Uma das melhores formas de homenagearmos o Bénard é ler (ou reler, ou lembrar) a sua última Casa Encantada. Não por ser um epitáfio, súmula ou revelação final sobre a sua existência, antes por ser um sopro de vida de quem sempre se perdeu de amores pelo mistério.
Um encantador defeito seu, ter-se distraído tanto nele, ter tantos a distraírem-se com ele.
No meio de tanto cinzentismo, é sempre doloroso ver partir os verdadeiros entusiastas.
Eu não devia dizer isto mas… desconheço amplamente.
João Bénard da Costa, a notícia que me chocou de manhã.
Pouco conheço do que escreveu, do que fez, etc., mas num dos livros em que incluía os filmes da vida dele, incluiu o MEU filme: The Ghost of Mrs.Muir de Joseph Mankiewicz (1947). E senti-me feliz por saber que havia alguém neste país que tivesse feito uma referência a esse filme que adoro.
Grande homem.
a eternidade tem destas coisas.:-)