Carlos Moedas, na última campanha eleitoral, e muito provavelmente depois de um almoço bem regado, chegou a dizer que bastaria o PSD chegar ao poder para que as agências de notação fizessem disparar o rating do País. Passados dois anos, e com um Governo que é um mar de credibilidade, o rating não mexe, é que não sobe nem um degrauzinho. Como é que o primeiro-ministro, que ainda hoje no Parlamento enumerou os sucessos do seu Governo, explica isto? Se o ajustamento está a correr tão bem, se Portugal é o melhor aluno da Europa e arredores, se temos um ministro das Finanças que fora do País tem fama de ser um génio, um primeiro-ministro com uma coragem nunca antes vista, uma coligação à prova de tudo, por que raio de carga de água as agências de rating não agem em conformidade?
A propósito do enorme sucesso da ida aos mercados houve quem lembrasse que a maioria dos investidores não pode comprar dívida portuguesa exactamente por causa do rating da República. Se não está à vista um segundo resgate, o que significa que a troika vai embora daqui a um ano, como é que o País vai regressar plenamente aos mercados classificado como lixo? Se calhar é só um pormenor sem importância. Ou então o Governo espera que até Junho do próximo ano, com as novas medidas de austeridade, ou seja, com o agravar da recessão, do desemprego e do desespero dos portugueses, as agências de notação comecem finalmente a ver a beleza que há em tudo isto.
Exactissimamente.
Muito bem, Guida. Receio, no entanto, que Gaspar não seja o único a ver beleza na miséria. Esta gente vive noutro planeta.
o país só é classificável como segue, lixo só nós nos chamamos, e não lidamos bem (mal nosso) com interpretações externas do lixo que podemos ser. Mas também o posto e em épico.
“Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo ( além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora…”
“Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa”
RuY Guerra
É um lixo que cria fascínio e intuito castigador lá fora. Já pensaram nisso?
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=CYkodkdpo1Y
Eu acho é que o problema está na reciclagem, parece que ninguém quer ficar no mesmo contentor que o Victor Gaspar.
“ninguém que ficar no mesmo contentor que o Victor Gaspar”. Ninguém do governo? Alguém o pôs em causa? Alguém o demitiu? Desde o governo ao PR só tem tido confirmações e aprovações. Não percebo o teu comentário, Carlos Sousa. Explica lá melhor.
Quer dizer, eu não quero, mas eu, como cidadã, não conto. Explica lá melhor, a sério.
Portugueses-do-Prego
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-> Não é com um partido nacionalista que Portugal vai conseguir SOBREVIVER!…
-> Para sobreviver Portugal precisa de um Movimento Nacionalista que ‘corte’ (SEPARATISMO-50-50) com os «portugueses-do-prego» (leia-se, os portugueses que estão a colocar Portugal no prego).
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De facto:
– os portugueses-do-prego não defendem uma estratégia de renovação demográfica – média de 2.1 filhos por mulher; [nota: os portugueses-do-prego gostam de se armar em parvinhos-à-sérvia… vide Kosovo]
– os portugueses-do-prego falam em despesa NÃO ENQUADRADA na riqueza produzida… e depois:
1- vendem recursos estratégicos para a soberania… à alta-finança/capital-global;
2- depois de conduzirem o país em direcção à bancarrota… começam a proclamar federalismo, federalismo, federalismo (leia-se, implosão da soberania).
Mais, muitos portugueses-do-prego adoram evocar motivos… que ‘justifiquem’… o fim de Portugal.
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P.S.1:
Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum. Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
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P.S.2.
Os ‘globalization-lovers’/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) são uns nazis do piorio:
– veja-se o que os ‘globalization-lovers’/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) fizeram aos nativos norte-americanos: houve Identidades Autóctones que sofreram um Holocausto Massivo;
– veja-se o que os ‘globalization-lovers’/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) estão a fazer no Brasil aos nativos da Amazónia;
– etc.
Mais, para os ‘globalization-lovers’ made-in-USA as causas suficientes para desencadear uma guerra são quase infinitas!…
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P.S.3.
Nazismo não é o ser ‘alto e louro’… mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!…
Os NAZIS ‘globalization-lovers’/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) andam numa busca incessante de pretextos… para negar o Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones.
Os SEPARATISTAS-50-50 não têm um discurso de negação de Direito à sobrevivência… os separatistas-50-50 apenas reivindicam o Direito à Sobrevivência da sua Identidade: leia-se, os ‘globalization-lovers’ que fiquem na sua… desde que respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.