Gaspar prepara-se para dispensar uma centena de milhar de funcionários públicos por via de rescisões. Uma medida que, em outubro de 2011, declarou perentoriamente ser inexequível. Ouçam a sua voz pausada na TSF:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2064552
(via Tiago Antunes (Twitter), que escreve um artigo sobre o tema no Diário Económico)
Repare-se como, na altura, Gaspar se referia a esta medida como uma alternativa terrível e não exequível aos cortes então decididos. Recusava-a, portanto. Mas não é que não a desejasse. Entretanto, milhares de milhões de euros de cortes depois, as rescisões passaram a ser totalmente exequíveis. Não demos por nada, mas a partir de que momento destes dois anos conseguiu o país enriquecer ao ponto de poder arcar com esta despesa?
De mentira em mentira, de contradição em contradição, esta pandilha radical prossegue a sua agenda de razia social, perdão, o “bonito” ajustamento português.