O jornal Público e a Cinemateca estão a vender os noticiários filmados da propaganda salazarista a 4,95 euros por DVD. O Jornal Português (1938-1951) era uma pastilha mensal de 10 minutos de “actualidades” que tinha de se gramar nas salas de cinema antes da projecção do filme em cartaz ‒ um bom motivo para se chegar atrasado. A Cinemateca, que é do Estado, preparou e embalou esse material “incontornável” da história de Portugal para o diário do costume o distribuir pagantibus em cinco volumes. Ficam muito bem na estante e podem ser passados para a família na noite de Natal. É o presépio do Estado Novo, com Salazar, Carmona e Cerejeira nos principais papéis.
Em Espanha, o No-Do (1943-1976), que foi o equivalente noticiário filmado sob o regime franquista, está gratuita e integralmente acessível online para todo o mundo, graças à RTVE, a rádio e televisão pública espanhola. Apesar de ser uma “sociedade mercantil”, a RTVE oferece gratuitamente o seu material de arquivo. Outra visão, outra mentalidade…
Num mesmo registo, o Governo Regional da Galiza gastou quarenta e tal milhoes de euros e disponibilizou grátis o equipamento para a recepção da TDT, e cerca de quarenta canais .
Veja-se aqui a comparação entre a TDT da Galiza e a portuguesa, nos idos de 2011
http://tdt-portugal.blogspot.pt/2011/07/tdt-portuguesa-espanhola-galicia.html
Na Madeira é assim :
http://tdt-portugal.blogspot.pt/2011/09/tdt-madeira-televisao-digital-terrestre.html
O que é bom sai caro, mas quase 5 € é aproveitamento oportunista.
Eles sabem que mal se mencione o nome do meu ídolo de Santa Comba e a sua época, é venda imediata, todos aproveitam para fazer dinheiro.
Não havia comboios parados em dia de Natal. nos anos de Salazar e eramos pobres, mas independentes e o que tínhamos era nosso.
Desde o burro e a carroça, as estradas e os aviões eram nossos não deviamos nada a ninguém.
Os pedreiros emigravam, mas não formavamos engenheiros para fornecer aos ingleses e alemães para varrerem ruas.
Tas enganado ó palerma anónimo o credor como sempre era o povo que pagava com miséria e analfabetismo recorde essa falsa utopia. O que tínhamos era fascismo, ignorância, perseguição política, tortura, assassinatos e uma economia igual á da Albania. Os juros dessa merda ainda os estamos a pagar 40 anos depois. O cemitério está cheio de saudosistas como tu.
anonimo e companhia,és mesmo burro.quantos anos tens meu filho para dizeres essas barbaridades? pelos vistos é bom ser pobre, por que não se deve nada a ninguem. se os belmiros deste pais /pensassem como tu/ comias merda ao almoço/ e à noite levavas no cú.
Ó fifi, não sei se és ele ou ela, estás contente agora que levas no cu à noite e de dia e à hora do meio dia.
O pior é que gostas, e está aprovado no parlamento “levar nas bimbas”
Ó palerma alcoólico, era o povo o credor, agora os credores são a Alemanha e Bruxelas e esses não perdoam.
ò anónimus, marca consulta que eu extraio-te a pedra.
https://valentinagurarie.wordpress.com/tag/hieronymus-bosch/
com este link é directo ao assumpto
https://valentinagurarie.files.wordpress.com/2014/09/bosch.jpg
Pobrezinhos mas muito asseadinhos…
Santa ignorancia que continua a prevalecer nestas cabeças velhas e sujas , hoje com um conforto que outrora
não conheceram mas pelo qual não se conseguem sentir gratos.
O 25 de Abril foi de facto pérolas a porcos para muito reaça que por ai insiste em andar.
Ó reaça, bom, essa trampa ? Eu não queria isso nem de borla !
Ó anónimo :
Não havia comboios parados ?
Como designa comboios inexistentes ou em falta . Olhe, eu equipáro-os a ” parados ” .
Os que andavam mal se mexiam !
Sabe quanto tempo demorava um recruta nos idos de setenta a ir e vir de comboio do quartel das Caldas da Raínha até altas terras transmontanas ?
Pobres e independentes ?
Independentes de quê ? Só pode ser das “tentações, ilusões, e malefícios ” da riqueza, né ?
O que tinhamos era nosso ?
O que é que nós tinhamos ?
Uma mão cheia de pouco ou nada .
Do nada, tira-se o quê ?
Muito ?
Vá estudar matemática e física !
O burro e a carroça eram nossos .
Os outros, tinham cavalos e viaturas automóveis em fartura .
As estradas eram nossas .
Os outros tinham auto-estradas .
Os aviões eram nossos, sem dúvida, muito em especial o obsoleto Dakota DC-9 que fazia parte da frota das Linhas Aéreas da India . Era peça única !
Não devíamos nada a ninguém ?
Ainda há pouco tempo foi noticiado que se acabou de pagar uma dívida de um empréstimo contraído no tempo do Fontes Pereira de Melo .
Não devíamos nada, só se for em ignorância e estupidez natural .
Os pedreiros ( como dizia o emigrante, cá pedreiro, lá maçon ) emigravam e não formávamos engenheiros para fornecer aos ingleses e alemaes ?
E quantos engenheiros se formavam nesse tempo ?
E o fifi a toda a hora ?
Então e não sabe que qualquer português é enrabado com impostos desde que nasce até que morre ?
Impostos, taxas e emolumentos, desde certidões de nascimentos, até taxas e impostos com as despesas de funeral, mesmo que seja ” cromado ” e reduzido a cinzas .
Até a transmissão para descendentes de campas e jazigos paga imposto .
E isto é desde sempre .
Vá informar-se melhor !
Ó Gato vadio, a merda não esteve no 25 de Abril, esse foi porreiro, a merda esteve no 26 de Abril.
Continua-se a confundir o 25 de Abril, que ainda foi feito no Estado Novo, com o 26 de Abril, esse sim a falta de vergonha e de respeito pelo povo e pelo país.
E o bicente se tinha pressa para ir das Caldas a Trás dos montes deve ser daqueles que continua a ser infeliz por não ter o TGV para demorar menos 15 minutos de Lisboa ao Porto.
Ceguinho!
Ó jerónimo, como já chegas-te a Marte, manda uma selfi prá gente.
ò anóni-mo, chegás-te-ze lá primeiro. se quiseres mando-te um pau de selfie para fazeres introspecção colonoscópica.
vicente de souza,ouve lá antigaamente não havia impostos? havia menos,porque não havia nada para nos cobrar,tal era a miseria.
Antigamente havia impostos e foi isso mesmo que eu disse no exemplo das transmissões por herança de jazigos de familia ou lugares de campa, que estavam sujeitos a imposto sucessório.
E quem comprava jazigos ou lugares de campa em leilão ( geralmente, abandonados pelos anteriores proprietários ) pagava imposto de sisa .
É certo que os impostos não eram muitíssimo elevados. Por exemplo, de rendimentos do trabalho, pagava-se imposto profissional, que era progressivo e tinha muitíssimos escalões . O imposto de transacções, esse era 10 % , geralmente de valor igual ao desconto feito pelo vendedor . Foi depois abolido e substituído pelo IVA .
Pagava-se pouco porque Salazar tinha horror ao Estado Social e como tal, não eram necessários grandes impostos sobre a generalidade da população para financiar uma coisa ou um sistema que ele não queria .
Só tinha direito a reforma quem descontava para as várias caixas de previdência .
Os outros, tinham uma vida de trabalho, por vezes muito dura, e na velhice, nada .
Havia extravagâncias tais como os advogados terem direito a reforma mas quem descontava por eles, eram os clientes. O desconto vinha incluído na conta dos honorários do causídico .
Aliás, uma anormalidade que ainda hoje perdura, apenas tendo mudado os figurões, agora os jogadores de futebol profissional também têm direito a reforma ( como se dela precisassem ) mas quem suporta os descontos que deveriam ser feitos por eles, é a propria Segurança Social, ou seja, todos aqueles que efectivamente descontam ou que pagam impostos qye depois são transferidos para aquela instituição.
E creio que os angariadores de seguros ou mediadores também usufruem dessa treta .
Em suma, não se pagava realmente muito mas isso era de carácter geral, e, injusto, pois que existiam altíssimos rendimentos e fortunas fabulosas, que poderiam e deveriam pagar mais impostos, e isso não sucedia .
Já para o fim do regime, assistia-se a uma coisa odiosa que era o financiamento encapotado do esforço da guerra colonial .
Nunca consegui apurar com certeza absoluta se as verbas destinadas à alimentação dos militares já não eram suficientes, ou se existia prática generalizada de desvio de verbas e/ou de roubo de generos alimenticios, provavelmente seria uma combinação de ambas as coisas, sei que durante os três meses de recruta nas Caldas da Rainha, comi sempre, uma coisa que era suposto ser jardineira e que eu classifico como uma aguadilha com dois ou três pedaços de batata a boiar e fragmentos de bocados de carne e muitos ossos descarnados . Eu chamava aquilo, ” estilhaços de frango ” .
Caso não levasse ( eu e todos os demais ) um saco grande e bem abastecido de comida para toda a semana, tinha passado fome negra .
Ora o que era isto, se não um financiamento dos custos da guerra colonial ?
Também, tinhamos que ter o cabelo devidamente cortado, a barba bem feita, e as botas engraxadas . Porém, o estado de então , nem um centavo dava para as lâminas de barbear ou para a graxa. E no quartel não havia barbeiro .
Isto, pelo menos três meses, o tempo da recruta .
Uma diferença importante entre o antes e o agora, é que nesse tempo, havia muita camaradagem e amizade entre as pessoas, uma espécie de solidariedade e simpatia mútua perante o infortúnio, coisa que com o califa de Al-Xelique, oriundo do Al-Gharb, acabou, porque o magrelo, introduziu o STAATUUUS, a competição, a competitvidade, e o sucesso a todo o custo, nem que isso implique espezinhar o próximo.
vicente,roubos de dinheiro destinados à alimentação havia em todo o lado.os soldados era os que mais sofriam.os sargentos e oficiais,como eram menos,não se notava a golpada na alimentação.este lugar normalmente entregue a milicianos era muitos disputados pelos sargentos xicos (do quadro permanente).olhe como se processava o roubo na gasolina.ia a viatura à bomba e abastecia 50 litros.no livrinho apontavam 60.chegava aos 4000,( no papel) vinham de luanda abastecer.metiam 3000no deposito e ele ficava cheio.os mil que sobraram eram vendidos ao homem da viatura por metade do preço. a “guerra” para muita gente foi uma mina .
Parece que há para aqui gente que não fugiu à guerra do Ultramar.
Não atraiçoou o meu ídolo nem o país.
tive vontade de fugir,mas não tive dinheiro nem coragem para o fazer. reaça,eu queria que o teu idolo se fodesse.
Ò fifi, se tens ido para a França de assalto, paras obras, não ias mandar as remessas?
Olha que era um gesto que o meu ídolo muito apreciava.
Pequena contribuição para o esclarecimento como a partir de Outubro/
Novembro de 1967/8, foram financiadas as despesas com a guerra colo-
nial, basta consultar DN da altura, por despacho governamental foram
transferidos 18 milhões de contos dos fundos das Caixas de Previdência
mais tarde Segurança Social ou seja, dos descontos dos trabalhadores
para as pensões e desemprego! Com a alegação de se destinarem a fazer
face a despesas extraordinárias de defesa !
Na gasolina, o golpe estava nos bidons que, em vez dos 200 litros só tra-
ziam 170, e eram despejados nos depósitos das companhias a conferência
era muito simples, 10 bidons correspondiam a 2000 litros … depois a eva-
poração e pequenas fugas compensavam a diferênça ! O fornecedor paga-
va a falta em escudos da metrópole!
Na alimentação houve, na unidade onde estive, umas tentativas de subtrair
o bacalhau e dar arroz de espinhas, deu levantamento de rancho, houve
umas punições e, acabaram os tais golpes porque os milicianos estavam
com os soldados e, o comando foi justo e atento!!!
madeira,onde esteve o problema podia ser dos bidons.onde estive,o quartel tinha um bomba normal, ou seja com tanque.esse tanque era cheio por um camião cisterna . quanto à alimentação como sabe há varios tipos de carne.com a conivência do talhante, o preço da carne era mais caro na factura a pagar.quando matavamos uma pacaça, quem beneficiava com essa carne? era o estado ou o responsável desonesto que a tinha à sua disposiçao de borla? nota: estes lugares a cargo de milicianos,eram muito requisitados pelos sargentos (xicos).em 1972 foi detectado em sa´da bandeira um desfalque de 200mil contos.estes valores foram subtraidos ao longos de anos.quem vinha substituir o militar que regressava a portugal, era industriado para continuar com o esquema.termino dizendo que eu tambem estava com os soldados,mas não posso dizer que todos os colegas furrieis e alferes e pessoal do quadro que estiveram na guerra eram todos sérios.
Sá da Bandeira, Lubango, porra que saudades.
Mas que maravilha de terra.
Dizem que aquilo ficou uma guerra danada com carros de combate e aviões bombardeiros.
Enfim!