24 thoughts on “rotina 1”

  1. Se não estou em erro, desde 1998. Mas continuo a trabalhar exactamente nos mesmos registos, acrescentando até outros.
    Duas das imagens já foram realizadas aqui em Beja, depois do início dos comprimidos. Só não produzo mais por crónica falta de espaço.
    Se estiverem interessados posso colocar data nas imagens, apesar de não me parecer relevante.

  2. Jorge, a série começou por uma busca da matéria (orgânica ou não) com a qual interagimos e por fazer parte de uma rotina diária não lhe concedemos espaço visual.
    As várias reflexões possíveis são as próprias imagens que as sugerem, eu limitei-me a tentar tirar o melhor partido da fotogenia dos materiais.

  3. Valupi, não sei se conheces uns caixilho de montagem de diapositivos com vidro em ambas as faces. São óptimos para este tipo de imagens, colocamos lá dentro todo o tipo de badalhoquices e depois é só projectar na parede, ou reproduzi-los para um suporte fotográfico.
    Eu cheguei a fazer uma apresentação de um trabalho numa cadeira de fotografia, sem ter fotografado nada, deu grande polémica na aula sobre o que era fotografia. Também proponho que coloquem materiais viscosos, assim quando se projecta ficam com movimento.
    A maior dificuldade é conseguir uma composição decente.

  4. Foda-se. (ou seja, muito obrigado pela explicação e muitíssimo obrigado pela questão do que seja a fotografia)

    Primão, tens de comprar mais apartamentos.

  5. Pessoalmente nao procuro este genero de imagems prefiro photoshop mas experimente as imagems com un scan, com a sua experiença deve dar bons resultados.
    Ponha um papel cristal e no lugar da tampa um cartao com a cor do efeito que quer dar.
    Nao sei se ainda se pode chamar fotografia mas é mais um meio de fazer imagens.
    Boas fotos.
    A@+

  6. um amigo meu, velho fotógrafo, diz que a fotografia é a impressão de uma imagem, através da luz, sobre um suporte fotossensível. excluíndo da acepção como fotografia a digital, mas também a reprodução de fotografias, em jornais, por exemplo. tendo a dar-lhe razão. fora isso, as nomenclaturas são indiferentes, na construção de uma imagem. e uma imagem é resultado de uma construção.
    isto pra dizer que essa discussão pode não ser fútil, mas não é relevante na leitura e na apreciação.
    a imagem é boa (parece uma coisa observada ao microscópio)
    (e tenho uma amiga que fez um mestrado em gravura no Royal College of Arts e apresentou, como trabalho final, um vídeo. ninguém protestou.)

  7. Não sei o que mais gosto, se da “peça”, se dos comentários do valupi e do JPC. Devias mudar o título para “azares na cozinha”

  8. Faltou-vos, no entanto, JPC e Valupi, um comentário. Proponho: Foda-se, Júlio, obrigado por seres como és!”

  9. A fotografia kirlian não me atrai, pelo menos para já, não sei se é por ser um processo demasiado mecânico. Não me parece que o consiga controlar.
    Quanto à definição de fotografia, decidi leva-la para um local mais digno que os comentários e sem estar relacionada com uma imagem em particular.
    Aproveito para agradecer os elogios e a participação de todos, e… CRITIQUEM.

  10. Vais então fazer um post relativo à teoria da imagem fotográfica, Júlio? Se sim, seria impecável. O que disse a Susana parece-me um saboroso aperitivo para as inúmeras questões possíveis.

  11. A fotografia não tem tratamento digital. É mesmo assim, os círculos são azeite com restos de condimentos dentro, o corpo principal são restos do peixe assado do almoço.

    Já aceitei o desafio, ou não? Tinha a ideia que sim.

  12. De que peixe estamos a falar, Júlio? Atenção, da resposta a esta pergunta depende a apreciação final sobre a tua foto.

  13. engraçado é como a polémica suscita mais comentários do que a qualidade superlativa da imagem. esta não é, pelo menos na minha opinião, a melhor imagem que aqui puseste. mas seguramente a que granjeou mais comentários…

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