Algo de sinistro se passa na JSD

Nos anos 50 do século passado, um cientista genético russo, Dmitry Belyaev, iniciou uma longa experiência na domesticação de raposas (mais em detalhe aqui). Usando apenas como critério de selecção a reacção amigável ou hostil que estas tinham ao contacto humano, conseguiu criar 2 grupos de raposas: o primeiro grupo consistia em raposas perfeitamente domesticadas, que procuravam activamente o contacto humano, tinham características físicas diferentes das selvagens, e exibiam muitas características normalmente associadas aos cães, como abanar a cauda. O outro grupo, inversamente, entrava em completa histeria e agressividade ao mínimo contacto humano. Conseguiu pois criar uma nova raça de raposas baseado apenas num único critério comportamental.

Esta experiência vem a propósito do que se tem vindo a passar, à vista de todos, numa organização conhecida por JSD, onde creio que um processo semelhante está a decorrer perante os nossos olhos. Mas neste caso, a experiência não visa criar raposas, mas algo mais sinistro, uma criatura mítica e raramente vista no seu estado comportamental puro:  o perfeito anormal.

Nesta experiência, o processo de selecção é obviamente baseado num único critério também comportamental: a capacidade de ser bronco. Os resultados desta experiência começaram a ser demasiado óbvios para disfarçar no espécimen conhecido como Duarte Marques, cuja ideia de debate político é dar um murro nos adversários, persegui-los criminalmente, ou talvez ambos.

É também evidente que estes traços de imbecilidade foram já refinados no novo líder da JSD, Hugo Soares, que junta às características anteriores a capacidade de achar que dizer que Sócrates foi o “pior Primeiro-Ministro da história” enquanto o actual é “o melhor” não reflecte “partidarite”. Ao mesmo tempo lamenta que se “diabolize os políticos” e chega à conclusão que isso se deve aos “menos sérios”, faz comparações insultuosas entre Passos Coelho (ele próprio resultado de uma anterior fase de desenvolvimento) e Sá Carneiro, e exibe uma absolutamente notável indiferença ao ridículo ao fazer passar como “convicção” a peregrina ideia que o partido a que pertence vai ter um grande resultado nas eleições, mesmo as autárquicas.

Esta alarmante experiência – evidente em toda a estrutura, compare-se isto com isto –  chegou a um novo zénite esta semana com um notável artigo de outra líder da JSD, Joana Lopes, onde se nota que estas características se começam agora a extravasar do combate político para a população em geral, começando obviamente pelos mais frágeis. Neste caso o espécimen já se tinha notabilizado ao fazer chamadas falsas para o INEM. Agora, para além de expor com evidente orgulho a sua ignorância do que seja um sistema de Segurança Social, e o que são descontos, a infeliz criatura acha “urgente” que se corte na pensão da sua avó, e de todos os nossos avós, os milhões que sejam precisos, não quer saber quais,de que maneira, e que consequências teria.

Ora, isto não pode continuar. É preciso lembrar aos responsáveis da organização-mãe, o PSD, que este tipo de experiências genéticas em humanos é proibida por tratados internacionais, já para não falar dos riscos a que expõem a população ao permitir que a experiência decorra em ambiente não-controlado, maioritariamente urbano. Querem fazer experiências, façam-nas em ratinhos, em segredo e num sitio seguro, longe da população. Uma ilha serve perfeitamente. Afinal, o que é que podia correr mal?

10 thoughts on “Algo de sinistro se passa na JSD”

  1. Mas há mais, estão, gratuitamente, a oferecer palhaçadas do ano sem para isso estarem devidamente credenciados, necessariamente em concorrência desleal com o setor.

  2. Quais fascistas, esta criançada lá têm massa cinzenta que chegue para saberem sequer o que é ser fascista?
    Não passam de meninos e meninas copinhos de leite, alimentados a brioches e discursos de merda acerca dos filhos dos pobres que se andam a formar é borla e lhes irão roubar o tacho para o qual tão duramente andam a lamber rabos.
    Uns perfeitos anormais de facto.

  3. AH AHA AHA AHA
    TAL E Qual!
    Não fosse o objecto do escárnio ser outro, os muchachos do governo sombra vinham cá buscar ideias para as venderem à TVI.

  4. Gato Vadio,

    os fascistas não precisam de massa cinzenta – são inimigos dela (até sacam da pistola quando ouvem falar de Cultura).

    Todos os fascistas começam por ser meninos copo-e-leite filhinhos de papai, invejosos e enraivecidos, arrogantes e sem escrúpulos de espécie nenhuma.

    Basta olhar-lhes para as fuças.

    Andam a apregoar a prática dos “foguetes”, mas quando lhes começarem a explodir pelo cu acima correm para baixo das saias do Jaime Neves que estiver mais à mão.

    Ou lacrimijam-se todos como o Rui Patrício no Quartel do Carmo.

    Metem nojo e têm de ser enxovalhados em público, como o merdas do seu chefe Gaspar.

    Esta canalha são os Relvas e os Dias Loureiro do Futuro. Têm a “escola” toda. Há que empurrá-los já para a valeta já na próxima curva da História, que não tarda aí.

  5. Bom dia, gostaria de vos alertar para uma corrente pró-animal que sugere a realização de experiências, não em animais, mas em seres humanos com algumas caracteristicas, pedófilos, assassinos, e ao que vejo pelo texto, também está a ser aplicada a jovens sociais democratas. A minha pergunta é: que mal fizeram estes jovens ao mundopara lhes estar a ser aplicada essa receita. Talvez seja uma prevenção a futuros Passos Coelhos, Miguel Relvas e outros que tais.

  6. Seria hilariante se o assunto não fosse tão sério. Mas com o risco de 10 milhões de seres humanos virem a cair nas “garras” destes imberbes, o assunto não é para rir. É para levar a sério.
    – AV –

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