O Filipe tem um especial apreço pela existência do Câmara Corporativa e do Jugular, carecendo da sua dose semanal de citações e referências para não se enervar tanto no trânsito. Também se tem esforçado na promoção da entidade a que chama blogues agregados, onde entra o Aspirina B naquele que era apenas um trio da última vez que contei. Tem isto mal? Nenhum. É bom que o Filipe mantenha a sua dose de boas leituras. Contudo, ele faz um raciocínio que me convida ao diálogo:
Costuma fazer uma boa análise quando não está chamar nomes a toda a gente (privilégios do anonimato).
Ora, concordo (e muito) com a parte da boa análise, infelizmente a frase não se interrompeu no substantivo e continuou desvairada para a difamação. Uma difamação inócua, compincha, provocação de rapazes, sim, mas inquestionável má fama: a de ser anónimo. Um anónimo que assina Valupi, vejam só. Um anónimo que escreve num blogue com nome, espantai ó gentes. Um anónimo cujo nome de registo civil, até o telefone ou a cara, é do conhecimento de grande parte dos autores que passaram pelo blogue. Um anónimo cujo pseudónimo não é um segredo para familiares, amigos e colegas de trabalho (incluindo os patrões). Enfim, um anónimo que podia assinar António Silva ou Manuel Sousa, acrescentando de Lisboa, o que talvez levasse o Filipe a queixar-se de que ele chamava nomes a toda a gente devido ao privilégio de esconder a morada, o local de emprego e a hora a que vai passear o cão (ou a gata).
Sendo assim, Filipe, peço-te que me mandes o inquérito que a tua justiceira curiosidade preparou para me retirar os privilégios. Escusas é de incomodar o pessoal de Aveiro, garanto-te que ainda não tentei comprar a TVI. Ainda.
Não sei quem é o Filipe do”Mar Salgado”,mas não prima muito pela esperteza ,pelo espírito de observação,pelo que quer que seja, para fazer comentários daqueles.Já é preciso ser “nhurro”.
O que vale é que agora a Internet tem uma espécie de Almeida virtual. As pessoas como o FNV têm de ter um bocadinho de paciência. É uma questão de tempo e estes blogues agregados estão todos no Índice do Lixo do Pacheco. :)
Esse argumento é velho: não há anónimos nem assinantes. Valupi: não amofines. Os teus amigos sabem quem és? Não duvido. Já as pessoas a quem chamas aquelas coisas simpáticas tenho sérias dúvidas que saibam para que endereço enviar o peru de Natal.
Estes teus guarda-costas são ( muito) melhores do que os meus. Empresta-me um?
oh. o gajo queria que falasses dele. e conseguiu
(ó mar salgado, quantas das tuas palavras são dores de valupelo).:-D
Filipe, mas quem são essas pessoas que representas? E por que razão não tentam elas falar comigo? Ou só me querem espreitar à distância?
Entretanto, conta lá, que queres saber? Chega primeiro nome e apelido? Queres o nome completo? Queres morada e telefone? Declaração de rendimentos? Cadastro?
Solta a franga.
Basta-me um autógrafo.
Perspicaz Sinhá. Se não fosse o Valupi eu não existia.
Isso significa que não me vais dizer quem são os ofendidos. Shame on you.
Eheheheh…
pois, fnv. por vezes, a admiração dá nisto. olha, faz como eu sempre digo: aceitar e avançar. :-)
(sinhã, please, que a do jorge amado não casa com o gato malhado).:-D
a tua conversa é da treta, Valupi, os teus colegas e familiares podem-te conhecer, mas na blogosfera não passas de um anónimo, com a liberdade que se tem de abusar da própria liberdade.
o Vicente neste aspecto tem toda a razão e não se esconde atrás de pseudónimos para debitar as suas opiniões, por mais espatafúrdias que sejam.
e a tal “agregação socrática” é demasiado nitida para ser inocente…
luis eme, um anónimo será alguém que não se pode identificar pelo nome, a menos que se tenha inventado outra definição e não me tenham avisado. Assim, eu não entro nessa categoria moralista e pacóvia. De resto, que sabes tu dos nomes com que te cruzas pela blogosfera? Como é que descobres se estás a lidar com um nome de baptismo ou um pseudónimo? E que dizer dos dados pessoais que eventualmente acompanhem esses nomes, também acreditas neles só porque te aparecem no monitor?
No caso de “Valupi” não há engano, trata-se de um pseudónimo – mas não deixa de ser um nome. O que tu e o Filipe (e outros) estão a sugerir é uma falha de carácter, pressupondo que quem assina com um óbvio pseudónimo está escudado numa protecção que aqueles que assinam com nome de BI não têm. Esse raciocínio pressupõe uma falha moral que se projecta no outro (no caso, eu), mas é pensamento coxo, pois não é um pseudónimo que impede qualquer eventual responsabilização legal. Por exemplo, a Tubarão Esquilo recebe pagamentos meus por transferência bancária, dispõe do meu nome para fornecer às autoridades caso eu me torne num “anónimo foragido à Justiça”. O mesmo para as outras pessoas todas que, neste e noutros blogues, foram conhecendo a minha identidade fruto do conhecimento estabelecido. Mas que queres saber a meu respeito? E se queres saber, por que razão não perguntas?…
Eu não sei, nem perco um segundo com o assunto, se “luis eme” é nome próprio ou pseudónimo. O mesmo para “Filipe Nunes Vicente”, não importando nada se estes mesmos nomes aparecem noutros meios, noutras circunstâncias. Pura e simplesmente, todas as identidades em ambiente digital podem ser falsificadas, estar a querer impor a tirania da identidade “real” é delirante e profundamente imbecil. Eu, pelo menos, não vou por aí, e estou-me marimbando para nomes, pseudónimos e IP’s.
A “agregação socrática” é demasiado nítida para ser inocente? Espero que tal não colida com a tua noção de liberdade.
eu apenas quis rebater a “tua defesa” no texto, que para mim, não me diz nada. quando não usamos o nosso nome temos muito mais liberdade para dizer o que nos vai na alma, essa é uma realidade que não podes negar. e não vou pelo caminho que indicas, não vejo falhas do teu carácter.
apenas acho que como não usas a tua verdadeira identidade, não passas de uma pessoa anónima, embora isso também não me preocupe nada, está descansado que não preciso que te reveles, basta-me o Valupi, nem tenho qualquer pergunta a fazer.
espera, já agora podias ser Valupi da Silva, pois as tuas características mais vincadas são o teu “amor” aos ésses, quer do socialismo quer do sporting.
pensa nisso e não te enerves.
Não se trata de nervos, a linguagem escrita é que não transporta a suavidade vocal. Trata-se de me defender contra uma insinuação inaceitável, a qual repetes de forma simpática: a de que não estou a usar o “meu nome”. Ora, acontece que “Valupi” é meu. É o meu nome. Ou melhor, é um dos meus nomes. Haver dificuldade na aceitação desta evidência é estranho num adulto – diz-me lá: “Miguel Torga” esconde um anónimo?
Se conheceres o meu nome de BI, que nada te poderá dizer por si, que ficarás a ganhar que neste momento não tenhas já com “Valupi”? Explica lá. É a possibilidade de ires à lista telefónica? A seguir vais querer a morada? Poderás fazer pesquisas no Google? Ainda para mais, esta questão é ridícula num blogue, que está dentro da esfera da expressão pessoal. Ou, para ti, os pseudónimos só se admitem no jornalismo e na literatura?
Amor ao socialismo é que não. Só ao Sporting.
mais, eu queria mais.:-)
Ná ná ná… Nunca falei de falta de carácter, assinalei um facto.Tanto assim é que discuto sempre contigo – o carácter não vem só de uma assinatura.
Agora imagina que és um deputado ou um jornalista ( conhecidos). Tinha uma certa piada chamares aquelas coisas que chamas ao JPP , ou ao Louçã , e passares por eles de manhã com a bica na mão.
Parece que o sr FNV, ou lá quem é, nunca ouviu os deputados ofenderem-se e mandarem-se “à outra banda” na própria Assembleia da República e perante toda a nação – isso impede-os de irem tomar a bica ou encontrarem-se lado a lado no urinol?
Eu já aqui chamei canalhas a quem o é e a mim podem chamar-me os nomes que eu mereço também. Mas o melhor é este senhor ler o manifesto do MIllôr Fernandes,
( http://ferreira69.blogs.sapo.pt/arquivo/292221.html )
talvez assim se familiarize mais com a língua portuguesa no seu melhor vernáculo. Eu aqui não defendo ninguém, apenas defendo o que considero ser o combate à hipocrisia e à pseudo-educação “betinha” que tem entravado o progresso da vida e da cultura portugas!
Filipe, lamento estragar-te a fantasia, mas a mim nem no Rato me pagariam uma bica.
No que continuas a falhar é nessa listagem de coisas e loisas que eu digo, e que tão ofensivas são. De que falas? Ou melhor, se eu me limito a comentar notícias e a actividade de figuras públicas, onde é que está a ofensa? Ou, para ti, será a própria liberdade de expressão que é ofensiva?
No que escreveste no Mar Salgado, associaste “chamar nomes a toda a gente” com “anonimato”. Isto não é um facto, em nenhuma das suas extremidades, muito menos no miolo. Chamar nomes a toda a gente é o que toda a gente faz a toda a gente, não passa de uma generalização. E eu não sou anónimo, bem pelo contrário. Do que te podes queixar, se é essa a queixa, é do facto da minha identidade ser discreta. Não podes é dizer que é secreta.
Val,
não batas mais no ceguinho, o gajo não tem cultura democrática que chegue para dominar os conceitos que apontas e além do mais, acha que só ele é que pode mandar bocas difamatórias a coberto do seu nome “verdadeiro” a partir do qual ninguém o identifica…
Edie, o Filipe é um velho lobo do mar. Sem medo das tempestades e monstros marinhos.
mais, mais
(mas sem graxa, please).:-)
Sinhã, que tens contra os sapatos engraxados?
nada contra
(mas encanta-me o brilho natural).:-)
conversa de merda e eu aqui a ler isto.