Pois é. «O que eu não daria para tê-lo (ou tê-la) aqui, cinco minutos que fosse!», dizemos. Pura leviandade. Sim, a sério, quanto estaríamos dispostos a dar pelos cinco minutos, por dois, por um? Mil euros? Quinhentos? Cento e cinquenta? Nunca fazemos as contas. Ao desejo e ao porta-moedas.
E quando o desejo é grande, e dizemos «Eu daria tudo…», isso é mesmo a valer? Tudo? O emprego, a casa, a segunda casa, o carro, as férias às cálidas caribenhas areias – tudo, mesmo?
Às vezes, a língua humana embaratece muito.
bem visto, fernando. tudo… o que tenho nos bolsos? ah espera, não tenho bolsos.