Um palco/altar de diamantes. Assunto por excelência para o Marcelo comentar. Vou estar atenta:
O altar-palco onde o papa irá celebrar uma missa este Verão vai custar mais de 4.2 milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa (a nós, portanto) e não há ingressos nesse evento (de católicos) que o paguem, nem contribuições de empresários católicos. Ao mesmo tempo, lembramo-nos de como o Presidente da República ficou ufano com a realização da chamada Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, que obrigaria a gastar milhões. Agora, só com o palco é que nunca imaginaríamos.
Mais adiante na notícia dizem que o palco ficará para a cidade. Mesmo assim, um novo palco que ninguém pediu por 4.2 milhões? E por ajuste directo? Onde anda a PJ quando é precisa?
Saberão aquelas pessoas que lá irão estar que não vão para céu nenhum quando morrerem a não ser o dos pardais?
enquanto isso , uma idosa e o filho vivem numa tenda na praia , porque os 500 euros de reforma e o rsi do filho não dão para uma habitação condigna.
bonito.
Um post interessante de
Carlos Esperança (no Facebook, hoje
M. – O PR (4) O PIRÓMANO
– Não contem os leitores que defenda os desacertos do Governo e os erros nas escolhas de António Costa, notável a defender os interesses de Portugal em Bruxelas e errático nos convites de alguns membros do Governo, mas não contem comigo para fazer coro com a central de intoxicação da direita e com o líder da oposição sediado em Belém.
Hoje, na RTP-1, M. apareceu três vezes nos primeiros doze minutos para surgir aos 32 na peça que assinalava os 7 anos de PR e em que o comentador de serviço se esforçou a defender que M. tinha sido um aliado dos Governos e, agora, só agora, se distanciara do PM a quem exigia que aplicasse aos membros do atual Governo o questionário que não existiu quando os convidou.
Esqueceu-se o comentador de turno dos ministros que, sem qualquer legitimidade, M. demitiu em público, da brutalidade com que incinerou na televisão Constança Urbano, a MAI, quando ardia tudo à volta de Pedrógão. A crueldade que obrigou a demitir a titular do ministério que tutelava o combate aos incêndios, e as missas em Pedrógão com uma agitadora do CDS, continuaram a debilitar o Governo e ficaram como marca do carácter deste PR.
Hoje, numa das aparições acima referidas, sem coragem para demitir o Governo, ainda sem Moedas para o mealheiro das suas ambições, deitou água no incêndio que ateou, e foi o primeiro bombeiro a chegar ao fogo, mas deixou lenha para o reacender quando se livrar de Montenegro e tiver este Governo de rastos.
Fica a pairar a falta de submissão dos governantes em funções ao exótico questionário a que M. não se submete e que poderia levar à demissão de quem não aceita responder ao que não lhe foi exigido em tempo próprio pelo PM.
Ninguém pergunta se há ministérios a funcionar bem, se o Governo tem governado mal ou se há propostas alternativas das oposições para uma melhor governação. Não basta a criação de suspeitas, acusações, algumas legítimas, e a criação de um medo coletivo dos que se esforçam por ter o País a funcionar.
Hoje nem sequer foi referida a notícia de ontem, o segundo maior excedente do 3.º trimestre de 2022, da UE nas contas públicas foi de Portugal, com 1,2% de superavit, a contrastar com o défice de cerca de 3% da zona euro e da UE.
O medo e a desconfiança são ótimos a alimentar os saudosos da ditadura, e a agenda de M. é perigosa e ele demasiado sábio para passar o ónus da sua contribuição para o clima insuportável que se vive.
M., há 7 anos, substituiu em Belém o homem cujos Governos tiveram as mais íntimas ligações pessoais, até de negócios nebulosos, com as trágicas administrações do BPN, BPP, BES e Banif. Logo nos primeiros dias, anunciou uma auditoria às contas da PR. Perguntado, depois, pelos resultados da referida auditoria, disse aos jornalistas com que já se fazia acompanhar, que a auditoria era para exclusivo conhecimento de Belém. E os jornalistas não mais o confrontaram com mudança de rumo e a opacidade da decisão.
O pirómano lança os fogos, mas só atiça os que lhe convêm. É um problema de carácter. –
!ai! que riso isso do céu dos pardais. e se eu cochichasse com os pardais de lisboa, e com as gaivotas também, pois claro, as gaivotas hão-de dar com mais força, para do palco do seu céu fazerem flatos de caganeira em queda livre para abençoar a tal missa milionária? eu acho que seria um rico ajuste directo de deus perante a pouca vergonha desses pestilentos
porque os 500 euros da reforma e o RSI do filho não chegam para uma moradia digna. enquanto isso, uma senhora idosa e seu filho moram em uma barraca na praia
a igreja é engraçada. encobrem casos de pedofilia às paletes , mas quando um padre pede a dispensa do sacerdócio por andar às cambalhotas com um moço , que consentiu e até veio desmentir a versão eclesiástica , fazem um brutal escândalo e chama-lhe abusador… hipócritas. e topa-se à légua a intenção. a fazerem-se de muito sérios , com um caso que nada tem a ver com abusos.