Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
É, de facto, aberrante que André Macedo não concorde com a existência da televisão pública e aceite o cargo de seu director-adjunto.
9 thoughts on “André Macedo e a falta que a RTP afinal (lhe) faz”
Pior que isso Penelope, é saberem o que ele pensava e convidarem-no para o lugar. Eu dele não espero nada, ao contrário do meu governo.
Pessoalmente, vejo a RTP2 .
IMO, devia manter-se, e, tudo o resto, extinto.
A começar pela RTP Memoria do Isidrio, seguida da Madeira, Africa e essas merdas todas .
O orelhas dos santos devia ser despedido.
Porém, todo o caldinho ( extudos, pareceres, relatórios, comissoes independentes para a liquidacao do pré-encomendado) está feito no sentido de ser a RTP2 a ir pró maneta .
«Eu sei que há quem não goste mas, enfim, apelo à compreensão alheia e à consciência piedosa porque, bem vistas as coisas, há sempre valores mais altos sobre a necessidade humana de se chegar a casa com uns trocos para as sopas.»
Penélope, depois do JMT, e repetindo-me, a frase anterior serve também para o caso da tribo dos cabeças de Frodo nos saudosos Tantra. Tanto o André Macedo ex-DN, como o David Dinis ex-Observador-e-ex-turbo-TSF-que-agora-vai-para-o P. da Sonae como o Paulo Baldaia ex-TSF-que-vai-para-o-DN, fazem parte do lote da classe dos “directores” que estão ao serviço do dono que lhes dá de comer. Era a essa classe executiva a quem o António Guerreiro eruditamente se referiu aqui há uns tempos (no entanto, sendo a RTP pública e devendo ser a normalidade para o bem e para o mal gauchiste a denúncia pode ganhar outros contornos, é esperar).
Notas, boa malha da CT da RTP que mostra que não anda a dormir e que é a fonte do BE; e acrescentar que estes cargos deveriam passar pela AR, já agora.
«Em 1853, o escritor alemão Gustav Freytag, que nunca ocupou nenhum lugar de destaque na história literária, publicou uma comédia chamada Os Jornalistas que tem uma personagem exemplar, pela qual a peça continua a ser citada. Chama-se Schmock, essa personagem, e a sua réplica mais famosa, a que melhor serve para a caracterizar como um jornalista que se molda a todo os ambientes porque não se sente condicionado por convicções nem princípios, é aquela em que proclama: “Aprendi […] a escrever para todas as tendências. Escrevi à esquerda e depois à direita. Sei escrever de acordo com qualquer tendência”. A actualidade de Schmock está bem visível na dança frenética de directores, sub-directores, editores, colunistas e outros membros da oligarquia que domina hoje os órgãos de comunicação social: de jornal para jornal, da televisão para o jornal, do jornal para a rádio e vice-versa e em todos as direcções. O verdadeiro Schmock, o que mais zela pela glória do seu antepassado, é aquele que completa o círculo em menos tempo. Se a mesma pessoa pode pôr-se ao serviço de tanta gente e de tantas instituições da nossa paisagem mediática é porque deixou de haver o princípio da incompatibilidade. […]»
Depois de enterrar o Diário Económico e o Diário de Notícias, lá vai ajudar a enterrar a RTP.
Penélope, está por aí o Valupi?
(reencontradas as suas musas, espero)
… o Valupi está de férias e informo que levou o Ignatz com ele, campo e praia.
Pois, obrigado pela informação e assim se compreenderá que desde ontem a Penélope esteja de plantão.
O PS fiou-se dos anos em que Macedo andava embevecido com o Sócrates e achou boa ideia na RTP:
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Pior que isso Penelope, é saberem o que ele pensava e convidarem-no para o lugar. Eu dele não espero nada, ao contrário do meu governo.
Pessoalmente, vejo a RTP2 .
IMO, devia manter-se, e, tudo o resto, extinto.
A começar pela RTP Memoria do Isidrio, seguida da Madeira, Africa e essas merdas todas .
O orelhas dos santos devia ser despedido.
Porém, todo o caldinho ( extudos, pareceres, relatórios, comissoes independentes para a liquidacao do pré-encomendado) está feito no sentido de ser a RTP2 a ir pró maneta .
«Eu sei que há quem não goste mas, enfim, apelo à compreensão alheia e à consciência piedosa porque, bem vistas as coisas, há sempre valores mais altos sobre a necessidade humana de se chegar a casa com uns trocos para as sopas.»
Penélope, depois do JMT, e repetindo-me, a frase anterior serve também para o caso da tribo dos cabeças de Frodo nos saudosos Tantra. Tanto o André Macedo ex-DN, como o David Dinis ex-Observador-e-ex-turbo-TSF-que-agora-vai-para-o P. da Sonae como o Paulo Baldaia ex-TSF-que-vai-para-o-DN, fazem parte do lote da classe dos “directores” que estão ao serviço do dono que lhes dá de comer. Era a essa classe executiva a quem o António Guerreiro eruditamente se referiu aqui há uns tempos (no entanto, sendo a RTP pública e devendo ser a normalidade para o bem e para o mal gauchiste a denúncia pode ganhar outros contornos, é esperar).
Notas, boa malha da CT da RTP que mostra que não anda a dormir e que é a fonte do BE; e acrescentar que estes cargos deveriam passar pela AR, já agora.
Adenda, os importantes artigos do António Guerreiro estão online (o excerto é da segunda parte).
https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-jornalizacao-em-curso-2-parte-1736582
«Em 1853, o escritor alemão Gustav Freytag, que nunca ocupou nenhum lugar de destaque na história literária, publicou uma comédia chamada Os Jornalistas que tem uma personagem exemplar, pela qual a peça continua a ser citada. Chama-se Schmock, essa personagem, e a sua réplica mais famosa, a que melhor serve para a caracterizar como um jornalista que se molda a todo os ambientes porque não se sente condicionado por convicções nem princípios, é aquela em que proclama: “Aprendi […] a escrever para todas as tendências. Escrevi à esquerda e depois à direita. Sei escrever de acordo com qualquer tendência”. A actualidade de Schmock está bem visível na dança frenética de directores, sub-directores, editores, colunistas e outros membros da oligarquia que domina hoje os órgãos de comunicação social: de jornal para jornal, da televisão para o jornal, do jornal para a rádio e vice-versa e em todos as direcções. O verdadeiro Schmock, o que mais zela pela glória do seu antepassado, é aquele que completa o círculo em menos tempo. Se a mesma pessoa pode pôr-se ao serviço de tanta gente e de tantas instituições da nossa paisagem mediática é porque deixou de haver o princípio da incompatibilidade. […]»
Depois de enterrar o Diário Económico e o Diário de Notícias, lá vai ajudar a enterrar a RTP.
Penélope, está por aí o Valupi?
(reencontradas as suas musas, espero)
… o Valupi está de férias e informo que levou o Ignatz com ele, campo e praia.
Pois, obrigado pela informação e assim se compreenderá que desde ontem a Penélope esteja de plantão.
O PS fiou-se dos anos em que Macedo andava embevecido com o Sócrates e achou boa ideia na RTP: