Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Estranhei a sintaxe coxa. E depois pensei: onde está a cesura do verso livre e branco? Depois foi investigar e, pelos vistos, isto não é uma citação do Leaves of Grass. O que tem muita piada, claro, na medida em que a perífrase torna a canção realmente dele e única.
Depois desta, apenas te posso desejar bom dia, Val!
(É um bom resumo, mas também ninguém teria pachorra para ler o poema todo. Trust me I read hundreds of times… É gigante!!!!)
Pachorra? Ler o Leaves of Grass é prazer puro.
oh yeah.
a palavra é fruto da palavra. e palminhas ao narcisismo.:-)
JPC, opiniões. Cada um tem a sua. Eu li a obra completa do autor e, em certos, casos, a minha opinião diverge do prazer.
Eu estou como o João Pedro da Costa, ler o poema “Canto de mim mesmo” e todos os outros em Folhas de Erva é “prazer puro”. Vou aproveitar o resto da tarde para reler alguns dos seus poema. Parafraseando Whitman, vagueio e convido a minha alma a olhar a giesta em flor, deste solo, deste ar que me viu nascer.
Também a mim me deu vontade de revisitar o Whitman, e aqui fica um bocadinho, para quem tiver pachorra.
E mostrarei que não há imperfeição no presente, nem no futuro haverá
E mostrarei que o que acontecer a alguém poderá obter óptimos resultados,
E mostrarei que o que acontecer será sempre mais belo do que a morte,
E enlearei um fio através dos meus poemas para provar que o tempo e os factos são compactos,
E que todas as coisas do universo são perfeitos milagres, todos eles profundos.
Não escreverei poemas que se refiram a partículas,
Mas poemas, cantos, pensamentos que se refiram ao todo
E não cantarei como referência a um dia mas a todos os dias,
E não farei nehum poema, nenhum verso que não se refira à alma,
Pois, tendo observado os objectos do universo, sei que não há nenhum nem nenhuma partícula que nao se refira à alma.
Estranhei a sintaxe coxa. E depois pensei: onde está a cesura do verso livre e branco? Depois foi investigar e, pelos vistos, isto não é uma citação do Leaves of Grass. O que tem muita piada, claro, na medida em que a perífrase torna a canção realmente dele e única.
Depois desta, apenas te posso desejar bom dia, Val!
(É um bom resumo, mas também ninguém teria pachorra para ler o poema todo. Trust me I read hundreds of times… É gigante!!!!)
Pachorra? Ler o Leaves of Grass é prazer puro.
oh yeah.
a palavra é fruto da palavra. e palminhas ao narcisismo.:-)
JPC, opiniões. Cada um tem a sua. Eu li a obra completa do autor e, em certos, casos, a minha opinião diverge do prazer.
Eu estou como o João Pedro da Costa, ler o poema “Canto de mim mesmo” e todos os outros em Folhas de Erva é “prazer puro”. Vou aproveitar o resto da tarde para reler alguns dos seus poema. Parafraseando Whitman, vagueio e convido a minha alma a olhar a giesta em flor, deste solo, deste ar que me viu nascer.
Também a mim me deu vontade de revisitar o Whitman, e aqui fica um bocadinho, para quem tiver pachorra.
E mostrarei que não há imperfeição no presente, nem no futuro haverá
E mostrarei que o que acontecer a alguém poderá obter óptimos resultados,
E mostrarei que o que acontecer será sempre mais belo do que a morte,
E enlearei um fio através dos meus poemas para provar que o tempo e os factos são compactos,
E que todas as coisas do universo são perfeitos milagres, todos eles profundos.
Não escreverei poemas que se refiram a partículas,
Mas poemas, cantos, pensamentos que se refiram ao todo
E não cantarei como referência a um dia mas a todos os dias,
E não farei nehum poema, nenhum verso que não se refira à alma,
Pois, tendo observado os objectos do universo, sei que não há nenhum nem nenhuma partícula que nao se refira à alma.