Os preços dos registos foram, sem explicação, aumentados. Os preços, portanto, o exercício de direitos fundamentais dos cidadãos, de actos das nossas vidas: estou a falar do divórcio, de comprar uma casa, de constituir uma empresa, de a extinguir, isto num banco público.
Diz a MJ que estes aumentos absurdos (o divório, por exemplo, aumenta 100 euros) serve para “aumentar a competitividade e promover o crescimento económico”.
Mas de quem?
Disse-me a MJ em resposta a uma pergunta “que era necessário atualizar os preços”. Ponto.
Era?
Mas por quê?
Não o foram recentemente?
A MJ é, isso sim, corporativista e perigosa. Neste caso, à conta de todos nós, dos nossos bolsos, privilegia uma classe, a dos notários privados, como é tão evidente que dói.
Agora, com os preços públicos devidamente aumentados, poderá aquela classe aumentar os seus, concorrendo bastante mais acima.
Eis a concorrência. É esta e não outra. Uma concorrência oferecida como um serviço a uma classe. À nossa custa.
Mas não se esqueçam. Ai de quem tentar parar a MJ. Ela sabe o que quer e para onde vai e como usa dizer “não me vão conseguir parar”.
“como usa dizer “não me vão conseguir parar”.”
Isso pode-se arranjar… >;)
“Não me vão conseguir parar”. Só para beber qualquer coisinha…
ora aí está um bom assunto para ser debatido na assembleia em vez de ser lamuriado em blogue. pede ao galamba que ele ensina-te como se faz, entretanto vai treinando com o tubo linkado abaixo.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=C6Dhk_luYR8
Bolas… só falta dizer como o velho de Santa Comba – «está tudo bem assim e não podia ser de outra forma!»
Boa bastonária, ups bastonada.