Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Porque: “quem não tem vergonha todo o Mundo é seu!”;
Ou, dito d’outro modo: “o civismo (para com gente reles) não compensa!”;
Ou ainda porque quem deve garantir a democracia se demite, porque ninguém liha importância ao que pensam, dizem, sentem e querem a maioria dos cidadãos…
São todos uns arrivistas, prepotentes, capazes de impor a sua perfídia, não importa a que preço.
Quem é eleito para garantir a democracia é que tem culpa…
É por isso que eu defendo a VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.
Já estou habituado à arrogancia dos americanos, sobretudo dos idiotas da extrema direita republicana. Mas, mesmo assim, fiquei chocado com a montruosidade que o Newt Gingrich escreveu. Como é que aquele imbecil ainda anda por aí? Fantástico!
O texto de Garton Ash é muito bom e merece importante reflexão, como sempre.
Quanto a Gingrich, não tenho grande simpatia pela irritante personagem, mas já tenho visto coisas bem piores.
Por muito que concorde com a apreciacao aos dois textos, o que me preocupa e a suspeita que mais cedo ou mais tarde voces vao acabar por levar a falencia todo o vocabulario critico. Se alguem como o Newt Gingrich – irritante, confesso, mas relativamente moderado dentro da estrutura Republicana – e um “fanatico histerico” e um “idiota de extrema-direita”, entao que vocabulario e que resta para definir direitistas obnoxios como o Pat Buchanan, ou bestas genuinas como o Jerry Falwell?
Textos bem apanhados e conjugados.
Obviamente,o Newt,que pensei ter sido erradicado da cena política das terras do Bush,deve fumar daquilo que faz rir.
Uma das dificuldades que tenho a certeza se depara a qualquer um que queira responder a esse arroto a cocacola do Getúlio aí em cima é o da escolha do superlativo mais adequado para o vestirmos. Eu já nem me dou ao trabalho, porque tenho a lingua perra de tanto “abigornar” as pessoas à minha maneira. Sem resultado, infelizmente. Tenho que pedir a receita à Quitéria Barbuda.
Mas já que aqui vim, aproveito para dizer ao Luís que não estou interessado em quaisquer dos produtos que ele foi descobrir no Guardian – propriedade de judeus democratas, por isso insuspeita de inclinações para o lado nesta coisa dos equilíbrios. Corrijam-me se estou desactualizado.
O primeiro desses colunistas vem com a lenga-lenga do costume, o sal e mel das barbaridades a dividir a meias pelas aldeias, como se aqueles que agora andam a destruir ambulâncias para ganharem medalhas pudessem ser comparados aos palestinianos que defendem o direito a uma terra que lhes foi roubada há dezenas de anos mercê de planos engendrados pela grande banca da Intriga muitos anos antes da Primeira Grande Guerra Mortal e que às causas desta estão indissoluvemente ligados.
Aos menos perspicazes, lembra-se que o Império Otomano, controlava o território que é hoje motivo de discórdia e teatro de violências. Era preciso, antes de tudo, transformar a Santa Terrinha num protectorado inglês. No problemo. Mata-se um arquiduque qualquer e a mulher e imolam-se várias milhões a seguir e fica tudo encarrilhado. Redesenha-se arbitràriamente o mapa do médio oriente, com muitos sheiks e reis de cagar no deserto, e passa-se à fase seguinte, à preparação da Segunda Mortífera, declarada em 1933, salvo erro, nas páginas do Daily Express. Essa malta andava com pressa.
Quando esse articulista nos sugere comovidamente que os europeus têm culpas no cartório do que hoje se passa na Palestina, gajos meio-confusos como eu e pouco acostumados a essas subtilezas de argumentação ficam sem saber se essa culpa poderá ser atribuida em parte a um oficial de finanças de Mangualde, a um sapateiro de Malmo, a uma corista do Moulin Rouge ou totalmente a um par de barões banqueiros famosos que por coincidência usam na sua cota de armas o mesmo simbolo que hoje vemos na bandeira de Israel.
Esta passagem do artigo do senhor Ash sufoca toda a gente com tanto esforço para manter o equilíbrio das palavras sensatas.
“It does not follow that every European who criticises Israel is a covert anti-semite, as some commentators in the United States tend to imply”.
Eu também estou de acordo, ai pela casa dos 5 por cento. Só do que não sei é da percentagem secreta que ele guarda junto ao seu peitinho de articulista para entreter nabos intelectuais com crises de consciência.
Não seria muito mais bonito que o homem nos informasse que a maioria esmagadora dos judeus não têm pinga de sangue semitico a correr-lhes nas veias? Seria, mas na tenda dele não se vende disso.
TT
…..
Uma das dificuldades que tenho a certeza se depara a qualquer um que queira responder a esse arroto de coca do Getúlio aí em cima é o da escolha do superlativo mais adequado para o vestirmos. Eu já nem me dou ao trabalho, porque tenho a lingua perra de tanto “abigornar” as pessoas à minha maneira. Sem resultado, infelizmente. Tenho que pedir a receita à Quitéria Barbuda.
Mas já que aqui vim, aproveito para dizer ao Luís que não estou interessado em quaisquer dos produtos que ele foi descobrir no Guardian – propriedade de judeus democratas, por isso insuspeita de inclinações para o lado nesta coisa dos equilíbrios. Corrijam-me se estou desactualizado.
O primeiro desses colunistas vem com a lenga-lenga do costume, o sal e mel das barbaridades a dividir a meias pelas aldeias, como se aqueles que agora andam a destruir ambulâncias para ganharem medalhas pudessem ser comparados aos palestinianos que defendem o direito a uma terra que lhes foi roubada há dezenas de anos mercê de planos engendrados pela grande banca da Intriga muitos anos antes da Primeira Grande Guerra Mortal e que às causas desta estão indissoluvemente ligados.
TT
Luis, o que é que aconteceu aos meus comentários?
Yours TT
Uh-oh. Deitei agora fora um montão de lixo riapa; se foi alguma coisa de valor junta, peço-te mil desculpas.
No “junk”, encontrei dois comentários teus; no entanto, estava capaz de jurar que não fui eu que os enviei para tal limbo…
“Mend, Koffi Annan!
Mend thy morals and thy taste;
Be warm, be pure, be amorous, but be chaste:
Cease to deceive;thy pilfered harp restore,
Nor teach the Arabic bard to copy Hezbolá!
Bela desculpa Luis! Aproveitas o riapa e apagas os que não te interessam.
Sim. Sou horrível, não sou? Aliás, nada mais faço todo o santo dia que censurar cenas inconvenientes.
;-)
Homens de bom senso – Neville Chamberlain, Stanley Baldwin
Fanático histérico – Winston Churchill
Ter qua apanhar com as “leituras altamente recomendadas” pelo João Pedro do MVL, num comentário que já foi à vida, ainda vá que não vá. Agora ter que apanhar com os comentários do TT a duplicar é que é abusar da sorte.
Ainda vou ter que escrever 10 posts no meu blogue a criticar as arbitrariedades do mundo da edição na blogosfera portuguesa.
cordobes
Acrescento nos Homens de Bom Senso, Oliveira Salazar e Guterres e Nos Fanáticos Histéricos Hitler, Estaline, o Cunhal e o Otelo.
D João,
Não tenho nada a ver com essa duplicação e lamento que lamentes, mas podes ter a certeza que se tivesses lido tudo o que mandei nos últimos dias para o Aspirina em forma de comentário, o teu ennui seria ainda maior. Num deles até falava num Holocausto de cristãos. às mãos de quem? Anda à roda no mês que vem.
Já agora, pois não tenho notado a tua presença nesta polvorosa, não te esqueças de nos mandar cópia do primeiro post da série de 10 que tens planeada para o teu blogue.
Até me cresce água na boca a pensar nos carapaus fritos e nos grelos…
Porque: “quem não tem vergonha todo o Mundo é seu!”;
Ou, dito d’outro modo: “o civismo (para com gente reles) não compensa!”;
Ou ainda porque quem deve garantir a democracia se demite, porque ninguém liha importância ao que pensam, dizem, sentem e querem a maioria dos cidadãos…
São todos uns arrivistas, prepotentes, capazes de impor a sua perfídia, não importa a que preço.
Quem é eleito para garantir a democracia é que tem culpa…
É por isso que eu defendo a VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.
Já estou habituado à arrogancia dos americanos, sobretudo dos idiotas da extrema direita republicana. Mas, mesmo assim, fiquei chocado com a montruosidade que o Newt Gingrich escreveu. Como é que aquele imbecil ainda anda por aí? Fantástico!
O texto de Garton Ash é muito bom e merece importante reflexão, como sempre.
Quanto a Gingrich, não tenho grande simpatia pela irritante personagem, mas já tenho visto coisas bem piores.
Obrigado, João Pedro, por nos conduzires ao blogue do Filipe Moura (http://avesso-do-avesso.blogspot.com/2006/07/leitura-altamente-recomendada.html) onde está na íntegra um artigo de Vargas Llosa em El País. De leitura obrigatória. Tens, tendes, razão.
Por muito que concorde com a apreciacao aos dois textos, o que me preocupa e a suspeita que mais cedo ou mais tarde voces vao acabar por levar a falencia todo o vocabulario critico. Se alguem como o Newt Gingrich – irritante, confesso, mas relativamente moderado dentro da estrutura Republicana – e um “fanatico histerico” e um “idiota de extrema-direita”, entao que vocabulario e que resta para definir direitistas obnoxios como o Pat Buchanan, ou bestas genuinas como o Jerry Falwell?
Textos bem apanhados e conjugados.
Obviamente,o Newt,que pensei ter sido erradicado da cena política das terras do Bush,deve fumar daquilo que faz rir.
Uma das dificuldades que tenho a certeza se depara a qualquer um que queira responder a esse arroto a cocacola do Getúlio aí em cima é o da escolha do superlativo mais adequado para o vestirmos. Eu já nem me dou ao trabalho, porque tenho a lingua perra de tanto “abigornar” as pessoas à minha maneira. Sem resultado, infelizmente. Tenho que pedir a receita à Quitéria Barbuda.
Mas já que aqui vim, aproveito para dizer ao Luís que não estou interessado em quaisquer dos produtos que ele foi descobrir no Guardian – propriedade de judeus democratas, por isso insuspeita de inclinações para o lado nesta coisa dos equilíbrios. Corrijam-me se estou desactualizado.
O primeiro desses colunistas vem com a lenga-lenga do costume, o sal e mel das barbaridades a dividir a meias pelas aldeias, como se aqueles que agora andam a destruir ambulâncias para ganharem medalhas pudessem ser comparados aos palestinianos que defendem o direito a uma terra que lhes foi roubada há dezenas de anos mercê de planos engendrados pela grande banca da Intriga muitos anos antes da Primeira Grande Guerra Mortal e que às causas desta estão indissoluvemente ligados.
Aos menos perspicazes, lembra-se que o Império Otomano, controlava o território que é hoje motivo de discórdia e teatro de violências. Era preciso, antes de tudo, transformar a Santa Terrinha num protectorado inglês. No problemo. Mata-se um arquiduque qualquer e a mulher e imolam-se várias milhões a seguir e fica tudo encarrilhado. Redesenha-se arbitràriamente o mapa do médio oriente, com muitos sheiks e reis de cagar no deserto, e passa-se à fase seguinte, à preparação da Segunda Mortífera, declarada em 1933, salvo erro, nas páginas do Daily Express. Essa malta andava com pressa.
Quando esse articulista nos sugere comovidamente que os europeus têm culpas no cartório do que hoje se passa na Palestina, gajos meio-confusos como eu e pouco acostumados a essas subtilezas de argumentação ficam sem saber se essa culpa poderá ser atribuida em parte a um oficial de finanças de Mangualde, a um sapateiro de Malmo, a uma corista do Moulin Rouge ou totalmente a um par de barões banqueiros famosos que por coincidência usam na sua cota de armas o mesmo simbolo que hoje vemos na bandeira de Israel.
Esta passagem do artigo do senhor Ash sufoca toda a gente com tanto esforço para manter o equilíbrio das palavras sensatas.
“It does not follow that every European who criticises Israel is a covert anti-semite, as some commentators in the United States tend to imply”.
Eu também estou de acordo, ai pela casa dos 5 por cento. Só do que não sei é da percentagem secreta que ele guarda junto ao seu peitinho de articulista para entreter nabos intelectuais com crises de consciência.
Não seria muito mais bonito que o homem nos informasse que a maioria esmagadora dos judeus não têm pinga de sangue semitico a correr-lhes nas veias? Seria, mas na tenda dele não se vende disso.
TT
…..
Uma das dificuldades que tenho a certeza se depara a qualquer um que queira responder a esse arroto de coca do Getúlio aí em cima é o da escolha do superlativo mais adequado para o vestirmos. Eu já nem me dou ao trabalho, porque tenho a lingua perra de tanto “abigornar” as pessoas à minha maneira. Sem resultado, infelizmente. Tenho que pedir a receita à Quitéria Barbuda.
Mas já que aqui vim, aproveito para dizer ao Luís que não estou interessado em quaisquer dos produtos que ele foi descobrir no Guardian – propriedade de judeus democratas, por isso insuspeita de inclinações para o lado nesta coisa dos equilíbrios. Corrijam-me se estou desactualizado.
O primeiro desses colunistas vem com a lenga-lenga do costume, o sal e mel das barbaridades a dividir a meias pelas aldeias, como se aqueles que agora andam a destruir ambulâncias para ganharem medalhas pudessem ser comparados aos palestinianos que defendem o direito a uma terra que lhes foi roubada há dezenas de anos mercê de planos engendrados pela grande banca da Intriga muitos anos antes da Primeira Grande Guerra Mortal e que às causas desta estão indissoluvemente ligados.
TT
Luis, o que é que aconteceu aos meus comentários?
Yours TT
Uh-oh. Deitei agora fora um montão de lixo riapa; se foi alguma coisa de valor junta, peço-te mil desculpas.
No “junk”, encontrei dois comentários teus; no entanto, estava capaz de jurar que não fui eu que os enviei para tal limbo…
“Mend, Koffi Annan!
Mend thy morals and thy taste;
Be warm, be pure, be amorous, but be chaste:
Cease to deceive;thy pilfered harp restore,
Nor teach the Arabic bard to copy Hezbolá!
Bela desculpa Luis! Aproveitas o riapa e apagas os que não te interessam.
Sim. Sou horrível, não sou? Aliás, nada mais faço todo o santo dia que censurar cenas inconvenientes.
;-)
Homens de bom senso – Neville Chamberlain, Stanley Baldwin
Fanático histérico – Winston Churchill
Ter qua apanhar com as “leituras altamente recomendadas” pelo João Pedro do MVL, num comentário que já foi à vida, ainda vá que não vá. Agora ter que apanhar com os comentários do TT a duplicar é que é abusar da sorte.
Ainda vou ter que escrever 10 posts no meu blogue a criticar as arbitrariedades do mundo da edição na blogosfera portuguesa.
cordobes
Acrescento nos Homens de Bom Senso, Oliveira Salazar e Guterres e Nos Fanáticos Histéricos Hitler, Estaline, o Cunhal e o Otelo.
D João,
Não tenho nada a ver com essa duplicação e lamento que lamentes, mas podes ter a certeza que se tivesses lido tudo o que mandei nos últimos dias para o Aspirina em forma de comentário, o teu ennui seria ainda maior. Num deles até falava num Holocausto de cristãos. às mãos de quem? Anda à roda no mês que vem.
Já agora, pois não tenho notado a tua presença nesta polvorosa, não te esqueças de nos mandar cópia do primeiro post da série de 10 que tens planeada para o teu blogue.
Até me cresce água na boca a pensar nos carapaus fritos e nos grelos…
TT