Na disparatada ocupação do Rivoli, nem mesmo o facto de estar em risco a realização de um concerto do Luís Represas é atenuante: a penosa função ia ser beneficente. Mas também era escusada a maldade de berrar aos quatro ventos a média de pagantes do último espectáculo da companhia que encenou este protesto…
há quem diga que a criação artística chega durante o sonho, em madrugadas álgidas. Vem dos deuses, pela mão dum mensageiro.
A essa hora o artista é um visionário. Fora dela põe a obra em pé, paga a renda da casa.
Por cá, e ao que parece, há artistas tão criativos que são visionários a tempo inteiro. Produzem para o vazio, e pagar a renda não é com eles!
Entre o Represas e os Ocupantes venha o Diabo e escolha. A merda é a mesma !
Tipilina
E eu também incluia nessa lista o Luis Rainha e o Fernando Venâncio !
Tipilina e Curto,
O Jagudi sempre tem outra graça, não tem?
O Jagudi sim, é o verdadeiro artista !
O Luis e o Fernando são do estilo daqueles que só sobrevivem com subsídios.
Quem me dera um subsídio para a pachorra. Assim, tenho de aturar as tuas bigornices imbecis à borla.
É impressão minha ou o LR não gostou que lhe descobrissem a careca ? Fica sabendo que o parasitismo é nocívo à Democracia !
Qual careca, ó cromo?
João Miranda, o que fizeste do Luís Rainha. Criatura que ocupas o corpo do Rainha, ocupação disparatada porquê? Tem que se ser favorável à privatização do teatro?
Desgraçadamente, os okupas vão dar ao Rio ultramontano uma vitória que ele não merece.
Mas Portugal é um país de loucos à solta, capitaneados não poucas vezes por certos ‘criadores’ de lixo cultural.
Há-os na literatura, no teatro, nas plásticas, há-os por todo o lado.
O povo despreza-os genuinamente, mas rumina silencioso, porque não aprendeu a fazer outra coisa, e teme que o chamem ignorante.
Os ‘artistas’ dão mais dois pinotes no palco, e mandam a conta ao contribuinte, que consideram um asno.
E há, realmente, quem aplauda!
Ufo,
Dizer povo é generalizar demsiado, não achas? Não é o povo que teme que lhe chamem ignorante, porque ele sabe que o é e segue quieto a sua “vidinha”. O povo que trabalha duro para viver (porque esse existe, sabias?), e que te serviu para compostamente escreveres o 4º paragráfo, não é esse que se incomoda ou tem tempo para olhar sequer para esses filhos de puta de okupas e os ditos “criadores” de lixo cultural.
São os outros, os loucos à solta que tu generalizas e o não devias fazer.
“Há-os na literatura, no teatro, nas plásticas, há-os por todo o lado.
O povo despreza-os genuinamente, mas rumina silencioso, porque não aprendeu a fazer outra coisa, e teme que o chamem ignorante.”
Só pode ser distração, mas não faz mal, eu acrescento: “..e no Convento do Beato”. Pronto, assim fica melhor.