Ao explicar ontem à minha filha a diferença entre corrente contínua e alterna, lembrei-me de uma história curiosa. No início do sec. xx, Thomas Edison tentava a todo o custo proteger as suas lucrativas patentes do avanço da corrente alterna, que tinha o estranho e genial Nikolai Tesla por progenitor.
Aproveitando-se da planeada execução de uma elefanta — acusada de ter dado cabo do seu tratador depois de este lhe ter dado a provar um cigarro aceso — Edison tratou de propor a sua execução com… corrente alterna. Tudo para cimentar a noção de que esta forma de electricidade era perigosa, coisa de que ele já começara a tratar, procedendo a várias execuções de cães e gatos e cedendo o gerador necessário para o funcionamento da primeira cadeira eléctrica.
O elefantícidio consumou-se no meio de fumo e faíscas. Depois de alimentada com cenouras temperadas com cianeto, a pobre Topsy foi ligada a uma corrente de 6.600 volts. De acordo com a imprensa da época, “the big beast died without a trumpet or a groan”. Claro que a execução pública foi filmada pelo próprio Edison.
Mais pormenores deste bizarro episódio do avanço da Ciência aqui.
Onde foste tu desencantar aquela página galega? Ler o texto é como se tivesse a ouvir a minha família ou a malta da aldeia onde cresci. Na aldeia os agricultores servem-se de aguas comonais para regar o milho; a uma das poças, que partilha um ribeiro com um antigo lagar de azeite, chamam-lhe fervenças (ou fervença. Naturalmente diz-se com “B”). Nunca liguei muito ao nome, até encontrar no texto uma refência às “fervenzas de Niágara” :)
é xira num é?
caraigo, num digas mai nada queu so de pensare que tenho que saire por ai fora com menus binte fico xeio de bontade de ire prá fria casinha de meus pais.
O que fizeram à elefanta foi uma filha-de-putice. Há que o dizer.
Luís, o filme está aqui: aqui