 1928. Quero acreditar que, para muitas ainda possa ser verdade, no entanto, o dia a dia e muitas declarações feitas por gente que se diz amiga do falsamente apelidado de sexo fraco, são exactamente o contrário do que a Zambrano escreveu. A luta pelo poder entrou em fases terríveis onde se misturam quotas, direitos, géneros e outras macacadas que se destinam a perpetuar as diferenças.
dói o lombo porque o telessismógrafo carregamos no peito – e ainda bem que, carga gostosa porém dolorosa, assim é. vivam e perpetuem-se as diferenças entre homens e mulheres! :-)
Nunca percebi porque se consideraram, e consideram ainda, as mulheres inferiores?! Será por poderem ser mães? Por serem cobiçadas pelos machos e copiadas pelos andróginos? Será por serem pacientes, delicadas, firmes, decididas, tenazes, resistentes, inteligentes, hábeis, cordatas, indomáveis, bonitas, feias, …
e musas, Tatas. :-) bem visto.
E algumas, muito mal dizentas, que criticam assim…sem mais. Ai o humor….
boa, numbejonada: o humor feminino em parelha com o humor negro. esperemos que não haja ataque nem feminista nem racista.:-)