Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Pelo que acontece, pelo que nos aconteceu, pela reacção e pela omissão, por tudo isso, ali e em tantos lugares nesta caminhada breve, vejo-me às vezes na angústia, não de ser impossível prever o futuro, mas de ser impossível prever o passado.
11 thoughts on “A propósito do 11 de Setembro”
“mesmo o passado é incerto”
David Mourão Ferreira
ver com antecipação o passado é sempre o presente que acabou de ser futuro. somos uns idiotas controladores. :-)
então havias de ter feito folhado de sapo – para engolires enquanto lias a dança. é que se a humanidade vivesse em poesia talvez não fosse necessário falar de poesia, perante os vivos, aos mortos.
então: se te dá fome a prosa da morte, o folhado de sapo é a iguaria mais adequada para aguentar com a poesia da vida.
(se é agressivo ou não, o folhado, não faço mesmo ideia) :-)
ah, não sabia dessa analogia da flor – talvez faça sentido pelo desenho. :-) mas porquê beijo preto e não castanho? :-)
É por acaso é verdade, até há quem diga que a vida já não era o que é…
Não esquecer o outro 11 de Setembro em 1973 no Chile – morreram mais de 30 mil pessoas que não são menos pessoas do que estas 3 mil…
Mas o “terrorista” aí era outro, Augusto Pinochet, que tomou o poder através de um golpe de estado com o apoio dos EUA, o ditador viria a morrer no dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Não sei, mas isto anda tudo ligado…
…e aos 30 mil do Chile deveríamos acrescentar os (não sei quantos) que ‘por isso’ morreram no Iraq e aos que morrem e vão morrendo ‘assim’ no Afeg…
n percebi nada
mas gosto sempre de ler Isabel
como bem dizem alguns amigos
em 73 tb houve um dia 11 de setembro
nesses idos de 73
americanos foram os terroristas de serviço
contra a democracia e a liberdade
mortos: impossiveis de quantificar
mas dezenas de milhares!!!
Abraço todos Chiles martirizados bota fascista
A angústia criada pela impossibilidade de prever o passado é, e sempre foi, equivalente à triste mania que certas pessoas têm de criar problemas que não existem. Mas como a lua cheia anda por aí a produzir desmanchos de raciocínio e a induzir as alterações psicossomáticas do costume, fica a Isabelinha perdoada. Mais humano que isto não posso ser.
“mesmo o passado é incerto”
David Mourão Ferreira
ver com antecipação o passado é sempre o presente que acabou de ser futuro. somos uns idiotas controladores. :-)
então havias de ter feito folhado de sapo – para engolires enquanto lias a dança. é que se a humanidade vivesse em poesia talvez não fosse necessário falar de poesia, perante os vivos, aos mortos.
então: se te dá fome a prosa da morte, o folhado de sapo é a iguaria mais adequada para aguentar com a poesia da vida.
(se é agressivo ou não, o folhado, não faço mesmo ideia) :-)
ah, não sabia dessa analogia da flor – talvez faça sentido pelo desenho. :-) mas porquê beijo preto e não castanho? :-)
É por acaso é verdade, até há quem diga que a vida já não era o que é…
Não esquecer o outro 11 de Setembro em 1973 no Chile – morreram mais de 30 mil pessoas que não são menos pessoas do que estas 3 mil…
Mas o “terrorista” aí era outro, Augusto Pinochet, que tomou o poder através de um golpe de estado com o apoio dos EUA, o ditador viria a morrer no dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Não sei, mas isto anda tudo ligado…
…e aos 30 mil do Chile deveríamos acrescentar os (não sei quantos) que ‘por isso’ morreram no Iraq e aos que morrem e vão morrendo ‘assim’ no Afeg…
n percebi nada
mas gosto sempre de ler Isabel
como bem dizem alguns amigos
em 73 tb houve um dia 11 de setembro
nesses idos de 73
americanos foram os terroristas de serviço
contra a democracia e a liberdade
mortos: impossiveis de quantificar
mas dezenas de milhares!!!
Abraço todos Chiles martirizados bota fascista
A angústia criada pela impossibilidade de prever o passado é, e sempre foi, equivalente à triste mania que certas pessoas têm de criar problemas que não existem. Mas como a lua cheia anda por aí a produzir desmanchos de raciocínio e a induzir as alterações psicossomáticas do costume, fica a Isabelinha perdoada. Mais humano que isto não posso ser.