Eliminado, mas não de uma competição olímpica

Não posso deixar de considerar um exagero que um comentador do Eurosport tenha sido despedido por dizer que as nadadoras estavam a demorar um bocadinho a sair porque “estão a acabar de se arranjar, sabem como são as mulheres, gostam de ficar na converseta enquanto dão uns toques na maquilhagem” (tradução livre). Alegadamente isto é sexismo. Falou demais, pobre homem, rua. A sério. Não será por causa destes rigores e intolerâncias, desta negação de evidências até, que as posições opostas, as de machismo puro e com carga negativa, ganham adeptos?

Eurosport commentator Bob Ballard has been removed from the broadcaster’s coverage of the Olympic Games after he made a sexist remark regarding Australia’s female swimmers.

After securing gold in the women’s 4x100m freestyle relay, Australia’s quartet – consisting of Emma McKeon, Shayna Jack, Mollie O’Calloghan and Meg Harris – made their way out of the Paris Aquatic Centre. 

At this point, experienced commentator Ballard said: ‘Well, the women just finishing up. You know what women are like… hanging around, doing their make-up.

26 thoughts on “Eliminado, mas não de uma competição olímpica”

  1. broncos pagos para fazerem reportagens desportivas que fazem grunhismo para encher xóriços e faturar horas de imbecilidade lá calha terem o advogam.
    não tenho pena alguma do desgraçadinho ter caído em desgraça com umas triviais foleiradas, pode ser que ajude a melhorar o nível do fumeiro.

  2. O comentador procurou criar boa disposição com comentários chulos e vulgares, no bom estilo do palhacito araújo. Esse merdas.

    E agora uma bombinha de minha exclusiva lavra, que pode transportar-se para o interior de salas de aulas nas universidades onde se leciona, ao alto nível, cultura Clássica.

    As mulheres eram “amantes de vinho, astúcias e apegadas demasiadamente ao sexo”, escrevia Aristófanes na “Lisístrata”, o primeiro descarado “populista”, como soe dizer-se agora, para encobrir sacanas da pior espécie, danadíssimo, no auge da democracia ateniense de Péricles. Utilizava as mulheres como alegoria para atacar a democracia. Especialmente nas comédias Os Cavaleiros ” e “Lisístrata”.

    Socorro! Há aqui um comentador, que aprecio, que gostava opinasse sobre este calhau.

  3. Definindo melhor: “As mulheres na Assembleia” e “Lisístrata “.
    Nos “Cavaleiros”, não são as mulheres, mas é porrada na democracia e nos políticos…. – parece o louco do trump.

  4. Em suma, à que acabar com a Democracia (que se transformou em opressão e fascismo) e iniciar a Impronuncia («o que há-de vir»).

  5. E 2/3 das mulheres subscreveriam aquelas afirmações.
    Estas decisões são fabricas de extremistas. Um dia vai acabar mal.

  6. Custa a crer que a cambada woke não veja quão contraproducentes são estes exageros.

    O princípio não é mau: temos de evoluir do sexismo, racismo, etc. que ainda dominam a vasta maioria do planeta. O que é mau são estes exageros, e a hipocrisia que ignora dois factos óbvios:
    — que o Ocidente é hoje mais tolerante que todas ou quase todas as outras culturas, incluindo muitas que são celebradas pela carneirada woke – africanas, americanas e asiáticas;
    — que a principal divisão e fonte de discriminação é a mesma de sempre – não o sexo, a orientação sexual, a raça ou a religião, mas a classe, o dinheiro e o poder que este traz.

  7. contraproducente é haver comentadores grunhos a alimentar grunhos como tu com grunhice machista-leninista de inspiração mauzista.

  8. VADE RETRO…

    No Impronuncialismo não são permitidos homens, mulheres, trans-, binários, não-binários, lésbicas, hetero-, homo-, gays, bissexuais, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, polissexuais, 2-spirit, kink, seguidores, afiliados, dúvidos, etc+.

    Não veem que são tudo a mesma coisa?

    Uma cambada de montes de carne pôdre, que escrevem, pronunciam e falam pelos cotovelos em guinchos histéricos, a cheirar a sovaco e chulé, repletos de fezes, excrementos, vísceras, corrimentos, pêlos e verrugas. Malcheirosos, gordurosos, cheios de doenças, vírus, bactérias e pûs. Corruptos e assassinos confessos, comedores de animais e plantas, que nascem para morrer enrugados e decrépitos a cair de velhos.

    Como podeis viver nesse nojo, nesse regime democrático, e nesse atraso evolutivo?

    Porque rejeitais «O Que Há-de Vir»?

  9. Não percebi, croquis.

    E digo-lhe mais: quem nem se dá ao trabalho de inventar um nome, um nickname, qualquer coisa, é como um cobarde tão tísico que nem tem cara para levar uma chapada; um merdolas que nem resposta merece.

  10. “……..quem não se dá ao trabalho de inventar um nome, um nick-name……………., é um cobarde……”.
    Subscrevo inteiramente.
    Cobardezitos

  11. consulta um urologista tarot, pode ser que te venhas e evitas a inconveniência dessas masturbações públicas que temos de aturar.

  12. estava a gozar contigo, é óbvio que grunho não sabe o que é um croquis e o seu amigo gerúndio vai pelo mesmo caminho, ambos acham que o elemento fundamental da cibernética é uma alcunha, nickname em inglês ou em alternativa o número de contribuinte.

  13. É o Piaçaba de Competição. Um cibernético quitado para a higiene, mas impossível de auto higienizar.

  14. Ó rapaziada aqui do blogue vocês estão de janelas fechadas a fingir que na rua não está a Venezuela a arder? Porquê? É o socrates que não vos deixa abordar o caso? É pá tende um bocadinho de amor próprio.

  15. Venezuela

    Lá estão os fascistas reacionários, que se auto-denominam ‘democratas’, a quererem meter-se e ‘educarem’ os Outros Povos e Nações do mundo, a kms de distância das suas casas.
    Tratem de limpar primeiro a vossa casa, do esterco que é, antes de falarem dos Outros.

    Nazismo Ocidental, que nunca mais finda…

  16. Resultados eleitorais reconhecidos pelo bloco mundial que se auto domina “democrata” , com Irão, China, Russia… Você é um bot ou o sentinela do líder supremo, do PC chinês ou do kgb? Ou é parvo?
    Acha que a Venezuela é longe? Está muito escuro ai dentro?

  17. Miguel, não é habitual concordar com o João Mendes do Aventar – um pífio ‘moderado’ dos que ainda celebram as ‘liberdades de Abril’, vão religiosamente botar o botinho no ‘mal menor’ e babam-se pelas fantásticas ‘democracias nórdicas’ – mas sobre isso já lhe li o essencial:

    «É claro que as eleições de ontem na Venezuela foram fraudulentas. Não existem eleições livres em ditadura. Nem na Venezuela, nem no Irão, nem noutros regimes ainda mais violentos, mas muito estimados pelo status quo ocidental, como o saudita ou o chinês.

    É muito complicado lidar com as constantes oscilações do conceito de democracia. Há regimes que passam de bestiais a bestas, como foi o caso da Rússia, e regimes que passam de corruptos e oligárquicos para líderes do mundo livre, como foi o caso da Ucrânia.

    A propósito, julgo que Paulo Portas se mostrou muito apreensivo com as eleições na Venezuela, na sua homilia semanal na TVI. Em princípio não será o mesmo Portas que há uns anos … foi ao aeroporto e aproveitou a escala de Maduro para lhe dar um grande e caloroso abraço.»

  18. Filipe, eu temo que todos saibamos da existência das oscilações. Como todos sabemos quem é Maduro, o que representa e a necessidade de o combater.
    Nós, ocidente, tínhamos a obrigação de não nos termos deixado levar, ao ponto de substituirmos os valores que nos continuariam a fazer lideres de um mundo mais ou menos livre, por “paneleirices”. Depois ficam os exemplos do Portas, do magalhães e do pernil de porco.

  19. Não creio que o mundo precise de líderes, Miguel: precisa é de livrar-se deles. Isto requer um sistema mais democrático, justo e funcional do que as partidocracias em vigor no Ocidente, na prática feudos de oligarcas, multinacionais e ‘mercados’ que controlam governos e saqueiam países.

    O maior obstáculo a essa mudança não será o patético Maduro ou sequer o gangster Putin, mas sim a plutocracia dominante, sobretudo americana, que convive lindamente com ditadores.

    E a wokice é realmente uma distracção, mas não me parece que seja dos nossos valores, até porque estes sempre foram platitudes tão bonitas quão hipócritas; é uma distracção da mudança necessária e das forças que a impedem. Enquanto falamos de piadolas, de racismo, de ‘transfobia’ ou ‘islamofobia’ não falamos da falência do capitalismo, da riqueza absurda e da desigualdade obscena.

  20. o mundo precisa de pessoas que não queiram lideres , e de uma organização politico territorial diferente , de `escala humana e não do Poder , tipo municipalismo.

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