Sim, literalmente deploráveis

A palavra “deplorável” vem do latim, construída a partir de um vocábulo alusivo a chorar por incómodo, mal-estar, sofrimento, dor. Donde, não remete para chorar de alegria, ternura, paixão, beleza, êxtase. Ao longo do tempo, estacionou no significado muito próximo de “lamentável”, e também no já mais afastado ou reduzido de “algo detestável”. É um termo que não transporta especial acrimónia, podendo até ser usado como eufemismo.

A 9 de Setembro de 2016, na campanha eleitoral das presidenciais norte-americanas, Hillary Clinton esteve em Nova Iorque num evento para recolha de fundos junto da comunidade LGBT. No improviso que se seguiu, usou a expressão “basket of deplorables” para descrever uma parte dos apoiantes de Trump que eram ostensivamente “racist, sexist, homophobic, xenophobic, Islamophobic – you name it” e disso faziam propaganda. Segundos depois, acrescentou que existia outra parte dos apoiantes de Trump constituída por pessoas com graves carências, até desesperadas, as quais se deixavam ir na promessa de ser Trump quem lhes ia resolver os problemas mesmo que não se identificassem com a sua retórica violenta. Para estes, declarou, era preciso ter empatia. A campanha de Trump explorou com sucesso a imagem dos “deplorables” e a comunicação social alinhou na distorção e caricatura do que fora dito, penalizando a candidata Democrata. Ficou como um dos pregos no caixão da esperança de ser Hillary Clinton a primeira mulher a chegar ao topo do poder político nos EUA.

Quatro anos e tal mais tarde, o inimaginável aconteceu: Trump atiçou uma multidão de milhares para o assalto ao Capitólio, onde precisamente nesse momento se certificavam os resultados eleitorais que deram a vitória a Biden. Não satisfeito, deixou que o assalto se iniciasse e continuasse durante horas, com os congressistas refugiados dentro do edifício, sem dar ordens para que as autoridades avançassem. Além dos mortos e feridos causados, as imagens da alarvidade e demência dos profanadores são históricas pelas piores razões: expõem a violência máxima da estupidez humana. Aquela gente deu-se por satisfeita por ter violado a democracia e a liberdade durante uma tarde, não tinham mais nenhum projecto ou objectivo a não ser destruir, roubar e talvez matar.

Neste domingo, em Brasília, copiou-se a desgraça ocorrida em Washington, repetindo-se a alarvidade e demência da turbamulta. Em ambos os casos, foi preciso organizar logisticamente as invasões, há responsáveis politicamente associados a Trump e Bolsonaro. Mas ainda mais importante do que essa responsabilidade directa é a responsabilidade moral dos que, por actos e omissões, envenenam o espaço público com constantes apelos aos piores instintos dos indivíduos e às mais perigosas reacções das populações.

Os deploráveis são deploráveis porque pensam e fazem o que se tem de considerar deplorável à luz dos Direitos Humanos, da decência, da história da civilização, da racionalidade, do módico senso comum. Alguns serão recuperáveis ao longo da vida, outros morrerão nesse inferno das teorias da conspiração, do medo e do ódio. O mais deplorável a seu respeito, contudo, é o facto de serem alienadas vítimas dos que usam miseráveis como carne para o seu canhão ditatorial. Vítimas de criminosos e cobardes.

Dá vontade de chorar.

30 thoughts on “Sim, literalmente deploráveis”

  1. “Os deploráveis são deploráveis porque pensam e fazem o que se tem de considerar deplorável à luz dos Direitos Humanos, da decência, da história da civilização, da racionalidade, do módico senso comum. ”

    Ah, sendo assim a Hilary é que é deplorável pelo que fez à Líbia. Estranho que para o escriba isso não tenha tido qualquer influência na sua eleição. É que pode dar-se o caso de ela ser um falhanço enquanto candidata e ter feito uma campanha absolutamente desastrada e de essas terem sido as principais razões para ter perdido contra um dos mais deploraveis candidatos republicanos de sempre.
    infelizmente, por aqui continuam a defender que se pintem rosas, arco-iris e BLM nos misseis da nato como estratégia de vitória política.

  2. e eu choro contigo. aqui está a verdade a esbordar perante a ditadura criminosa e cobarde, a verdade a chorar e a fazer chorar. muito, muito, obrigada por fazeres chegar tudo e comoveres. faço-te uma vénia de admiração. a verdade é corajosa.

  3. os deploráveis apenas fazem pela vida. têm tanto direito a impor o seu ponto de vista no lodaçal como os outros . que vença o mais forte. nada novo debaixo do sol. já comprei pipocas. assistir á oclocracia a desmoronar-se por aí fora é instrutivo.
    outra categoria engraçada são os efeminados , os gaijos modernos com medo de levar um murro.

  4. Deplorável:

    https://youtu.be/6DXDU48RHLU

    https://youtu.be/1BVDZhOWE9o

    Deplorável… mas bué da democrático. As gargalhadas de entrevistada e entrevistadora, então, são uma ternura. Para borregos esquecidos, lembremos que as imagens mostram Kadhafi a ser morto à porrada e que o golpe de misericórdia foi o seu empalamento com um cabo de vassoura. Sim, queridos democratas e humanistas de aviário: com ele vivo, enfiaram-lhe um cabo de vassoura pelo cu acima e assim o mataram. Tenho muita pena, mas não toleraria que fizessem isso ao meu pior inimigo, e, não estando na minha mão impedi-lo, reagiria com indignação e total repúdio e não com gargalhadas obscenas quando me mostrassem as imagens. Tal como faria se acontecesse o mesmo a esta deplorável e pornográfica harpia.

  5. Compreendo o texto. Quando lemos o que por aqui escrevem alguns comentadores inimputaveis, apetece aplaudir, mas, pensando melhor, discordo. Na palavra “deploravel” também ecoa “digno de do”, com o que isto acarreta de condescendência e de desprezo. Deitar as culpas para os “deploraveis” é sempre uma facilidade. Na verdade, eles apenas se comportam desta forma porque não lhes é dada outra possibilidade de expressar indignação e revolta, e porque perderam a esperança, e por vezes a possibilidade, de atrelarem a sua raiva a algo de inteligente e de construtivo. E’ simples e comodo pensar que é porque são estupidos, mas não posso deixar de considerar que somos todos responsaveis.

    A meu ver a palavra chave, a palavra que falta, e que faz falta, é a palavra “situação”. Ha “situações” deploraveis. Inegavelmente. As que mencionas com propriedade, e muitas outras. Ja “deploraveis”, epiteto orfão por morte da “pessoa” que enterramos convenientemente debaixo do “animal”, acho que não. Erro da Clinton, que muito admiro para além disso, o ter-se referido aos “deploraveis”.

    Quando começamos a deplorar os deploraveis, e não as situações que os fazem escoucear, somos nos também, de uma certa forma, deploraveis por contagio, ou por efeito de espelho.

    Isto, como é obvio, não desculpa nenhuma das cretinices que justamente denuncias. E também não é humanismo angélico. Apenas lembra que a solidariedade basica, indispensavel para vivermos como se não fôssemos apenas bestas, é colectiva e casa-se mal com sacudir a agua do capote. Sacudir a agua do capote é, alias, o ponto onde começam e acabam todos os deploraveis que deixaram de olhar a situações. Literalmente.

    Boas (entradas)

  6. Estávamos atónitos perante os deploráveis atos de pulhice dos que se apropriam de 500 mil aqui, 20 milhões acolá e caem-nos em cima as imagens dos deploráveis atos de pulhice dos que invadem e degradam os locais do poder que deixou de lhes pertencer. Que mais irá nos acontecê?

  7. sacudir a água do capote, joão viegas, será considerar que não existem estúpidos – estes últimos, e primeiros, estão condicionados à variante situacional porque perderam a esperança e decidem, em plena epifania da sua estupidez, conspirar, amedrontar, odiar, invadir, caluniar, denegrir. a estupidez do estúpido que persiste é irremediavelmente deplorável e, com lamento, não desaparece pelo contágio de quem deplora a sua existência: pelo contrário, parece alastrar-se a outros estúpidos, ou símios, em frequência acumulada e em situações análogas no seio da civilização e das suas conquistas.

  8. caramba, isto hoje está cheio de macacos: teste, yo, joaquim camacho, avernavios. perdão, está cheio de estúpidos.

  9. Olinda,

    A estupidez existe. Não tenho duvidas nenhumas acerca disso. Se as tivesse, seria facil verificar o facto. Muitas vezes, a estupidez consiste em sacudir o capote. Posso concordar com isso. Agora, tenho pena, mas não é o que faço no meu comentario, de maneira nenhuma. A Olinda teria percebido isso se se tivesse dado ao trabalho de ler o comentario. O que, obviamente, não fez. Compreendo. E’ mais facil ladrar. E sacudir as pulgas…

    Boas

  10. joão viegas, eu nunca escrevo nada sem ler – muito menos hostilizo quem tece algum comentário sobre um comentário meu a não ser que seja estúpido. mas recomendo-lhe vivamente que ladre e que sacuda as pulgas – que se agite antes que alguém, algum estúpido – perdão, símio -, seja deplorável pelo efeito do espelho. tente outra vez, por favor, eu acho que consegue.

  11. Então se leu, não percebeu, o que vai dar no mesmo. Quer que eu tente outra vez o quê, ao certo ?

    Boas

  12. que tente retirar essa arrogância toda do seu canhão. é uma forma de expressão, joão viegas, compreenda, não precisa de literalmente retirar. ruf, ruf, !ai! que riso

  13. Quanto a mim, arrogância é antes comentar de maneira irreflectida, sem tentar compreender o que se diz, so porque lhe desagrada que alguém expresse discordância com o post. Mas vou deixa-la com as suas onomatopeias, uma vez que não parece disposta a esclarecer em que é que o que eu escrevi se assemelha, mesmo de longe, com “sacudir a agua do capote”…

    Boas

  14. muito obrigada por me conceder essa responsabilidade, joão viegas. à sua consideração deixo-lhe a responsabilidade do determinismo da estupidez perante situações.

  15. Dou um exemplo de deploração.
    A ideia que muitos defendem (alguns aqui nesta cx. de comentários) de que as revoluções podem ser políticas e ideológicas antes de serem económicas. Passou-se, por exemplo, na Rússia em 1917. Tentou-se uma revolução dessas em Portugal após Abril. Esse desígnio não foi apagado na cabeça de muitos dos que hoje dizem cobras e lagartos do “ocidente” e fazem coro com o básico Montenegro e os fascistas do Chega contra o governo democrático e progressista liderado por António Costa, com quem estabeleceram acordos por pressão das suas bases militantes e simpatizantes. Não foi por vontade própria.
    (Um marxista não militante)

  16. joão viegas, de que culpas para os deploráveis estás a falar? Eles serão responsáveis, individualmente, pelas suas acções, vai sem discussão posto estarem sujeitos à Lei como os restantes cidadãos americanos e brasileiros. Se resolvem destruir a propriedade alheia e se causam feridos e mortos, é suposto que sejam condenados através de processos judiciais justos. Mas o texto publicado aponta para responsáveis maiores, tanto directa (os mandantes dos ataques às sedes da soberania democrática) como indirectamente (os que alimentam sistemáticos ataques contra a democracia, a liberdade e o Estado de direito).

    Gostava mesmo era que explicasses esta parte do teu comentário: “eles apenas se comportam desta forma porque não lhes é dada outra possibilidade de expressar indignação e revolta, e porque perderam a esperança, e por vezes a possibilidade, de atrelarem a sua raiva a algo de inteligente e de construtivo.”

    Conta lá à malta quem é que está a impedir os deploráveis de marcarem protestos legais e pacíficos, criarem associações políticas para concorrerem a cargos de representação política e votarem em quem bem lhes apeteça.

  17. Valupi,

    Como entendeste bem, não estou a procurar diminuir a culpa deles, nem daqueles que os instigam, nem dos que deles se aproveitam. Estou apenas a dizer que as proporções alarmantes que o problema assume têm a ver com o facto de muita gente não encontrar canais politicos audiveis para expressar a sua revolta e a sua indignação. A capacidade que lhes é dada de formarem movimentos politicos e de votarem em que lhes da na gana não me parece chegar para resolver o problema. Eles ja a usam, precisamente para votar nos Trumps, Bolsonaros e outros Venturas, os tais responsaveis maiores directos e indirectos de que tu te queixas…

    O que digo é que, quando estamos a falar de pessoas que chegam a pesar 50 % numa votação (felizmente, por ca, ainda não), não basta olhar para eles de alto e fazer cara de asco. Numa democracia sã, ha sempre meia duzia de palhaços, inimputaveis, farsolas, que se calhar até podem ser encarados como mero folclore enquanto são dois ou três gatos pingados. Mas quando a coisa atinge proporções mais sérias, isso não chega, ha que olhar para as causas e, sim, encarar sériamente a questão de saber porque é que elas não encontram propostas compativeis com a democracia para canalizarem a sua raiva. Compreendo a tentação de considerar que é porque eles não passam de brutos, mas tenho sérias duvidas quanto à eficacia do método…

    Boas

  18. joão viegas, há sempre causas para tudo, de acordo com o princípio da razão suficiente. O fulano que rouba o banco, o que bate na mulher e o que calunia o vizinho terão as suas razões, todavia tal não impede que sofram as consequências dos seus actos.

    O que o texto que vieste comentar realça é, precisamente, que os deploráveis (incluindo os que agrediram agentes da polícia e se fizeram filmar a defecar nas instalações do Capitólio e do Palácio Presidencial) são vítimas alienadas, são carne para o canhão de quem organizou esses ataques, os financiou e espera obter proveitos políticos deles.

    A tua insistência numa ideia que não está presente no texto fica como uma opção tua.

  19. O pobre do Broas, picado pela tsé-tsé, agora só acorda para cagar. É só merda fina, pensa ele de que, mas pensa mal. Se cheira a merda é porque merda é. Fina ou grossa, sólida ou líquida, é igual ao litro, mesmo que seja ao quilo, não há volta a dar-lhe. Agora inté credita que a bimba sabi lê, magina!

    O pobre do anfitrião, atão, ainda não catrapiscou peva do que se passou no Braziu. Elucubração atrás de elucubração sobre o epifenómeno, sobre as matilhas de descabeçados da manobra de diversão, e quanto às motivações dos mandantes não pesca corno. Proveitos políticos, diz ele, tadinho do ceguinho! Tenho de jogar à batalha naval contigo, rapáis, chego ao fim com a frota toda inteira! Já quanto ao sexo dos anjos, podes continuar a castrada discussão, mas disso sabe nadinha o Broas cagão, e tu também não. Moi non plus, vai-se a ver são trans, mas confesso que para isso me estou a cagar. O que m’interessa mêmo é ver o jagunço na prisão, e os filhotes com ele.

  20. Serão também deploráveis ou desprezíveis mas, sobretudo, são animalescos mentais que seguem tais mandantes broncos idiotas como Trump ou Bolsonaro que ainda pensam que tomar o poder é ocupar os edifícios do poder, sem mais.
    Primeiro o Trump e depois Bolsonaro, que só têm caca rala na cabeça, tentaram tomar o poder com jagunços vestidos e armados como se fossem para um carnaval e se limitaram a mijar e cagar nas cadeiras e secretárias dos detentores do poder e, fedorentos, imitaram as poses dos verdadeiros detentores do poder e, certamente, até pensaram na altura que, finalmente, tinham apanhado o poder com as mãos.
    Quem pensa e age julgando que tomar o poder é ocupar os edifícios, destruí-los e fazer deles uma cagadeira, passado o festim animalesco, descarregados os intestinos, qual vai ser o seu novo trabalho de protesto? Que lhes encomendarão fazer os mandantes de tal carneirada? Vão dizer-lhes que nada está perdido, que tudo ainda é possível como disse o brutamontes Bolsonaro ao fugir? E voltarão a creditar, novamente, num chefe operacional pífio? Ou refugiar-se-ão, cabisbaixos, após o carnavalesco ato numa tristeza de terça-feira.
    Tudo é possível face ao que se passa no mundo atual quase completamente desorientado e perdido nos meandros labirínticos ocultos das estratégias e táticas de desmantelamento da liberdade de dizer e escrever o pensamento próprio. Os rebanhos tendem para maiorias e os pastores não se cansam de “educá-los” e prometer-lhes os reinos paradisíacos de um chefe-faz-tudo.
    O desafio pare estar lançado sobre o mundo e nem o clima nem o nuclear parecem travar a loucura de vontade de ser herói do mundo por meio de conquista de posse e grandeza.
    Estando deus morto, terá sido determinado, por necessidade cósmica, a morte do nosso planeta?

  21. “usou a expressão “basket of deplorables” para descrever uma parte dos apoiantes de Trump”

    És um malabarista, pá! O que a harpia psicopata disse foi “metade dos apoiantes de Trump” e não “uma parte dos apoiantes de Trump”, mas assim soa tão mais melhor bem, não soa? És tão simpático, meu! Será que fumas ‘Português Suave’?

    https://youtu.be/OZHp4JLWjNw

    Disclaimer — Aqui para nós, que ninguém nos ouve, eu (que não sou simpático) até acho que a Killary Klingon foi optimista: iria mais para dois terços dos apoiantes de Trump, ou três quartos… e mais dois terços ou três quartos dos apoiantes dela, claro. E, calhando, calhando, optimista estou também a ser eu. Oremos.

  22. “O mais deplorável a seu respeito, contudo, é o facto de serem alienadas vítimas dos que usam miseráveis como carne para o seu canhão ditatorial. Vítimas de criminosos e cobardes.”
    Que rica conclusão para aplicar a espaços geopolíticos tão diferenciados como o Iraque, Líbia e Ucrânia.

  23. Valupi,

    Trumps, Bolsonaros e quejandos, andam sempre por ai, sempre andaram. Eles, ou outros iguais, estão constantemente disponiveis para atiçar demagogicamente odios e recolher os frutos da desordem. Por mais que espetes agulhas nos seus bonecos, como fazes no post, e por mais que te comovas com aqueles que chamas “deploraveis”, eles não têm invariavelmente audiência, nem conseguem sempre chegar aos preocupantes extremos a que temos assistido. Para isso, são necessarrias circunstâncias especificas, cujas causas não se esgotam na perversão intrinseca dos maus, nem numa fatalidade incompreensivel. Estas causas tocam-nos em parte ou, pelo menos, podemos e devemos ter mão sobre elas. Tal imperativo é necessario à preservação da democracia. Portanto cingir-se à estigmatização dos papões, como fazes, não é suficiente, nem satisfatorio. Até a H. Clinton acabou por percebê-lo, à sua custa como sabes.

    Boas

  24. as circunstâncias específicas de estupidez tendo a sua raiz na estupidez só são fundamento de alguma coisa para os estúpidos que são, literalmente, deploráveis e devemos ter lágrimas sobre elas não obstante a justiça. e talvez quem as derrama as vá para sempre derramar dando-se o caso de a raça dos estúpidos não esteja – e não está – em vias de extinção.

  25. por-se a discutir com o ego valupi é um exercício fútil , que não leva a nado nenhum. mas lembrei-me do deplorável armando vara , que dispôs de todos os meios , direitos e garantias previstas na lei para criminosos , mas mesmo assim foi -lhe dedicado pelo valupi uma emocionante dominguice , como se fosse um mártir. como sempre , uma mente fechada , entrincherado no : eu quero ganhar. cresce , homem , cresce.

  26. Trumpices bidenistas? Bidenices trumpistas? Talvez perguntar ao trumpobidenista (ou bidentrumpista?) Paulinho das Feiras, catedrático na matéria… ou talvez foder, sei lá. O que em verdade vos digo é que todas as trumpices são iguais, mas as do corrupto senil da Casa Preta, “líder do mundo livre”, são bem mais iguais do que outras. Oh yeah!

    SECOND batch of Biden classified documents found at another location https://mol.im/a/11624841 via https://dailym.ai/android

  27. Apenas para quem sabe ler:

    https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/ucrania-historia-que-explica-a-guerra/

    __________________

    O autor: David Mandel é militante socialista e sindical no Québec, especialista em países da ex-União Soviética. É professor de ciência política na Universidade de Quebec em Montreal. Participa há mais de vinte anos de projetos de formação política e sindical na Ucrânia, Rússia e Belarus. É autor de “The Petrograd Workers in the Russian Revolution e de Labour after Communism”.

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