Sócrates has left the building

Leia-se esta coisa. O escrevinhador (se alguém souber quem é, faça o favor de partilhar) tenta umas chalaças primárias que só conseguem despertar no leitor aquele sentimento altamente estranho e desconfortável que consiste em sentir vergonha pelas figuras tristes que terceiros estão a fazer em público. Sentimento esse intensificado pela qualidade da escrita, um texto tão indigente no conteúdo como na forma.

Mas há uma conclusão a retirar do voyeurismo do Expresso: Sócrates é o Elvis da política nacional. Mesmo que não apareça por cá, está vivo e cheio de rock and roll.

14 thoughts on “Sócrates has left the building”

  1. Valupi,
    Esta gente é tão indigente de pensamento que só conseguem pensar por oposição a outrem. Nem para parasitas úteis servem.
    Por manifesta incapacidade intelectual, especializaram-se em contraponto e agora que lhes falta o ponto, neste caso a pauta toda, e quando é preciso saber compôr e não apenas contrapor, os meninos parasitários sem ponto não dão ponto nem nó: são uma mediocridade anedótica.
    O parasitário escrevinhador desta ridícula mediocridade, sente tanto a falta de quem lhe agite o cérebro para poder escrever qualquer coisa que se viu obrigado a ir à procura de quem lhe alimente a sua natureza de parasita.

  2. Ja ja ja :)))) estávas com medo que a malta , como não lê o expresso , não soubesee que o jamais esquecido no aspirina b post sim post sim post sim post não kiduxo socrates está no moulin rouge ? ai ai , este truque foi tolo , topou-se`a milhas. paz a sua alma , pelo que a mim me toca , dele do elvis e do chupa cabras.

  3. O que eu acho nojento é que um jornal como o expresso tenha tirado uma fotografia (de bem longe para que a pessoa não se aperceba?) e a publique (sem a autorizacão da pessoa em causa?)! Isto é do mais rasca que existe! Então e agora o homem não tem direito à sua privacidade??? Mete-me nojo!

  4. Neste país já poucos se enojam, desde que a merda começou a ser servida desde os mais altos patamares da democracia.

  5. Vou a Paris em Agosto, de férias, e provávelmente hei-de sentar-me nesta ou noutra esplanada próxima, talvez na do «Café de Flore», ou no «Aux Deux Magots». Se encontrar por lá José Sócrates, querem que lhe transmita alguma mensagem vossa em especial? Para além da minha admiração profunda e efusiva gratidão por tudo o que fez por Portugal, em especial no seu primeiro Governo, claro.

    Quanto ao pequeno «Expresso», há dez anos que já não o compro e há mais de cinco que nem sequer o leio. E pensar que há até uns quinze anos ainda o coleccionava quase religiosamente…

  6. Cocuvilhice no melhor estilo das comadres de bairro. É isto a que se chama imprensa de referência! O Expresso está num estado singularmente interessante. Numa edição zurze no governo, na próxima abranda, na seguinte iremos ver no que dá, pois quem marca o compasso é o tipo de privatizações a realizar.
    A seguir com atenção.

  7. Se o encontrassem em Haifa (IIT-Technion) a estudar “Technical English for Civil Engineering” é que me admirava.

  8. Estou longe de ser um fã de Sócrates, mas concordo que isto é reles. Será que a notícia que acaba de surgir também vai servir para prolongar a baixeza?

  9. tinha de te contar isto, Val, vim fazer queixinhas porque já descobri quem foi a mandatária da perseguição: na Visão de 7 a 13 de Julho vem a Maria Filomena Mónica a dizer assim nas boas notícias: “a saída de Sócrates – José Sócrates deixou S. Bento. ao que consta, irá buscar refúgio em Paris, onde espera arranjar quem lhe dê explicações de Filosofia”. :-)

  10. Tal é a obsessão com o homem que até o Expresso já recorre a expedientes dignos da revista Caras…Oh direita ressabiada, deixem lá o homem a filosofar em paz e vão mas é trabalhar que têm um pais inteiro para governar.

  11. Pode ser que estes bons jornalistas acabem como acabaram uns e outros em Londres.

    Eles nas mafias também se chateiam, e às vezes até matam…

  12. O que eu acho é que o 5º poder já ultrapassou outros na ordenação. Já não é tão 5º assim…E conseguiu-o abandonando os escrúpulos – chamada deontologia – há muito.
    Neste caso inglês, até parece que trocaram a palavra como arma por outras menos metafóricas.

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