Com «Memória de Elefante» de 1979, António Lobo Antunes (n.1942) iniciou um percurso literário que veio conquistar (primeiro) e a consolidar (depois) muitos leitores fiéis, assíduos e apaixonados. Logo nos primeiros livros, este autor dá pouco relevo aos elementos habituais do romance (intriga, espaço, personagens) para «fazer avultar o tempo, que hesita entre a temporalidade humana e uma duração rítmica onde o silêncio é ainda intervalo, ou o dito da pausa, do escuro, do que se ignora» – como afirma Maria Alzira Seixo.
Seja no rinque da Soeiro Pereira Gomes, seja na guerra em Angola, seja no Hospital em Lisboa, há na paisagem de António Lobo Antunes um povoamento poético ligando de novo uma memória separada pelo tempo. A Estrada de Benfica foi até ao século XIX uma ribeira e há gravuras com um grupo de mulheres que lavam a roupa frente à igreja paroquial. É sempre de poesia que se trata quando uma personagem em «Explicação dos Pássaros» adverte: «As pessoas não gostam de histórias, de poesia, não gostam de romances sem escândalo, sem palavrões, sem sexo.» Ou quando o autor se quer fazer invisível: «Pertenço irremediavelmente à classe dos mansos refugiados em tábuas». Como quem diz: que o autor morra para que o poema viva.
António Lobo Antunes deixa-se envolver por palavras e expressões mais populares como deslarga-me, hádem, a gente gostamos ou não a perdoo. Há toda uma nuvem de ternura nessa incorporação como se as lavadeiras da ribeira onde hoje é a estrada de Benfica batessem à porta da escrita e do escritor a dizer que estão presentes e não querem morrer.
NB- Fiz parte do júri e alguns dos meus escolhidos coincidiram com a maioria: Vítor Silva Tavares, Maria do Rosário Pedreira, ManuelAalberto Valente, José Luís Peixoto, Guilhermina Gomes, Gonçalo M. Tavares, Francisco Vale, Francisco José Viegas e António Lobo Antunes. Amanhã publico o texto sobre José luís Peixoto.
és o maior, oh da benedita! que crimes é que o lobo antunes e o resto da malta cometeram para serem julgados pelo juiz social do tribunal de menores? na voita temos aqui um caso de pedófilia ou mesmo de roubo de chupas às criancinhas à porta das escolas que envolve o viegas da cultura. vou já telefonar à cabrita.
Cala-te, porcalhão!
oh da treta! escusavas de aplaudir o tijolo, insuflas-me o ego com essas declarações d’amor.
Ò da benedita, óplebeu! Toma lá, beste o mesmo fatinho, as cuecas num se bêem…
Eu era moço quando fui para Lisboa e tibe que abandonar
a minha terra natal
Era rapaz e saí da minha aldeia para enfrentar
A guerra da nossa capital
Desde garoto que sou muito baidoso e toda a bida
Fui teimoso a perseguir um ideal
De ser uma dia um homem realizado
com um nome respeitado no portal
Eh pá! Eu sou um homem feliz!
Eh pá! Consegui o que eu quis!
Olha!Estou na rebista Ler
Fui despedido do sportém
Chumbei na 3ª classe,
E fiz palabras cruzadas no diário de notícias
Olha o meu povo a loubare, a minha
cuesia em todo o meu país!
Eh pá! Eu sinto-me feliz!
Eh pá! Tenho tudo o que eu quis!
Olha! Olha a malta a cantar, a dançar
a minha cuesia em todo o meu país!
Já corri mundo, sempre fui bem recebido, estimado e
ajudado pelos nossos feirantes
Eu agradeço ao povo que me dá chupas e quero dar um abraço à
malta, aos almirantes e aos nascimentos
E mim mesmo, grande sacrificado,
sempre fui mal pago mas é esse o meu fado
E à mulher ao filhos e à família, desculpem a minha
ignorância, a todos muito obrigado
Eh pá! Eu sou um homem feliz!
Eh pá! Consegui o que eu quis!
ser conhecido em todo o país
Oube, até o cagalhão pára no caminho admirado com as tuas baboseiras…ó figurãoe, eua duraba apanhar-te numa deças cousas do juízo sucial. Na berdade, os gajos lá do burgo nesta altura já savem como é que tispreças, pá. Tu és um bácoro maldizento. Não conspurques o que ainda se bai tolerando, que saves tu de ajuizar no que quer que seja, nus interbalos ainda cmeças a falar da huver e do citrohein, puqre tudo gira á tua bolta, não é ó morcãoe?
Porcalhãoe éze tu, tensa cara de quem iscarras a qualquer momento, purulento
escrebes tanta trampa no teu post no qca respeita á interpretaçãoe que até fazes dó, chavalo. fogo, bendito xumbo na tua terceira claçe, quem te deixou continuar é qu edebia ter o cálcio bem pesado e não podia pensare. Tu personificas a ignorancia, meue, bai á carglasse e muda o espelho pá.
AVISO Á NAVEGAÇÃO
Rapazes da bidairada
Oiçam bem cum atenção
Todos temos o debere
De xatiare o Zeca Galhão
É o mais fuleiro do mundo
Pede a nossa atenção
Não podemos ser meigos com ele
Porque é o zeca galhão
Ele não é nada pra nós
E não me digam que não
Temos que o educar
Ele é o zeca galhão
Refrão:
E se o gajo nos arrelia
Com a sua merdesia,
Nós pimba, nós pimba
Ó da benedita
ó da bendita
tens o calcio tão pesado
tens de atá-lo com uma fita
Duas notas apenas: 1ª – és um palhaço; 2ª – eu não sou da Benedita!
oh xico! cadê os teus fãs? já não respondem aos sms comment mob, a bécula não pergunta o que é um rinque, o cimento anda entretido com as mamas do casal amigo que convidou para o algarve e o freakmund deslumbrado com as manifs dos presidentes de junta trocou-te pela tv guia
não és da benedita o tanas e o badanas! bota fotocópia da certidão de nascimento e já agora diploma da 4ª classe se queres convencer o pessoal. mantem-te calmo e toma as gotas que o macedo aumentou as taxas do inem.
“NB- Fiz parte do júri e alguns dos meus…”
Também eu cá sou jurado,
coisa que ninguém sabia,
o Lobo é maltratado,
só escrevo porcaria!
Eu cá do júri fiz parte
com muita sabedoria,
e com engenho e arte
vou mentindo a cada dia!
Era o que faltava ó ignatz, grande maluco! Então eu agora ia descer ao teu nível e provar que não nasci na Benedita? Era o que faltava!!! Tu é que terás que o provar se puderes, grande maluco! Quanto ao trambolho aqui de cima é mesmo taralhouco: compra e lê a Revista Ler antes de dizer qualquer coisa, ó animal!
Palhaço és tu, ó merdereiro. Ése da benedita xim, ca gente save, baie já labare a voca, seu enagarrafamento de palabras, olhe só pra analize que bocê faze da cousa!!! ejemplus:
«António Lobo Antunes (n.1942) iniciou um percurso literário que veio conquistar (primeiro) e a consolidar (depois) muitos leitores fiéis, assíduos e apaixonados».
Ò bécula, ninguém consolida antes de conquistar, pá, logo o teu «depois» é redundante, pá! Se o leitor é fiel, pá, é assíduo, ó cagamelo!
«Pertenço irremediavelmente à classe dos mansos refugiados em tábuas». Como quem diz: que o autor morra para que o poema viva. »
Ò pá, liga o cu a uma tomada, pá, pra beres a luz, carago. No contexto que falas, caramelo, a morte do sujeito poético acarreta a morte do poema, pá.Não há dissociação entre um e outro.
«António Lobo Antunes deixa-se envolver por palavras e expressões mais populares como deslarga-me, hádem, a gente gostamos ou não a perdoo. Há toda uma nuvem de ternura nessa incorporação como se as lavadeiras da ribeira onde hoje é a estrada de Benfica batessem à porta da escrita e do escritor a dizer que estão presentes e não querem morrer.»
Oube, és uma contradiçãoe, pá. Por um lado, vaticinas a morte do autor e depois mandas as personages ir ter com o gajo! Em espírito ou em pessoa física, pá?!
Repetes a localização da ribeira pá. Ora com um texto com o objetivo do teu, não tens de o fazer, pá, a escrita não é isso, ó caramelo!
«Logo nos primeiros livros, este autor dá pouco relevo aos elementos habituais do romance (intriga, espaço, personagens) para «fazer avultar o tempo, que hesita entre a temporalidade humana e uma duração rítmica onde o silêncio é ainda intervalo, ou o dito da pausa, do escuro, do que se ignora»
Ó pá, não há memória de elefante sem tempo, sem personagens, sem intriga, e se o autor desvalorizar a coisa,pá, sai trampa. Foste buscar umas palabritas aquie e alie e pimba, cumbinastes a cousa, pareceu-te bem.
Ò pá, cinge-te aos númaros, pá, aoze numaros, meue, que de letras nada saves.
Zarpa daquie, pá.tás cumbado e com canhãoe.
Diploma da 4º claçe JÁ.
Todos à rua, o bronco da benedita tem de prubare o que dize, passastes com distinçãom, debe lá estare é um suficiente e foie purque o teu abô Penas, o TORTO, deu um meio de trigo ao prufessore, e umas veterravas prá bianda do marrano.
Ehhe, rebista ler, rebista ler,
Toma lá pra tintreteres, só pra tie:
Os politicos votaram, o casamento gay
Nem todos estão de acordo com a aprovação da lei
O Zézinho paneleiro, casou com o Manel das Tricas
Convidaram a familia, amigos e os maricas.
Um casamento panasca, com muita animação,
os larilas beijavam-se numa grande confusão,
Depois da cerimónia, o cozinheiro falou
Com gestos de bichona, o menú apresentou.
Primeiro vaca, galo, ou assado de perú,
E como sobremesa, banana, pêssego.
bá, agora repete, e faze uma dissertaçõe contra o ôtore de apitócumvóio.
E se boltas a falare da maria judite e da luisa, atiro-te com o vacalhau, bais bere, códriheira, animal éz tue.
oh bronco da benedita! para desceres ao meu nível só com certidão de nascimento e diploma da 4ª. classe, sem isso nada feito, direito de admissão reservado. era o que faltava, ter de provar a falsidade das tretas que debitas, não deves tar bom da mioleira, se queres que a malta acredite tens de apresentar argumentos credíveis ou documentos autenticados oficialmente, até podes regar à vontade que só estás a desperdiçar água. só tens razão numa coisa, só uma ganda maluco é que te atura essa parvoeira toda sem te mandar prá da tia que o sol vai alto.
O Urbano Tavares Rodrigues disse na revista do Expresso, há umas semanas atrás, que as ultimas escritas de António Lobo Antunes pareciam uma masturbação.
Não concordo completamente com o velhote.
“taralhouco: compra e lê a Revista Ler antes de dizer qualquer coisa, ó animal!”
Tás-m’a chamar taralhouco,
ora põe lá o bivaque, (aquele que tens guardado da Mocidade Portuguesa onde foste chefe de esquina)
és mas é um ganda louco,
por isso, toma lá um traque!
E essa do animal
deves senti-lo no pelo,
porque tu és, afinal,
um grandessíssimo camelo!
Ó poeta da treta
Isso é conversa da…masturbação!
ehehehehheheh
Ó CONAMAÍM, tás a lebare uma liçãoe de poesia, pá, que inté andas de roda.
Mas ése tãoe presunçosue que ainda xamas palhaços aos que te cumentam, pázinhoe.
camelo! camelo! animal ése tu! tens duas bossas e nenhuma le leba sangue ao cerbro. Safado.
“Ó poeta da treta
Isso é conversa da…masturbação!”
Esta conversa, afinal,
achas qu’é masturbação?
então s’é isso, oh Rural,
agarra-me aqui ca mão!