O Super-Mário quebra a barreira do tempo!

Fantástico: ainda antes de ter acabado o debate, já a claque de Soares exarava uma “Impressão imediata de final do debate”. Muito menos fantástico: eu (e meio mundo, calculo) consegui adivinhar o que eles iam dizer. Que “enquanto Mário Soares não chegar a estes debates”, eles vão ser bué “convencionais”. Pois, pois.

7 thoughts on “O Super-Mário quebra a barreira do tempo!”

  1. Passei por aqui para ver como isto era e afinal não noto grande diferença em relação a antes.
    Talvez não saibas ou já te tenhas esquecido, mas esclareçamos os leitores. Se nada for alterado um post aparece com a hora a que é escrito, e não a a que é publicado. Presumivelmente o teu antigo colega de blogue MacDonald decidiu às 21:29 que ia escrever aquele post, deu-lhe o título e escreveu o texto depois. Nada que justifique este alarido todo. Mas já sabemo que, para ti, contra o Soares vale tudo. Assim se vê quem são os candidatos incómodos! Se queres chatear o Soares, porém, vais ter de te incomodar mais.
    Já agora, o que me dizes do candidato para quem trabalhas, que garante que, se passar à segunda volta, conta com o apoio do Soares? Será que, assim, ainda conta com o teu apoio? Ele está objectivamente a usar o Soares para a sua campanha. Não usa o Jerónimo (obviamente) e nem o Alegre (não é parvo). Giro era se ele te encomendasse um cartaz com esses dizeres: “Soares vota em mim na segunda volta”! Esperemos para ver, mas acho que já faltou mais.

  2. Asneirita: o que fica afixado é a hora da primeira vez que se guarda o post. Não é quando se escreve.
    Mas mesmo que fosse esse o caso, continuo a estar com a razão: o título, que segundo a tua bondosa hipótese foi a primeira coisa a ser escrita, reza: “Impressão imediata de final do debate”. E a graça maior que acho a este texto é mesmo a antevisão da animação que vai tomar conta dos debates mal chegue Soares. Patético.
    Incomodar o Soares? Ganda maluco: não tens grande noção da realidade disto dos blogues, pois não?
    Quanto a isso dos cartazes, recomendo-te um sofá bem confortável para abrigar a tua espera.
    Mas volta sempre, que tens graça.

  3. Não sou soarista, mas sou amigo do João Macdonald e não acho tão estranho assim o post dele. Também penso que até um emplastro – qualquer que ele seja: mesmo o Jerónimo em silêncio – animará mais “os debates” que aquele espectáculo morno de conveniências evidentes, entre Cavaco e Alegre.

  4. Nuno,
    Vamos então ficar à espera dos fulminantes e inesperados golpes de asa de Soares nos debates… mas sentaditos.

  5. TRIPAS À MODA DO PORTO
    Confecção:
    Lavam-se as tripas muito bem e esfregam-se com sal e limão. Cozem-se em água e sal. Limpa-se a mão de vitela e coze-se.
    Noutro recipiente cozem-se as restantes carnes e o frango. Estas carnes tiram-se à medida que vão cozendo.
    Coze-se o feijão já demolhado com as cenouras às rodelas e uma cebola aos gomos.
    Pica-se uma cebola e estala-se uma colher de banha. Juntam-se todas as carnes, cortadas em bocados (incluindo as tripas, o frango, enchidos, etc. ). Deixa-se apurar um pouco e introduz-se o feijão. Tempera-se com sal, pimenta preta moída na altura, o louro e a salsa. Deixa-se apurar bem.
    Retira-se a salsa e serve-se em terrina de barro ou louça, polvilhados com cominhos, salsa picada e acompanhado com arroz branco seco.

    Origem: A este prato devem os Portuenses o epíteto de “Tripeiros” de que muito se orgulham e que é como que o testemunho da sua conhecida generosidade. Dizem uns que esta receita data de 1384 e que se deve ao facto de os Portuenses terem enviado toda a carne para a frota que, chefiada por Rui Pereira, veio em auxílio de Lisboa, cercada por D. João I de Castela. Outros atribuem o facto, uma vez mais à generosidade dos “Tripeiros” que aquando da expedição de Ceuta em circunstâncias muito semelhantes, ficaram reduzidos a comer apenas as miudezas da carne.

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