Fátima – O sotôr não tem um currículo parlamentar. Muitos políticos criticaram-no justamente porque o senhor não tem essa passagem pelo Parlamento, não conhece os mecanismos, não conhece os meandros da Assembleia. O que é que o senhor mudaria se for Presidente da Assembleia da República? Vai mexer nos regimentos, por exemplo?
Nobre – […] Eu costumo dizer: eu se fui capaz de aprender e de estudar tratados de medicina, de cirurgia e de urologia, sou capaz de aprender o Regimento da Assembleia da República, e rapidamente. E, por outro lado, o Presidente da Assembleia da República tem um gabinete de aconselhamento, tem assessores de aconselhamento. O que eu faria é aproximar os cidadãos da Assembleia da República. A Assembleia da República é a casa da democracia portuguesa mas tem também de ser a casa da cidadania dos portugueses. […]
Ou seja, por um lado, Nobre avisa que vai para o Parlamento estudar como é que essa caranguejola funciona, dando como prazo máximo para o processo estar concluído os anos que levou até se especializar em cirurgia e urologia. Por outro, ele nem precisará de perder tempo a marrar aquelas parvoíces porque terá um gabinete com uns tipos que são pagos para saber dessas coisas, podendo Nobre assim cumprir a sua vocação descansado – a qual consiste em ir para a rua e passar o dia a tentar convencer os transeuntes a entrarem na Assembleia da República; desde que façam a devida prova de serem cidadãos, bem entendido, que aquela é uma casa séria.
só me vem à cabeça, com urologia e prova, salsichas de frango. vou já abrir uma lata.:-)
e o cachucho rejeitou ser número dois, porque calça ímpar. enfim, tiques da nobreza entalada.
:’D.
(Obrigado pela gargalhada.)
há dias, tinha na minha caixa de correio electrónico, uma mensagem com o seguinte título:”Maria, quer trabalhar num banco, ser consultora financeira?”.
Nem abri mas era uma qualquer proposta de formação.
Pagava, fazia a formação e…(vai esperando sentada)
FN, não precisou de estudar e fazer a formação…foi logo entronado.
Eu bem que não votei nele (embora tivesse ponderado no início). Assim que o comecei a ouvir, pensei logo no perigo que representava cada voto em tão inusitada criatura.
Está à vista.
De quixotesco a patético é um salto de coelho…