Pegou a moda, aliás justificada, de chamar “pide bom” a Paulo Portas e “pides maus” aos restantes membros do governo, com destaque para Gaspar e Coelho. Ontem, Vasco Lourenço e Jerónimo de Sousa usaram em declarações públicas essas velhas metáforas alusivas ao Estado Novo, que eram até agora expressões de uso preferencial na blogosfera e pelas mesas dos cafés.
Na sua arenga registada pela TV, Jerónimo apelidou também Portas de “Paulinho das feiras”, uma alcunha algo estafada, mas que ganha novo lustre com a sua utilização mediática pelo secretário-geral do PCP. A partir de agora, contudo, é legítimo que Portas lhe pague da mesma moeda, tratando-o por “Jojó da Ferrugem”, “Pires Coxo” e outras amabilidades que a veia democrata cristã decerto lhe inspirará.
Dadas as actuais circunstâncias nacionais, e na antevisão de um crescente surto de descontentamento verbal, penso que os políticos da oposição irão diversificar tais apodos e torná-los mais expressivos. A Bíblia, por exemplo, é uma mina de nomes sugestivos com que se poderá zurzir os responsáveis pela governança: Herodes ficaria bem a Gaspar, Pilatos é o Cavaco chapado, Caifás não destoaria em Coelho. Os debates no Parlamento muito terão a ganhar em colorido e potencial evangelizador.
Com efeito, o Pilatos de Belém foi o percursor da evangelização pela fé, há dias atrás,
ao regozijar-se com o fecho da sétima avaliação da troika fez referência a Fátima!
Ao seguir por esse tipo de intervenções os “políticos” continuam a fugir aos verdadei-
ros problemas que afligem os portugueses … tão pouco é compensador o sorriso que,
eventualmente, possam despertar nas vítimas da sua inoperância!!!
Isto só lá vai com outro 26 de Abril.
Correr com estes políticos e manadá-los para porto santo é a solução!
Situação e contras é tudo farnha do mesmo saco, estão ao meu nível!
paulo portas deixou as feiras,para passar a ser o “paulinho dos aeroportos”
Pois por se pensar que é tudo farinha do mesmo saco é que agora os reformados, trabalhadores do estado e portugueses em geral vão comer o pão que o diabo amassou.
A direita salazarenta não teve dúvidas : este governo é o deles e é neles que apostarão até morrer.
Se a direita consegue distinguir, porque não consegue o povo?
Neste Governo, como no passado, não há “pides bons”. Há, e havia, gajos que que se fazem passar por “pides bons”.