Repare-se bem no que diz Seguro sobre o programa imposto à Madeira:
“É “um acordo entre familiares do PSD, que aplica àquela região autónoma a mesma receita do Continente, isto é, empobrecer”, disse o líder socialista, acrescentando que a Madeira “vai ser duplamente prejudicada” com esta opção.”
Ou seja, começando por dizer que é tudo em família, o que nos prepara para uma conclusão de que os madeirenses sairiam beneficiados para lá do razoável, Seguro surpreende-nos depois dizendo que se trata de uma família, sim, mas, desafiando toda a lógica, uma que gosta de empobrecer, que terá aparentemente feito uma espécie de pacto de empobrecimento (!), concluindo estranhamente que a Madeira vai ser duplamente prejudicada. Enfim, um quadro em que Jardim ou não existe ou não encaixa.
Seguro prova mais uma vez que perspicácia política é coisa de que, já tendo ouvido falar, não possui. Para efeitos políticos, toda a população do continente concorda que se imponha um programa duro à Região Autónoma da Madeira. Mais: dificilmente aceitaríamos que Jardim manhosamente “se safasse” com os seus esquemas habituais e ameaças separatistas. Em suma, o governo marca aqui um ponto aos olhos dos eleitores do continente. Quem não vê isto, é burro.
Nesta questão da Madeira, se Seguro não tem uma posição claramente entendível (conhecendo-o, admito que ande ali a navegar entre defender o povo madeirense – que, convém lembrar, sempre votou maciçamente em Jardim e, mesmo conhecendo as falcatruas e as inevitáveis consequências em 2011, continuou a votar nele em peso – e acusar o PSD de alguma coisa), melhor seria que se calasse. Mas, se lhe pedem que fale, ao menos que refira as vigarices continuadas de Jardim e o interesse dos madeirenses em arredá-lo do poder; ou a conivência e proteção de que beneficiou até ser reeleito. Tudo o que for além disto só pode dar asneira.
Para além do facto, não despiciendo, de estar implicitamente a fazer comparações inaceitáveis entre a dívida da Madeira e a do continente, a confundir deliberadamente ou por estupidez as razões de ambas e a branquear no fundo Jardim e o seu desrespeito grave pela lei (cerca de 7000 milhões de euros ocultados da contabilidade, a quase totalidade dos quais vai ser paga por nós). A dívida astronómica da Madeira (ocultada, ocultada) não tem absolutamente nada que ver com a crise de 2008, nem com a resposta ao encerramento de empresas nem com o apoio aos desempregados, como no continente, que, aliás, foi autorizado a desrespeitar os limites do défice e a aumentar a dívida pela própria União Europeia. No continente, todas as contas públicas eram acompanhadas pelas instâncias europeias, sendo impossível ocultações. Seguro não pode ignorá-lo. Esta sua postura ambígua e populista é totalmente descredibilizadora e sobretudo politicamente ineficaz.
Jardim e o PSD formam, de facto, uma família, mas uma família política em que leviandades e fraudes e vigarices de toda a espécie não escasseiam. Este é o ponto.
o seguro chama-lhe “…acordo entre familiares do PSD” porque não foi ouvido ou convidado para a festa, mas o que ele deveria dizer é que o bananeiro assina tudo e cumpre zero, a mesma assinatura que fez neste acordo deve ser igual às que fez quando atravessou a madeira com dívidas. deveria ser exigida a demissão do inimputável, vigarista e mal educado presidente da ilha como garantia de execução de qualquer contrato de resgate, dentro de pouco tempo voltamos ao mesmo, o dinheiro enviado foi para pagar aos amigos e diz que assinou sobre coação. andamos a pagar há mais de trinta anos para este gajo andar a brincar aos presidentes regionais e não aprendemos, claro que o psd e o cavacóide têm noção disto, mas deveriam exclarecer o interesse em conservar o poder na ilhota e o receio do desbocado dar com a língua nos dentes.
a cavacóide criatura alguma vez explicou quais eram os negócios que tinha em vista com o rei espanhol quando foram passar um fim de semama à madeira? podem começar por aí.
O mais grave de tudo é que Seguro está, realmente, a traçar um paralelo inaceitável entre a dívida da Madeira e a do Continente. O silêncio dele sobre a ocultação de milhares de milhões de dívida na Madeira é incompreensível e só pode ser assacado à sua total incompetência como político e como, imagine-se, “líder da oposição”. A hesitação entre figurar Jardim como aliado beneficiado pelo governo de Passos ou como vítima prejudicada pela política de empobrecimento do mesmo governo de Passos prova que o Inseguro não faz a mínima ideia do que deva ser a sua posição em relação à Madeira.
Eu não tenho a menor pena do povo da Madeira. Direi mais: que se foda o povo da Madeira. Então esses palhaços depois de conhecerem as falcatruas do bananeiro ainda lhe vão dar os votos? Deveria ser muito pior pois esta gentalha não merece a menor consideração.
Quanto ao Seguro ele que não se ponha a pau, continue como até aqui e ainda irá ver que aqueles que antes votavam socialista não irão dar-lhe o voto. Comigo já pode contar com menos 1 voto.
Se o PS não descartar depressa este indigente Secretário Geral, vai ser politicamente muito penalizado. E o pior é o que os malefícios de um lider do PS pouco esclarecido e esclarecedor prejudica gravemente os eleitores. O povo está a ser ludibriado de uma forma inimaginável. Repare-se neste caso do Alberto João: em qualquer democracia digna ele teria sido demitido na hora em que se reconheceu o comportamento fraudulento e, portanto, criminoso, porque à margem da lei. Não foi um lapso, não foi um erro de cáculo, não foi uma forma de “agilizar a lei” . Foi fraude deliberada e toda a gente, a começar pelo presidente Cavaco, o absolveu. O momento era complicado? Mas já não foi complicado para derrubar um governo da república, tansparente como nunca, por força até das circunstancias.
Agora vê-se que Seguro está na mesma onda, apesar de ser claro para toda a gente que este PR e este governo fizeram de um prevericador uma vítima a socorrer.
E nós temos de pagar os nossos défices e dívidas e ainda as prevaricações do Alberto João. E foram trinta e cinco anos de maiorias absolutas. Era a hora de chapar na cara de toda esta direita que nos governa, em que deram trinta e cinco anos de governação PSD: a mesma bancarrota, a que a mesmissima Direita conduziu o país-continente ao fim de três anos de maioria absoluta, no principio da decada de oitenta. E nessa altura não havia a crise que provocou os apertos dos ultimos três anos.
Nem coisas tão verdadeiras e simples de dizer, o PS consegue esfregar nas ventas da direita ranhosa que nos constrange.
Vozes como a da Penélope precisam-se.
Este pobre tosco do Seguro, não contente em fazer já apenas parte do problema e não da urgente e tão necessária solução, pelos vistos ainda pretende tornar-se na parte mais grave do proble(r)ma!
Pode já entrar para o “guiness” luso do líder político mais INCAPAZ de que há memória em Portugal desde o mariquinhas do menistro rui patrício, o tal que se borrou todo no Quartel do Carmo agarrado às saias do Marcello, na tarde de um certo dia 25 de Abril de há muitos anos atrás…