Nuno Melo é falado para a liderança do CDS. Toda a sua notoriedade se deve à linguagem desbragada, regateira, com que costuma apresentar-se a debate. Melo está na política como um adolescente reguila. Falta-lhe em substância o que transborda em “repontice”. Não se atrapalha com incorreções e mentiras, quando lhe são apontadas: redobra as invetivas e tenta não deixar falar ninguém, técnica que também observamos em Paulo Rangel, embora o aspeto pesado e antigo deste não o favoreça tanto aos olhos do público. Facilmente sai ao Melo um chorrilho de acusações que fazem um vistão. O “malvado” socialista do momento pode contar com a agressividade deste verdadeiro «cão de caça», treinado quase exclusivamente para o emporcalhar e emporcalhar o espaço público com isso. Terá este homem perfil para liderar o CDS? Se o objetivo for tornar o partido ainda mais populista, indigente e incompreensível, dados os seus fundadores, tem, tem todo o perfil e possivelmente angaria algumas simpatias entre os toscos deste país. Ao mesmo tempo, tudo poderá descambar facilmente para a galhofa e a irresponsabilidade, pois Nuno Melo é um puto. Não é que Paulo Portas fosse exemplo de coerência e seriedade. Não foi, mas era bom ator. Com Nuno Melo na liderança, se algum dos militantes o quiser lá ver, pode o partido preparar-se para a brincadeira. É difícil levar esta criatura a sério. Mas eles lá saberão. Conviria também saberem o que anda o Nuno a fazer de útil no Parlamento Europeu.
Pois bem, este caraMelo escreve hoje no JN um texto a elogiar Paulo Portas. Era previsível. Faz parte do protocolo. Simplesmente, o texto é de tal maneira telegramático e insentido e, sobretudo, escrito num português tão deficiente que mais valia estar quieto. Pode ser bem um retrato do que Nuno Melo é, pelo menos na política. Alguns excertos:
“Ironicamente, deixa a liderança quando contados os votos das legislativas de 4 de outubro vencera.”
“Foi o presidente que desde o XVI em Braga, no final dos anos 90, regenerou e renovou o partido, levando a par os grandes protagonistas dos tempos passados.”
“[…]vitórias que lhe levaram a marca, o esforço e a crença.”
E esta pérola, não só só de português, como de análise:
“Decidiu parar quando seria mais fácil continuar. Ao contrário do que quis quando era mais difícil e quando tanto de jogava. Há anos em Lisboa disse “Eu fico”.”
Vencera? Era mais fácil continuar? A sério?? E a que propósito o «Eu fico» é seguido de ponto final, parágrafo??
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Desejo a todos os nossos leitores e comentadores uma boa passagem de ano e um ano de 2016 melhor do que o que hoje termina. Continuarão a ser muito bem vindos. Até para o ano, ou seja, até já!
As minhas desculpas pelo desvio. O que me chegou, precisa de ser conhecido e badalado
Comissão de honra e mandatários | Henrique Neto – Por uma nova república
http://www.henriquenetopresidente2016.pt/comissao-de-honra-e-mandatarios
Escreve com as quarto patas ao mesmo tempo. Uma complete besta.
coisas boas. muitas. e tu também és muito bem vinda, Penélope. dá-lhes! :-)
Não me apetece terminar 2015 referindo um manhoso velho e mal educado a fingir de teen.
Bom 2016.
Até logo.
com o melo aos comandos do cidiéssepipi desaparecem do mapa em dois anos. a paulette tem ambições presidênciais e precisa da geringonça a funceminar até às próximas legislativas para ter hipóteses de ser o candidato da direita, depois fundem-se. haja quem pague fatos às riscas e subsidie botões de punho do entretanto gestor da fortuna da família.
Uma hipótese é o texto ter sido escrito noutro idioma e adaptado depois de traduzido por um “tradutor automático”. Se não foi, parece !
Por falar em cidiessepipi o Nuno Melro disse que estava a restaurar um pópó, um Land-Rover, o ex-patrão irrevogável resformou o País em modalidade land-rouba ( incluindo as pensões das viúvas) .
Sem dúvida, um partido de gentleman-farmer’s .