Agora eu pouco sei das tuas rotinas
O chão do poema é deserto povoado
As nuvens são o aviso das neblinas
E este vento traz um frio antecipado
Há aqui uma luz azul intermitente
No carro da patrulha estacionado
A mensagem para ti está pendente
Ouves a confusão no prédio ao lado
Agora eu pouco sei das tuas rotinas
Ao fim da tarde, telemóvel desligado
O teu rosto desenhado nas cortinas
Mantém toda a frescura do passado
Quando ias entre a Estrela e a Graça
No eléctrico tão ronceiro à janela
A madrinha pedia as coisas da praça
À noite ias da Graça para a Estrela
Parabéns pelo poema, jcf. Gostei bastante.
esquisso nada: retrato.:-)
Porreiro Claudia – não posso dizer porreiro pá. Valeu a pena.