Consultório sentimental

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(o outro Rodrigo igualmente fantástico e merecedor dos maiores louvores)

Sobre o défice de criatividade do país, um anonymous atira quase certeiro: e a betalhada a por Rodrigo no nome dos filhos?

O fenómeno existe e preferia explicar-lhe que a superabundância de Rodrigos se destina a honrar-me. Incomprensívelmente não é assim. Nem sequer está relacionado com a betalhada.

Explico. No meu tempo, só havia dois Rodrigos: o da fotografia e Deus. Mas desde que o Tozé Brito (esse criativo) começou a fazer as novelas da TVI e desde então não há cabeleireira que não acabe com um filho Martim, Bernardo, Francisco e sobretudo Rodrigos. Resmas deles. Admito que sempre é melhor que Suelanias, Edinilsons e outros que mais. Admita que é especialmente irritante para os dois Rodrigos que já cá estavam. RMD

4 thoughts on “Consultório sentimental”

  1. No meu tempo, Rodrigo, também só havia um Deus, e agora… é o que se vê: moitas deles!

  2. Já que falamos em marcas registadas aproveito a deixa para, no dia em que a AFP apresenta uma queixa crime contra os desconhecidos que (segundo eles) deixaram de comprar a merda que vendem, e umas semanas depois de o governo em peso baixar a cuequinha para a foto com o patrão da microsoft, não resisto:
    http://www.businessweek.com/ap/financialnews/D8GLI4LG0.htm?campaign_id=apn_tech_down&chan=tc

    – via oilwars –

    http://oilwars.blogspot.com/

    Não admira que lhe chamem maluco, não é?

  3. “No meu tempo, só havia dois Rodrigos”

    Dois + tudo o que era filho de paizinho rico e bem instalado. Distinguiam-se na minha terra os ricos e preguiçosos pelos seus nomes (não só os de família).

    “não há cabeleireira que não acabe com um filho Martim, Bernardo, Francisco e sobretudo Rodrigos”

    Por outro lado, a sua classe apropriou-se do popular “Maria”, que passa de nome de campónia a nome chique …

    As cabeleireiras sempre têm mais originalidade do que a betalhada – pergunto-me se quando uma beta tem mais que 3 ou 4 filhos tem que começar a repetir nomes, por esgotar a lista de nomes “bem” que lhe é permitido dar aos seus filhos.

    Mais um aparte: preferia chamar-me Ediminiminilson do que Martim. Estou certo que é impossível combinar fonemas de forma tão irritante como neste nome. Mar – tim , Mar tim , … tim … tim tim .. tim .. tim .. tim Martim. Que lixo de nome …

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