Estranho. Ver como, mesmo na vida mais organizada e ronceira, a violência pode irromper a qualquer momento. Falo da violência física, aquele assunto de punhos esfolados e testas sangrentas, de gestos brutos, inopinados, vindos sabe-se lá de onde. É estranho ver como uma coisa tão feia pode ter um efeito tão revigorante, tão luminoso e redentor. Sabermos que, quando é mesmo preciso, conseguimos atirar-nos para o centro da fogueira, mergulhando de cabeça no caos que mais tememos, nas chamas que sempre evitámos. Estranhos caminhos que seguimos para nos reconciliarmos com o mundo. E connosco.
“bu po bu li”
dizem os chineses
“é preciso destruir para construir”
Luís,
Sa ideia era levares uma sova, podias ter falado comigo ou com aquele teu amigo Filipe que não gosta de anónimos.
Não andas a ver demais o Fight Club? Ou continuas a fazer amizades com a malta de leste?
Abraço,
NRA
É verdade outra vez.
O Vaticano condenou Madona que se crusificou no seu espéctaculo em Roma. Mas nem uma palavra sobre o padre que violou 47 jovems, o raio que os parta;a eles e esse Bush que quére dar a democracia, aos vendedores de droga da Florida!! Nâo sera isso que vai trazer a paz a MIAMI
“Sa ideia era levares uma sova, podias ter falado comigo ou com aquele teu amigo Filipe que não gosta de anónimos.”
Tem piada que me passou exactamente a mesma ideia pela cabeça. Vejam lá rapazes se quiserem ir tomar um “cafézito” e precisarem de escolta avisem. Agora para que fiquem as regras do jogo bem claras: se tocam um no outro eu juro que dou um estalo a cada um, seja quem for o autor da veleidade.
Desculpem se a solução é demasiado salomónica, mas quando os caminhos da racionalidade se esgotam eu não quero que os meus amigos enveredem sozinhos pelos caminhos da irracionalidade.