Bem o ex-ministro das Finanças. Um abismo entre a sua seriedade e a leviandade da Judite. No entanto, apesar desta estar sobretudo, se não exclusivamente, preocupada com paixões/vinganças/cortes de relações, com a eterna culpabilização de Sócrates e outras questões picantes que constam das telenovelas da sua estação e de continuar a não perceber ao que nos levou o pedido de ajuda – afinal mantém um belíssimo emprego – Teixeira dos Santos não deixou de confirmar a tensão que existiu na altura com José Sócrates. E aqui, como não podia deixar de ser, o orgulho falou mais alto: fazendo embora claros elogios à intuição política do então primeiro-ministro, não reconheceu a sua própria deslealdade. Que existiu, de facto. É certo que perdoável, como o próprio Sócrates já há muito deve ter reconhecido. Mas, oh desgraça, já me estou a orientar pelo espírito da Judite. De facto, tudo isto já se intuiu há muito do que se foi lendo e das declarações do próprio José Sócrates, e a verdade é que esta entrevista foi muito mal conduzida, pouco ou nada tendo de análise política. E teria sido interessante reservar pelo menos uma última parte para conhecer a perspetiva do antigo ministro das Finanças sobre a austeridade à moda europeia. Com outro entrevistador, a conversa merecia ter sido mais longa.
deixa lá, que já está um batalhão de opinadeiras avençadas a destruir aquilo que a manicure de massamá não conseguiu fazer. o frascalho faz funanbolismo pelo gasparalho.
Hoje caiu a máscara totalmente a estes FDP que reprovaram o PEC4. Os portugueses já podem responder inabalavelmente a esses FDP que estamos a padecer com miséria, pobreza e desemprego graças a esses FDP que nos entregaram nos braços do FMI.
CAMBADA DE FILHOS DA PTA.
sim eu vi. A espécie de entrevistadora politiqueira não conseguiu estar à altura do entrevistado. Que mesmo, assim, à la Sócrates, não a deixou interromper o fio da resposta. Portanto, arrogante perante a comunicação social, traduzindo pelo dicionário dos merdosos que não têm outro argumento perante quem fala com lucidez e põe o dedo na ferida à revelia do(a) jornalista. Foi um momento televisivo interessante.
Logo à partida a forma como justificou o facto de só falar passados exactamente dois anos – tudo igual ao que Sócrates disse na primeira entrevista pós-silêncio,para justificar o mesmo e o regresso após dois anos. Para quem está de ” relações cortadas” e que se entende como cão e gato, esta e outras declarações de verdadeiro entendimento e lealdade (isso mesmo) é de se tirar o chapéu.
Sempre que este tipo de declarações de apoio —-sim, foi o programa que a Europa aprovava como alternativa, como “tampão” ao desastre grego que foi chumbado pela brilhante oposição —a Judite ficava de queixo caído, literalmente, não sei se repararam, dava-lhe um ar, como dizer, boçal. Mas, oh, deleite, oh contentamento, quando finalmente consegue que o entrevistado admita a divergência, que sorriso, que beiços descaidos em baba. Medonho.
Depois de muitas tentativas de Teixeira dos Santos no sentido de esclarecer, ao contrário do que insinuava a Judite, que a responsabilidade do descalabro não era de Sócrates e sim do chumbo da solução (que os espanhois até hoje defendem), e que gerou a crise política e de falta de apoio dos mercados, por parte dos que são actual governo (aqui a Judite dizia sempre “já lá vamos, ao actual governo”), vimos no final da entrevista cerca de 30 segundos doados à questão e logo interrompidos “que estamos sem tempo, agradeço que seja breve”. E foi brevemente que ele disse que quanto ao seu sucessor “quis, logo de início, impressionar no estrangeiro” declarando que éramos muito machos e as exigências eram fracas, queríamos mais, muito mais.
Impressionar no estrangeiro? Com aquele ar de anjinho chamou provinciano bacoco ao gaspar, deu-lhe com o chinelo. Sabe do que fala, não precisava de fazer chafarica para impressionar, bastava ser quem era e fazer o que fazia.
Sempre que vejo isto, por muito que custe, convenço-me: com uma sociedade que troca isto por merda da mais nojenta, estamos à espera de quê??? Que nos saia o euromilhões com a ajuda da senhora de fátima e do paizinho cavaco? Foda-se, que merecem.
judite de sousa,foi à lã e foi tosquiada.queria sangue,mas teixeira dos santos deu-lhe sopa.que a pariu!
O Teixeira dos Santos merece ser apertado, mas não teve ninguém à altura!
By the way, alguém viu a capa do washington post sobre Portugal?
Cá vai:
http://pantominocracia.blogspot.pt/2013/06/taxa-de-natalidade-em-portugal-faz-capa.html
oh meida! tou-ta-ver. se apertares o gasparalho, nem horas certas dá e o teixeira se fosse entrevistado pelo gonçalo amaral talvez confessasse o que a judite queria, assim contenta-te com as traduções dos bitaiteiros avençados do sni. o teu blogue é o máximo e se o meteres no cú talvez ajude ao problema da natalidade.
ó Almeida o teu blog só de olhar dá dor de cabeça. Nem consigo ler. A partir daí imagino como te vestes, as gravatas que usas, e fico contente por não te conhecer.
e aqueles dois dedos dela em V, a certa altura, Penélope,foram a imagem perfeita da tua primeira frase.
Edie, eu diria mais: – Foda-se, que merecem.
Cruzes, que a última vez que lancei um impropério foi quando vi o aposentado de Belém.
Devo estar a perder qualidades! Fiz um sério esforço para perceber o comentário ali de um “edie”, mas fiquei em branco!
Ó edie, pá, atacas a Judite xupinha de maxa ou o Teixeira Santos? C’um caraças, ele há gente cuja escrita precisa de ser legendada!
Esta mulherzinha precisa de passar num filtro, ou por lixívia, por forma a ser menos maniqueísta nas entrevistas que faz! Acho que é a PDI a atacar.
“paulo inácio”, explica-me qual é a parte em que não percebeste se estava a atacar a judite ou o teixeira, que eu farei o meu melhor para clarificar.
Aproveito para clarificar que edie é nome de mulher.
jafonso,
eu diria mesmo mais…
Olinda: Não exageres. Se o V fosse de vitória, teria ficado mais cedo sem entrevistado. Dois dedos, dois minutos.
:-)