Ele faz hoje, em idade, uma bela capicua. Lembro-me de irmos num eléctrico, e de ser o meu bilhete, digamos, 23132, podia até ser mais bonito. E foi quando ele me ensinou essa palavra, «capicua». Eu tinha nove anos, talvez oito. Ele andava, pois, pelos 35. Não é a capicua que, hoje ainda, me espanta. Mas o ele ter estado algum dia nesses 35, e eu estar vendo isso.
E dado que o dia de hoje é ele próprio uma capicua (21-12) deve ter sorte a dobrar…
Ernesta,
Essa nem ao nosso Z ia lembrar.
Conheces o nosso Z? É imperdível.
Belo. 88?
Z de Zorro, de zinco ou Z assim tipo Omega ?
Venâncio,
eu não me ficava e roommate ou não ia-me a ele… por muito menos que isto o atlântico teve cá umas ondulações que ficou em alerta azul, que o vermelho não vai bem naquelas águas, durante mais tempo que o que demora a dizer Supercalifragilisticexpialidocious.
Valupi,
Em cheio. Maintenant, à nous.
Ernesta,
Pode ser Z de zimbro. O tipo adora plantas.
Corrige (vai de cabeça): Supercalifragilisticuspiralidous. Pronunciado à britânica, demora o seu tempo, sim.
Repita lá essa, Ernesta. Antes escrever Schrödinger dez vezes, com pozinhos e tudo no “o”. (Ah, o homem parece que se safou da perseguição da Sociedade Protectora dos Animais da Alemanha, porque alguém provou que os animais é que são da Alemanha, pelo que, ainda que falem alemão, se forem suíços ou austríacos ficam mesmo na caixa.)
Ia retirar-me, quando vejo esta entrada do Fernando. Nunca consegui passar das primeiras duas sílabas. Grande só sei o nome daquela doença que pode dar nos exploradores de vulcões: ultramicroscopicovulcanossilicoconiose. Não se a deseja a ninguém.
Esse britânico tinha o seu quê de scots ou então foram as frequências que chegaram torcidas.
E se Z é de zimbro já sei quem é, conheço bem, de profissão druida e de nome próprio Panoramix.
Também me ia retirar mas já que se fala de doenças atiro com a única que sei o nome de cor – “bursite pré-patelar das criadas de servir”… (mas nesta pago direitos de autor…)
ora então:
poção mágica para todos!
(desde que descobri que o aparelho do leito da ribeira é romano que fiquei com problemas existênciais)
Sabem os senhores como é que eu aprendi o que era uma capicua? Quando ouvi pela primeira vez, garoto ainda e no Portugal a preto e branco do pré-74, uma anedota palerma que se contava na altura à meia voz: capicua é um GNR, besta-sela-besta. Nunca mais me esqueci.
Que maravilha. E vais ter a oportunidade de estar hoje com ele, Fernando?
101 anos. Um centenário.
amigos,
Chegou a vossa hora, a oportunidade é d’oiro. It’s payback time. Casquem-lhe sem dó que o gato desta vez esticou-se na traiçoeira língua portuguesa.
http://setevidascomoosgatos.blogspot.com/2007/12/separados-nascena.html
(faço apenas ideia, benâncio ui, daniel ai, zazie 56 no mínimo, valupi bolas, fora o resto… lembrem-se que é natal, ao menos.)
João Pedro,
Não. Dois mil e oitocentos quilómetros nos separam. Ou mais, já que ele, pré-internético, não sabe o que aqui lhe fiz. Embora, explicando-se-lhe, vai entender bem.
bem me parecia venâncio que eu não estava enganada e que venâncio só há um…. como diria o outro, Apesar de ter quase a certeza não tinha nada que o provasse. Revirou a carteira mas não tinha um papelinho que fosse. Foi quando chegou o capitão e lhe deu um tiro na testa. Afinal era mesmo ele.
ora pois é
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=310715
Pois é …… e tenho cá para mim que foi graças à poção mágica que ontem andou por aqui a ser distribuida.
Natalinho em Guantanamo vai ser um doce, não vai Z ?
Hum? A estes é que saiu uma prenda de Natal:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1314672&idCanal=57
Prenda prende.
já agora, espero que isto seja um presente,
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=1&id_news=91625
acho que foi bem metida,
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=310755
Aproveito para vos desejar desde já um bom ano novo, porque o meu começa amanhã, dia 1 de Janeiro é só a ratificação (um vulpes anda a aprender umas coisas do sapiens :)
Z,
O futuro corre a meter-se-te nos braços. Se isto não é sorte!
A gente vê-se. Por aí. Por aqui.
não é grande sorte não, Fernando, sorte era o que eu tinha pensado, já estaria a esta hora de calção, com o chinelo a dançar-me no dedão, enquanto ouvia samba e bossa nova, umas mãos morenas a lamberem-me as cicatrizes e eu passava ao lethos, resfolegando (ando a aprender com o pantufa que é o gato do meu amigo U, dá-se dois beijocas no cachaço e é uma maravilha, fica a parecer uma chaleira) . Isso é que é bom, mas pronto que seja a meio de Janeiro, aceito os teus votos para aí…
entretanto ando a acabar um presente para o Dragão, que eu já sei que ele agora anda constipado e triste. Ontem mandou um espirro que queimou a unha do pé.