Lou Ruvo Center for Brain Health.
À primeira vista não se diria, mas é uma clínica de saúde mental e situa-se em Las Vegas, terra onde pensávamos já ter visto tudo em reproduções ou originalidades arquitetónicas. Ao fim de anos de tentativas, a coincidência de uma perda sofrida de familiares conseguiu convencer Frank Gehry a deixar lá a sua obra. Resta-me desejar que os doentes, uma vez no interior, encontrem algum equilíbrio e pontos de referência.
Aproveito para deixar o meu profundo lamento a quem ficou sem carro, casa ou outros haveres no Algarve.
apesar de serem muitos os arquitectos a desdenhá-los, pode ser que a tendência contemporânea ao revivalismo, por questões ecológicas, esteja aqui presente e tenham colocado bidés. pode parecer que não mas o bidé pode ser um óptimo recurso para aproximar a limpeza do corpo à da alma doente. pode ser que se tenham lembrado de fazer esta ponte. :-)
mesmo com lamentos o título de poste é de mau gosto
não vejo porquê: já não podemos allgaraviar?
ignatz: Sem ofensa, ao ver as imagens daquele amontoado de carros, não resisti à comparação. Possivelmente concentrei-mne demasiado no metal.
se eu tivesse essa dúvida mudava o título. tudo numa nice, só botei opinião do je, moi prós amigos.
Ignatz desta vez tens razão, o título é de mau gosto e somente uma pessoa a necessitar de cuidados mentais é que se lembraria de fazer essa comparação.
Brincar com a desgraça alheia, não!
Vá brincar com a sua tia!
O meu profundo lamento vai para o coitado do Ministro Macedo que ficou sem o tapete!
ignatz: Vá lá, por ser para ti.
Penélope, confesso a minha ignorância em arquitectura, mas aquilo parece-me supremo. A construção é mal vinda porquê?
e para a semana faço de rica e vou a este rock.
http://www.youtube.com/watch?v=6yCIDkFI7ew&feature=watch-vrec
Edie: Dadas as semelhanças com a devastação deixada por furacões, tornados, etc., nomeadamente amontoados de escombros metálicos… Penso que dificilmente o arquiteto a projetaria, neste momento, para a cidade Nova Orleães ou Nova Iorque.
Vista de cima, e há imagens suficientes na NET, é espetacular e, tudo indica, obra de engenharia arrojadíssima. Porém, o fim a que se destina – centro de investigação e sobretudo de tratamento de doenças como o Alzheimer, Huntington, e outras do foro neurológico – deixou-me a olhar para aquilo com algumas interrogações na cabeça.
ok, analisaste a estética face à conjuntura de uma catástrofe natural.
E subjectivamente viste distorção (onde outros, subjectivamente, verão equilíbrios harmoniosos de linhas, redonduras, curvas, fantasia…). E distorção associada a distorção mental, que é o que se trata lá dentro, não te caiu bem…Hum, não sei como é que os utilizadores vêem aquilo, é subjectivo, depende dos indivíduos, das doenças, do ângulo…