Escrito a meio de ler «Como se morre, Adolfo?», poema de Jorge de Sena, de 1972, à memória de Casais Monteiro:
Um dia acordarás
dizendo esta coisa
«olha, estás vivo».
Será uma coisa nova
que nunca ninguém te havia dito.
E assim todas as manhãs.
Chuva ou sol.
Até ao dia em que
estupidamente
ninguém houver para
dizer-to.
8 de Março de 2007
Gosto. E muito.
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FIM DE EMISSÃO