Uma antiga questão académica, subitamente actual, desafiava a que se escolhesse o mais filantropo destes dois homens: Albert Schweitzer ou Louis Pasteur. O primeiro largou uma vida de conforto e prestígio, tendo ido para África tratar dos absolutamente miseráveis. As condições em que começou a exercer medicina e a educar foram heróicas, ele nem sequer a língua nativa dominava. E o destino reservava-lhe outros martírios. Ficou como um dos maiores testemunhos de entrega ao próximo, aos mais necessitados. Foi Nobel da Paz em 1952. O segundo passou a vida fechado numa sala a olhar para um microscópio.
Que pensas, qual deles fez mais para acabar com a miséria, as guerras, o sofrimento da Humanidade?
nobel da saúde e bem estar o segundo e nobel do amor o primeiro.
(nobel da paz não há).:-)
Pode ser o Al Gore, então.
Boa escolha Sinhã!
escrever e ter direito a sininho, e tudo, sabe bem.:-)
Nobel da santidade para Schweitzer, embora ele também fosse duro de roer e mandasse uma bocas que seriam hoje consideradas como extremamente racistas.
Sinhã, de facto, essa opinião “nobel da saúde e bem estar o segundo e nobel do amor o primeiro. (nobel da paz não há).:-)” é das, senão a, mais acertada que por aqui tenho lido. Obrigado
ora essa, manutor.:-)
(eu dou, sempre, o que penso).:-)
tendo em conta que pasteur conseguiu evitar que o vinho se transformasse rapidamente em vinagre…acho que foi ele o maior filantropo da humanidade , e nem falo das vacinas.
Penso que a melhor arma para acabar com as várias maleitas que nos afligem, incluindo as guerras, é o conhecimento.
Não é possível a paz se se ignoram os inimigos, e foi isso que fez Pasteur: dedicou a vida ao conhecimento de poderosos inimigos. Iniciou uma guerra sem tréguas contra essas microscópicas criaturas que teimam em fazer-nos a vida num inferno.
Embora a obra e o exemplo de Schweitzer sejam muito meritórios, Pasteur, fechado no seu laboratório, fez mais pela Humanidade.
a humanidade precisa de humanidade, guidinha
(só a humanidade combate a enfermidade: atchin: aonde está um sorriso?):-)
Não percebi, Sinhã. Onde é que contrariei o que dizes? :)
Que queres dizer com “só a humanidade combate a enfermidade”?
quis dizer isso mesmo, guidinha.:-)
(a palavra humanidade deve ter aí umas cinco saias:
humanidade
(latim humanitas, -atis)
s. f.
1. O conjunto dos homens.
2. Natureza humana.
3. Género humano.
4. Bondade.
5. Benevolência, compaixão.)
:-)
Isso é uma utopia… E o Obama que se cuide nos “states”.
Agora que já sabemos o que significa “humanidade”, diz-me lá por que motivo discordas do meu primeiro comentário. Não vês bondade nos que dedicam a vida ao conhecimento científico, é isso? Já sei, fui muito desumana na forma como falei dos micróbios, coitadinhos. :)
claro que vejo: até já há bébés proveta.:-)
(que quando crescem podem ou não ser gente).:-)
Só inventam coisas do piorio e totalmente desnecessárias à Humanidade, os malvados.:)
E é só quando crescem ou é logo desde bebés, Sinhã? :)
quando bebés são, claro, pura gente.:-)
Fiquei na dúvida, mas, afinal, tornarem-se impuros quando crescem não tem nada a ver com o facto de serem provetas, vá lá.:)
Acho curioso que te tenhas lembrado dos bebés proveta e não do que a ciência tem feito pela sobrevivência dos outros. :)
(então: e não é que um cientista cheiinho de alegria, feliz, consegue dar à luz mais incobertas(?)).:-)
Um ponto de interrogação?! Ainda que o tenhas posto, timidamente, entre parênteses não parece teu, Sinhã. :)
Não me digas que agora te deu para ter dúvidas. :)
por isso está entre (), guidinha. a frase termina com.
(e, neste caso – como em tantos outros -, os ? não requerem respostas. são, assim, uma espécie de oralidade).:-)
Pensei que duvidasses da existência de cientistas alegres e felizes. :)
de forma alguma – mas só lhes permito nobelidade de saúde e bem-estar.:-)
Pasteur jamais poderia receber o Nobel da Paz, porquê? (isto é mesmo uma dúvida) :)
porque não tinha tempo para plantar oliveiras.:-)
Como é que sabes que não plantou? Os cientistas são danados para plantar. :)
sei: as unhas com terra e as mãos secas não vão bem com balões de vidro.:-)
Sinhã, unhas com terra e mãos secas com balões de vidro. Belíssima composição para pintura! Então não condiz?
claro que condiz – com artistas.:-)