Para variar, mais três propostas videomusicais. A primeira, «Be Good or Be Gone» de Fionn Regan (algures entre Nick Drake e Donovan) prova, apesar da beleza dos cenários, que as possibilidades de um videoclipe vão muito para além da imagem. A segunda, «Sun Lips» dos Black Moth Super Rainbow (para fãs dos Mercury Rev, Flaming Lips e Air) é um valosíssimo e hilariante exemplar de uma espécie em vias de extinção: o vídeo narrativo. Finalmente, a última proposta é tudo isto e muito mais: «Jesus Saves, I Spend» de St. Vincent (a minha grande descoberta musical de 2007) é das coisas mais originais e subtilmente sarcásticas que tive o prazer de conhecer nos últimos tempos: não se deixem enganar, aquilo é puro veneno.
assim como uma ilustração para um texto, os videoclips, dantes, eram subsidiários da música que os motivava. esse primeiro que mostras é fabuloso, exemplar de como cada vez mais os videoclips musicais se autonomizam, se tornam objectos bem distintos da música, ao ponto de a experiência originada pelo conceito (pelas alterações que as diferentes condições acústicas e enquadramentos sonoros lhe acrescentam) produzir uma nova peça musical.
a propósito disto, pode dizer-se que a mesma dicotomia ocorre com os teus títulos, exigindo mesmo comentários distintos aos dos posts. do que tu precisas é de uma braseira ou, melhor ainda, de umas ceroulas.
O segundo é marado que se farta, caramba.
Quanto ao terceiro, é foleiro falar em causa própria, mas acho que toda a gente concordará que faço ali um playback perfeito.
Tenho de reconhecer que tens um problema com os títulos…
LOL!
cláudia,
só por serem assim curtinhos?
Agora que já recuperei, deixa-me acrescentar que as ceroulas dão-me comichão (pele sensível, é o que é).
rvn, não. Ele tem uma espécie de refracção congénita aos títulos. É algo inédito e invulgar.
E que tal uma escalfeta? Será que ainda se vendem?
Escalfeta? O que é isso?
O aquecedor de secretária por excelência, usado por todos os verdadeiros funcionários para aquecer os pézinhos. Nada melhor que uma foto e é só seguir o link. Descoberta pelo google, pois claro.
http://fotos.sapo.pt/pedro/pic/002hz97w/
Não sou adepta de aquecedores ou escalfetas. A escolher, prefiro um animal – ou um homem, dá tudo ao mesmo – por perto. Ambos aquecem os pés. É aquecimento natural. Não se estranham tanto as diferenças de temperatura, evitam-se constipações.
claudia,
Para trás! Não serei escalfeta de ninguém. Quem não tiver aquecimento próprio que se constipe sózinho, olha agora!
claudia, que ideia tão prática me deste: um homem agachadinho debaixo da minha secretária. que jeito me vai dar este inverno. sou até capaz de o deixar lá arrumado no verão.
Os vídeos 2 e 3 estão «no longer available».
Chiça, chego sempre tarde às coisas boas.
Susana e Cláudia,
estão a pensar no tal homem muito brasa para meter na mala e levar para casa?
Estou com a Susana, na sua apreciação do primeiro video.
Com tanta gataria não consegues fazer uma manta dinâmica? Um no pescoço, dois ao colo, três aos pés, por exemplo?
Susana, Lololololololol! Não é prático dar comer debaixo da mesa. Deixa-o arejar na Primavera para que ele volte fresco no Verão. Assim evitas também o ar condicionado.
(Fernando, volta a tentar que já funciona. Chegas sempre tarde às coisas boas!? Será a perpectiva do veneno? Peço esclarecimento.)
Exacto, Fernando. Essa mensagem surge por vezes quando há um excesso de tráfego.
Sininho: a gataria aquece-me o colo, mas, volto a repetir, meu problema é os pezinhos.
ernesta, esse mesmo. conheces?
sininho, comida debaixo da mesa? ele pode caçar na minha ausência. já o arejamento primaveril é sempre uma boa ideia.
LOL.
rvn, ando sempre com os pés e mãos gelados e não são os aquecedores modernos que me consolam. Pelo contrário, só me põem doente. Um uau uau ( a minha cadelinha encosta-se sempre a mim), um gatinho e, em último recurso, um homem que não seja muito rezingão, são perfeitos para esse efeito.
susana, lol. Um homem por baixo da secretária dá jeito. Nem que seja para apanhar com papéis de chocolate, de rebuçado ou coisa que pareça. Podem servir para caixote do lixo também.
Ernesta, :-) A tua pergunta rimou maravilhosamente bem.
Cláudia,
A rima não fui eu que a fiz, mas a Gabriela Schaft há muitos anos atrás……
“Be Good or Be Gone” é o mais surpreendente e refrescante. E uma ideia tão simples. As mais difíceis, claro.
Curiosa a tua referência ao vídeo narrativo. Mas ele não esteve sempre em vias de extinção?…
Primito: tens razão. E ele (o vídeo narrativo) continua aí, nos seus raros exemplares, cheio de saudinha.
Meninas: não sei se já repararam como tenho habilmente ignorado as vossas provocações.
Gabriela Schaft? Pelo que vejo na net, cantora? Bolas, não estou a ver… Anos 80 e tal.
claudia,
«um homem que não seja muito rezingão»?
Chatice, estou excluído.
Cláudia,
Já percebi que escuso de te perguntar onde estavas no 25 de Abril…
rvn,
Tu não és só os Rezingão, mas todos os sete anõezinhos…
Claro que sim, JPC, que homem que é homem só precisa de ter os pézinhos quentes para já não reagir a uma provocaçãozinha….
ora viste, joão? a ernesta presume que és um homem que é homem. não me ocorreria sugerir-te um homem agachado debaixo da tua secretária. ui. como diria não sei quem: safa!
Susana,
Só tirei conclusões de experiência feitas, que isso de pézinho quente dá volta para o lado e ressonar garantido e a provocação que se aguente.
Ernesta, pena. Na minha ignorância, fui ao youtube a ver se a apanhava. Não vi nada, pois.
Um homem que é homem, meninas, se repararem bem, isso já não existe. Hoje em dia, temos anõezinhos, como diz a Ernesta. Homens, poucos. Mas consolemo-nos: ainda há mulheres.
rvn, estás exluído? Agradece a sorte que tens.
Cláudia,
Sabes o que fazem sete anõezinhos todos juntos? Não, não é um filme da Branca de Neve, mas um gato do caraças…
??? Ernesta, esta pergunta cheira-me a esturro. Eu não costumo ver filmes desses…
E A Verdadeira História do Capuchinho, já viste?
:-) Tens muitas histórias na manga, Ernesta…
Velhice é um posto, piquena…
ernesta, estás a falar daquele filme de animação em que a história é contada do ponto de vista dos diferentes intervenientes e em que o vilão, afinal, era o coelho?
Esse mesmo. o que tem a musica do eu vivo no bosque, onde nada acontece…..
engano-me sempre….. é eu vivo no bosque, onde nada é o que parece…
amigas,
só para eu saber se mando as crianças para a cama: os anõezinhos estão vestidos até ao fim desse filme ou não?
Que pergunta, rvn…
que filme, claudia…
o que eu me rio com isto…:D
No segundo vídeo, o início parecia o Lucy in the Sky with Diamonds.
rita: olhar de lince o teu.
se andares todos os dias um bocado JP, de preferência com uma mochila com 2 kg ou assim, os pés andam sempre quentes. Ou então é da idade não sei, sei que isso dos pés frios passou
cláudia, afinal este bicho é melhor do que estava a dizer, eu é que ainda não tinha atinado bem com ele, e ele até acelerou (e as teclas são riginhas)
hum, rijinhos
z, vou comprar algo que seja compensativo a longo prazo. E basta de conversa :-)