Há nomes que são todo um programa

“Como o Cinema era belo”. O título do presente ciclo de Cinema da Gulbenkian é transparente. “Era”, garante-nos o director da Cinemateca, autor da selecção de 50 grandes filmes que agora ilumina o Grande Auditório da nossa bem-amada Fundação.
Mesmo assim, lá se infiltrou na lista uma magra dezena de obras posteriores à década de 60. Seriam talvez menos, se a Orquestra Gulbenkian não estivesse sem tempo para animar projecções de filmes mudos. No entanto, a falta de música ao vivo poderia ter sido facilmente ultrapassada. Bastaria para tal um guitarrista e uma voz. A banda sonora, bem ao estilo de Bénard da Costa, seria apenas esta, claro: “Ó tempo, volta para trás”.

10 thoughts on “Há nomes que são todo um programa”

  1. É a opinião do Bernard da Costa.

    Certamente estão lá algumas das melhores fitas de sempre, como há tambem muitas ausências.

    Agora tendo em conta muito do cinema???? que se tem visto nos últimos anos, é natural que a parte de leão vá para os classicos.

  2. A lista não é má, embora se veja que o Bénard gosta de puxar alguns filmes mais obscuros de realizadores conhecidos como que a dizer que ele é que sabe. Por outro lado gosta de uns outros que não se compreende porque razão ali param.

    Ainda assim acho que realmente, com alguma qualidade que tem surgido nos últimos anos, é difícil trazer filmes recentes para a lista.

    Pena é a falta de cinema asiático na lista. E nem sequer arranjou um espacinho para o Kurosawa…

  3. É muito bem vista essa, João André. O desvelo com que o homem assinalou a passagem de uma obra obscura do Tourneur, como se tivesse acabado de descobrir um internegativo perdido algures no Arkansas… foi de rir.

  4. Caro Luís,

    será muito abuso usar est caixa de comentários para pedir o mail da Má Criação? É que não encontro referência na net, e quando o google falha, só mesmo as caixas de comentários nos salvam…

    Sara

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