A experiência profissional enunciada não lida em particular com o exercício de cargos de liderança, mas ao envolver funções, conforme declarado, de consultoria em organizações de domínios de actuação distintos permite contactar com realidades empresariais em mutação e percepcionar o entrecruzamento, hoje inevitável, entre esferas sociais no passado distintas ou incompatíveis, como era o caso da esfera empresarial e da esfera político-partidária. Neste ponto o currículo submetido reflecte um percurso profissional que, ao não se limitar ao exercício político, aponta para uma desejável diversificação de competências e aprendizagens.
Parecer que serviu de base à atribuição das equivalências a Miguel Relvas na íntegra
Como faz este ano 20 anos, que todos os verões vou à apanha do Mexilhão e adicionando o facto de ter apanhado, em acumulado, cerca de 93 kilos de bivalves e 1 kilo de cavalos marinhos, fui à Lusófona e deram-me uma licenciatura em Biologia Marinha.
mais um bom exemplo do elevadíssimo grau de exigência e rigor quanto a competências e qualificação (verdadeira, não fraudulenta) dos mais altos funcionários do Estado.
entretanto o reitor responsável pela atribuição das equivalências que ninguém percebe, percebeu que tinha de se demitir e fê-lo. E o senhor ministro, do que está à espera? De deixar uns negociozinhos mais encaminhados, antes de dar o salto?
38 anos à “ganança”.
Mas que baderna!
Cada vez mais reacionário!
Chama-se a isto “Patronage and Relationships” (em inglês técnico).
Isto as universidades andam todas muito mal…
http://lishbuna.blogspot.pt/2012/07/dao-confianca-certos-e-determinados.html
Ó edie o reitor das equivalências demitiu-se, mas parece que vai para um cargo melhor.
Vai para Presidente do Conselho Superior Académico do “Grupo Lusófona”.
No meio de toda esta inacreditável questão, o que considero ainda mais aberrante é o gritante silêncio dum tal Nuno Crato que tão indecorosamente se bateu pelo lugar de Ministro da Educação e que, tanto quanto sei, meteu a viola no saco e ainda não foi capaz do mais pequeno comentário sobre esta autêntica vergonha nacional!
Anda com certeza em profundas elocubrações matemáticas na procura de um rotundo QED para a normalidade da situação.
Carlos Sousa,
mas julgas que vives em que país? Claro que há que maquilhar a coisa e os corruptos têm amigos para quê? Pois para isso mesmo. è como o caso do gajo da casa civil do Cavaco que montou o golpe, a mando do patrão, sobre as escutas em parceria com o Público e quando deu merda foi demitido para ser readmitido com promoção 15 dias depois. È o Estado de funcionários e de favores que temos. Não temos outros. Mas acho que se vão f***r mais depressa do que se espera. De vez em quando dá-me para ser optimista.
ainda tem mais, de acordo com o site da Igreja Maná, foi estabelecido um acordo entre a dita e a Universidade Lusófona no sentido de dar equivalências a nível do 3º ano da licenciatura em Ciencias das Religiões para quem tenha frequentado determinado número de sessões bíblicas da Maná.
Lá que é um Maná, é.
Mas a universidade é que devia ser fechada. Já.
Cícero, silêncio não: o senhor já disse que se recusa a comentar casos que envolvam colegas. Ainda não percebeu que o caso é superior ao caso do colega. O caso é de uma rebaldaria de favores numa instituição que está sobre a sua tutela. Mas o homem não respeita o cargo nem a tutela, respeita o colega, é um funcionário que defende o grupo. E representa bem o tipo de governação que temos: os funcionários subiram ao poder e estão lá com o fito de se protegerem mutuamente.
Para rir, vale a pena revisitar as entrevistas que dava na SIC como grande guru da educação em Portugal.
apontamento contra os profs que agora estão nas ruas a protestar porque não têm emprego, apesar de terem sido dispensados da avaliação. Trocaram a Maria de Lurdes por esta coisa. Trocaram o serviço pelo funcionalismo? Pois passaram a ser mais um tijolo no muro.
http://www.youtube.com/watch?v=YR5ApYxkU-U
em resumo do que tenho andado para aqui a debitar: o autarca protege o colega autarca, o juiz protege.se a si próprio, o deputado protege os colegas deputados, na medida em que partlham das mesmas regalias e promiscuidade de interesses, o ministro protege o colega ministro, o reitor protege o colega maçónico, e nós, os pagantes, temos de cobrir estas protecções todas, sem que ninguém nos proteja a nós, motivo, aliás, pelo qual são pagos. E se falamos, ai, cala-te boca…
http://www.youtube.com/watch?v=m5TwT69i1lU
Crato, o evangelista do antieduquês, rigor, exigência e avaliação, acha que as equivalências do colega Relvas começaram na primária?