Um outro olhar sobre a diabetes tipo II
A vida é um mistério, não é um negócio. No dia 11 de Novembro de 1992 a APDP pela sua dietista Rosalina David emitiu-me um programa alimentar com indicação de 7 refeições por dia entre as 8 e as 24 horas. O sinal de alarme foi a doença da minha mãe que viria a falecer em 13 de Abril de 1995 mas, como a diabetes não dói, lá fui fingindo que não era nada comigo. Um dia fui entrevistar o Dr. Estevão Pape sobre as Associações Protectoras de Diabéticos no Ribatejo. Corria o ano de 1999 e fiquei logo ali a saber que tinha mais esse problema. Em 23 de Julho de 2006 nasceu no Hospital Universitário de Londres o meu neto Tomás. Passei a ter outras responsabilidades, a minha vida mudou porque passei a tomar mais a sério essa doença que não dói. Os netos, talvez mais do que os filhos, são os nossos juízes implacáveis. Com eles não pode haver fugas à lógica, nem mentiras, nem desvios palavrosos. Hoje sou avô de três netos (Tomás, Lucas, Pedro) e sócio nº 23866 da APDP desde 14-10-2010 onde tenho sido tratado com toda a competência e toda a simpatia. O ponto alto desta ligação foi o dia 9-9-2011 quase todo ele passado no palacete da APDP na Rua do Sol ao Rato nº 11 num seminário sob a direcção de Catarina Andrade. Ao longo das seis horas do curso ficou bem claro que há três factores a ajudarem ao desenvolvimento da diabetes tipo II: falta de actividade física, excesso de peso e recusa de uma alimentação saudável. Pelo meio tivemos um passeio pelo Jardim da Estrela em marcha activa tendo como locomotiva a professora Catarina. Ninguém pisou ovos e assim merecemos o almoço que para mim foi uma posta de peixe grelhado com batatas e dois copos de vinho branco fresco da Adega de Santo Isidro de Pegões. Valeu a pena. A vida é mistério, não é um negócio. Se fosse um negócio os ricos compravam a saúde.
José do Carmo Francisco sócio 23866 da APDP
Dois copos de vinho branco, dois ?!
As suas melhoras, poeta.
Jnascimento
:-) vês, quem manda na diabetes são os donos dela. :-) mas fiquei curiosa: que tipo de peixe se fez posta para grelhar?
Foram dois copos pequenos amigo Joaquim. Foi salmão o peixe, Sinhã. Com aquele enquadramento foi tudo muito certinho.
quanto é que pagas de cotas e quanto custou o almoço? na minha zona faz-se fila para atendimento no centro de saúde às 5 da matina e o palcete tem telhado de lusatite.
olha pra ele todo diabético com publicação da ficha de inscrição. se fosse um chip na matrícula era devassa da vida intíma do citroen e dos passeios clandestinos com a hoover.
o cromo foi entrevistar o papa e apanhou diabetes, riscos de infecção que os jornalistas correm no exercício da profissão. devias ter vergonha com o que escreves e com as figuras que fazes, mas deves estar convencido que os artistas são assim e que o ridículo faz parte do cenário.
E a figura que tu fazes, de alcoviteiro rasteiro, de quem está sempre pronto a cortar na casaca da vizinhança e a inventar histórias sobre os outros?
Não tens pena de ser tão merdoso?
oh da benedita! não publicas radiografias? ou tás mais virado prá ressonância?
Ó da “merdaleja”, e se enfiasses a cabeça na sanita da tasca do Alfredo, sempre recheada de aperitivos a teu gosto?
oh everthis! recheada é santola que tens em cima dos ombros.
Caro JCF, faz-me espécie a parvoíce de comentários aqui postados, sobre um texto sincero e bem escrito. Por outro lado, não percebo porque responde ao número de copos de vinho e de peixe grelhado. Um blogue é um blogue, não é um mundo paralelo. Uma coisa é gozar e ter humor, outra é ser troll. Duas coisas distintas para quem se consegue distinguir dos outros. E por outro lado, o atestado sobre a qualidade do trabalho da APDP que aqui apresenta, parece-me ser motivo de orgulho e não se sarcasmo: a isto chama-se aplicação correta de dinheiros na saúde. Ontem dizia uma diabética na TV que o que mais interferia com a sua qualidade de vida, era o facto de as pessoas acharem os diabéticos uns “coitadinhos” e comportarem-se como tal. Pois eu vejo as coisas de forma diferente: o facto de as pessoas se acharem uma grande m***a, só faz delas isso mesmo. E quem faz as coisas avançar, Francisco, é quem reconhece os avanços. Obrigado pelo seu texto limpo e sincero. Precisamos de gente assim a falar de saúde.
Meu Caro Charles (não sapataria) eu respondi porque conheço (mesmo!) o Joaquim Nascimento e a Sinhã. Outro dia almocei com o Joaquim e troco «mails» com a Sinhã. O registo foi irónico e a resposta também. A propósito de vinho de Pegões: conheço bem a pomada pois vivi no Montijo entre 1957 e 1961 e sei que os terrenos de sílica ajudam a fazer excelentes brancos.
Estou-me a rir do anónimo, à espera de vez, às 5 da matina, para entrar no palacete com telhado de lusalite.
– Trouxe a credencial, pergunta a menina, quando vê aquela cara estremunhada?
Jnascimento
então foi bem escolhido, Zézinho, o salmão. a astaxantina, pigmento vermelho que dá a cor-de-rosa avermelhada ao salmão, é um potente antioxidante do grupo dos carotenos – substância que confere ao salmão propriedades funcionais extensamente estudadas no mundo cientifico. pesquisa publicada no “journal of agricultural and food chemistry” sugere que o salmão evita a insuficiência renal, uma complicação frequente entre os portadores da diabete. :-)
“…conheço bem a pomada pois vivi no Montijo entre 1957 e 1961…”
começaste a enfrascar aos 8 anos de idade ou terá sido no berço com chucha molhada em aguardente, deve ter sido isso que te deu cabo do cerebro para agora te queixares de diabetes e escreveres essas merdas que ninguém entende, mas que nos fazem desconfiar das lesões.
Não uses o plural ó bandido! Quando escreves «nos fazem desconfiar» estás apenas a pensar nos travestis que por aqui semeias…
ah pois! já me esquecia, o povo está contigo e o clube dos amigos da teta tamém. por mim podes publicar a lista de ips que essa porra gera por comentário, pois já não é a primeira vez que tu e a gerência da chafarica abanam com essa conversa, mas mostram nada.
@jcfrancisco, sobre a diabetes já aqui li, num post anterior, teu e respondi. Com boa vontade e no intuito de procurar resolver ou aliviar o teu problema. Leio os comentários dos teus “amigos”, de Amigos e amiguinhos e já percebi que tens aqui de tudo um pouco. Quando te indiquei o site onde SE CURAM a diabetes falava de estudos que fiz- não de experiências vividas, que fique claro. Uma coisa é aceitares o tratamento da diabetes e outra é procurares a cura. No primeiro caso vieram esta semana aqui a Lisboa mais de 18.000 médicos. Outra diferente é quem, sendo credível, apresenta resultados de cura. Mais: para alivio há algumas “pérolas naturais” que sem interferirem com a medicação que fazes te podem aliviar muito. Acredita e não brinco porque com a saúde acho que não deveríamos fazê-lo – mas isso sou eu..
NOTA: Caso queiras mais informações dá sinal que haveremos de encontrar como mo fazer.
Os erros do texto ficam para pasto dos corretores do costume
oh xico! és tão precocegas que até faz comichão, aos 8 anos de idade já eras enólogo dos monges diabetanos de pegões, és mesmo tontijo.
…
Obrigado Zé Maria mas estou bem entregue à APDP. Não quero medicamentos ditos naturais, muito obrigado.
não resististes a isto:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/congresso-na-fil-rende-50-milhoes
e tiveste a brilhante ideia de fazer um mini-congresso onde pudesses brilhar com uns copos de pegões e arrotar umas postas de salomão, óbviamente pagas pelo contribuinte a bem do serviço nacional de saúde. na próxima sessão podem ir a cuba chupar cana e não se esqueçam de levar um padre na bagagem, sempre poupam o regresso no porão, o país agradece e o gaspar bate palmas.
O amigo jcfrancisco é que, se calhar, era capaz de me esclarecer uma questão que me anda atravessada desde há alguns anos visto parecer ser entendido em vinhos. Pelo menos no branco. Eu´pessoalmente, vou mais com o tintol. Ainda por cima viveu no Montijo que como diz é terra de vinhos. Eu quando ia ao Montijo cheirava-me mais a porcos. Mas quem sou eu para duvidar?
Então aqui vai a questão:
Estou metido num beco,
não chego ao resultado,
como é qu’a vinho seco
se todo ele é molhado?
Não sei se saberá responder. Não procure em enciclopédias tipo Wikipédia porque aí já eu fui. Talvez nalguma tasca que as há pelo Bairro Alto alguém saiba a resposta.Também se não souber não tem importância. É daquelas dúvidas que posso muito bem levar comigo para a cova. Não se mace…
Um pequeno lapso:
O 3º. verso é:
como é qu’há vinho seco
Claro, este há é do verbo haver. Coisas que acontecem.
Em poucas palavras eu diria: falta de gosto, de inspiração, de bom-senso. Qualquer dia temos no aspirina os teus valores do colesterol, da tiróide, da ureia, do cálcio, etc. Se fizesses a obordagem por uma via científica ou apenas médica, enfim, talvez fosse útil e tivesse interesse, Agora vires para aqui com o problema da tua diabetes, quantas refeicões tens por dia, que precisas de fazer exercício (o teu até hoje deve ter sido o da cadeira), realmente, não lembra a ninguém. Mas como tiveste o supremo cuidado de dizer maravilhas da médica e de colocares no final do texto o teu nome completo (coisa que não é costume|) seguido do número de sócio da APDP (para não haver engano e seres bem identificado, não fossem confundir-te com algum «trambolho» diabético), deve ser para teres ainda melhor atendimento. Adivinho que já apregoaste o suficiente lá na Associação sobre o teu lindo texto. Na próxima consulta és logo o primeiro a ser atendido e com a reverência que mereces. Pá, ó da Benedita, tu não dás ponto sem nó, pá!
Caro Adolfo. Estive no Congresso Mundial do Vinho no CCB e os maiores cientistas do Mundo estão de acordo: vinho é importante que seja bom, não tem a ver com a côr. Para mim é uma questão cultural; fui criado numa família que sempre fez bons vinhos brancos, prefiro sempre os brancos.
Pá, ainda por cima escreveste o teu nome a negrito, não fosse o caso de não verem bem. Depois não pias, como de costume. Atão e foste ao Congresso do Vinho e não foste ao Congresso da Diabetes??? Pois não, comer e beber (à borla, de preferência!) é contigo! Mas olha que ficaste muito mal na fotografia lá de cima… És sempre assim, ou tens dias?