Há sempre tempo para uma sombra em Veneza.
Hoje, como nos tempos em que havia touradas e as tabernas improvisadas se colocavam à sombra das igrejas com os barris de vinho cobertos por grandes panos molhados. O vinho sela os encontros, multiplica a alegria do quotidiano suspenso por um intervalo magnético de festa. Surgem assim novas pontes, não de pedra mas de humana ligação, entre vozes e mãos, olhos e palavras. Tudo se liga no diálogo molhado pelo vinho e pela sombra.
Levo de Veneza uma ideia forte de encontros e de procura imediata de uma sombra. Onde a alegria acaba por se instalar no devagar nos minutos prolongados. Há sempre tempo para uma sombra em Veneza.
saudades, as tuas, de Veneza, ao sol. :-)
reparei agora que é a mesma foto do segundo. e penso que faz todo o sentido por se tratar de sombras.:-)
Vou fazer os possíveis por emendar. Deve ter sido lapso meu; a foto é outra.