Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Só agora li do crime, fiquei sem perceber: o autor é cigano? É isso que está em causa?
Eis o problema. O artigo diz que o crime violento desceu, que a maioria dos homicídios são cometidos por familiares, factos que desmentem a actual retórica anti-imigrantes – sendo estes brasileiros, paquistaneses, a larga maioria dos que agora chegam. Mas os ciganos sempre foram um caso à parte.
São um caso à parte porque são os primeiros a colocar-se à parte. Rejeitam as regras da sociedade onde estão – e que parasitam – enquanto beneficiam desproporcionalmente de subsídios, traficam droga e outras coisas ilegais, usam hospitais e outros recursos sem nada contribuir para eles, e sobretudo tendem a ser mais agressivos e violentos do que a relativamente calma (i.e. mansa) população tuga.
E quando surge um caso como este e todos os media ocultam a etnia do(s) envolvido(s) e ignoram o que toda a gente logo pensa, toda a gente tende a sentir-se, como agora se diz, ‘gaslighted’. Mesmo que às vezes sem razão, é natural que se pense o pior. Ninguém gosta que o façam de parvo.
Filipe Bastos, s’avergonhe.
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“Porque são [os ciganos] os primeiros a colocar-se à parte. Rejeitam as regras da sociedade – e que parasitam -“.
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Que motivo o leva a escrever estas e outras barbaridades? Será que tem mesmo “uma tarefa distribuída” que cumpre com pezinhos de lã? Diga, diga, que até Jesus amaldiçoou os ciganos, porque um deles, ferreiro, fez os coisos que o sustentaram na cruz.
O que tenho à mão é este excelente trabalho jornalístico no jornal Público publicado em 2023. São 5 capítulos. Boto aqui o link, mas não sei se conseguirá ler. Tem uma alternativa: contatar o jornal para o obter. Ou mesmo o responsável do posto de venda. Ele manda vir. Não precisa de dizer a ninguém que o vai fazer. E leia às escondidas. Claro, há melhor. Só estou a tentar facilitar.
O que mais me admira nestes seus comentários? É o facto de o Filipe Bastos saber muito. Talvez mais que o outro….
(Estou a perder a esperança)
Obrigado pelo link, Fernando – mais serviço público, desta vez a educar este ignorante preconceituoso que inventa coisas más sobre os ciganos. Porque o que escrevi é mentira, certo?
Não sei o seu caso, mas eu cresci perto de ciganos. Era de conhecimento geral que traficavam droga, que compravam carros e bens de luxo, sempre em dinheiro vivo, que destruíam as casas que o Estado lhes destinava, e sobretudo que devia sempre, sempre evitar alguma questão com um cigano: reagem sempre em matilha, com ameaças e violência. Já teve algum conflito com um cigano?
Já vivi e assisti a muitos episódios onde ciganos agiram assim; a polícia geralmente encolhe os ombros. Ninguém quer problemas com ciganos. Tal como toda a gente sabe do que muitos vivem, e que jamais pagam impostos, mas nada se faz ou fará a respeito. Isto corrói a sociedade.
Há razões históricas e perseguições passadas que ajudam a explicar este comportamento anti-social, mas isto não o torna menos real ou mais aceitável. E não se pode ajudar a evoluir quem não quer evoluir; e ocultar o problema só ajuda quem, como o pulha Ventura, o explora para ganho pessoal. Numa cultura de censura politicamente correcta, pulhas como ele passam por arautos da verdade.
O Fernando até pode ser cigano. Não o conhecendo, até presumo que seja uma pessoa decente. Tal como milhões de portugueses não ciganos.
O que não pode ignorar é que muitos ciganos, em percentagem muito superior à restante população, são trafulhas, vivem de enganar e amedrontar a população em geral. Quem não os vê a encostarem-se a pessoas idosas com o intuito de sacar algum? Ou, junto de uma repartição pública tipo segurança social ou hospital, a quererem passar à frente dos outros utentes). Regra geral actuam em bando. Tem uma dificuldade enorme em serem contrariados. Aprendem, desde cedo, a ter esses comportamentos. E, com facilidade puxam da faca ou da arma de fogo. Quando vivem em casas atribuídas pelo Estado ou poder local muitas vezes não pagam rendas absolutamente ridículas, do tipo 4 ou 5 euros. Casas essa pagas pelos portugueses que pagam impostos. Com frequência obtêm água e eletricidade de forma ilegal. não a pagando. Etc.
Alguns exibem grossos fios de outro ou pulseiras e circula em carros caros. Tendo bons rendimentos, não lhes passa pela cabeça pagar impostos.
Fernando, experimente vender algo a um cigano. Pode ser um carro usado. Vai ver o trinta e um em que se meteu.
Só não vê o que descrevi quem não anda na rua.
Não há perseguições históricos do nada…. há um comportamento histórico recorrente de aldrabar quem não é da tribo que leva a que os ponham na rua. Eles, e os irmãos gêmeos ricos, a outra face da moeda, vivem dos bens produzidos por outros. Constantemente a idear esquemas e a dedicarem se a negócios ilegais ou imorais.
«Eles, e os irmãos gémeos ricos, a outra face da moeda, vivem dos bens produzidos por outros.»
A yo aponta (a meu ver) correctamente o problema, mas parece considerá-lo imutável e irresolúvel: certas pessoas são assim, sempre serão assim e acabou-se. Não algumas pessoas, mas povos inteiros.
Essa visão é coerente com o fatalismo conservador que demonstra noutras questões – a condição humana é também imutável, resta-nos envelhecer e morrer, ser absorvidos pelas árvores, etc. – mas não tanto com valores supostamente cristãos como o perdão e a redenção, que afinal não se aplicam a todos.
Concordo que é essencial reconhecer a realidade, incluindo quanto a judeus e ciganos, mas para melhorá-la: o objectivo deve ser sempre evoluir. A questão não é genética, é cultural: a ‘cultura cigana’ não deve ser celebrada acriticamente, deve ser denunciada e rejeitada no que tem de nocivo e atrasado.
E se falamos de viver à conta do trabalho dos outros, os maiores chulos têm nome: capitalistas.
os maiores chulos ? lá isso têm : gold qualquer coisas , silver qulquer roisa , ruby qualquer coisa -:) -:) -:)
quanto ao resto , passados 500 anos , esta análise continua certeira :
“: ”Suelen decir las
personas entendidas, y no sin motivo, que quien desee saber lo porvenir
consulte lo pasado, porque todas las cosas del mundo, en todo tiempo, se
parecen á las precedentes. Esto depende de que, siendo obras de los
hombres, que tienen siempre las mismas pasiones, por necesidad han de
producir los mismos efectos” (Maquiavelo, 1952, P. 400-401)”
Percebo o ponto, mas quanto a limitações físicas e mentais a ciência já mostrou que é uma mera questão de tempo, yo: há milhares de anos éramos muito diferentes; há milhões nem existíamos. Continuamos a mudar. Parece-nos tudo tão igual porque vivemos pouco tempo e só vemos uma parte ínfima disto. E como a tecnologia acelera a mudança, esta pode agora levar só centenas ou dezenas de anos.
Quanto a paixões a mesma coisa: herança de um passado animal de que devemos libertar-nos; outra mera questão de tempo. O objectivo é manter o máximo do (que vemos como) bom – a paixão, a alegria, etc., e reduzir o mau – a violência, o egoísmo, a ganância, a crueldade. Claro que haverá resistência, e não só de judeus ou de ciganos. A maior é a dos capitalistas – dos mamões de todas as raças e etnias.
Só agora li do crime, fiquei sem perceber: o autor é cigano? É isso que está em causa?
Eis o problema. O artigo diz que o crime violento desceu, que a maioria dos homicídios são cometidos por familiares, factos que desmentem a actual retórica anti-imigrantes – sendo estes brasileiros, paquistaneses, a larga maioria dos que agora chegam. Mas os ciganos sempre foram um caso à parte.
São um caso à parte porque são os primeiros a colocar-se à parte. Rejeitam as regras da sociedade onde estão – e que parasitam – enquanto beneficiam desproporcionalmente de subsídios, traficam droga e outras coisas ilegais, usam hospitais e outros recursos sem nada contribuir para eles, e sobretudo tendem a ser mais agressivos e violentos do que a relativamente calma (i.e. mansa) população tuga.
E quando surge um caso como este e todos os media ocultam a etnia do(s) envolvido(s) e ignoram o que toda a gente logo pensa, toda a gente tende a sentir-se, como agora se diz, ‘gaslighted’. Mesmo que às vezes sem razão, é natural que se pense o pior. Ninguém gosta que o façam de parvo.
Filipe Bastos, s’avergonhe.
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“Porque são [os ciganos] os primeiros a colocar-se à parte. Rejeitam as regras da sociedade – e que parasitam -“.
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Que motivo o leva a escrever estas e outras barbaridades? Será que tem mesmo “uma tarefa distribuída” que cumpre com pezinhos de lã? Diga, diga, que até Jesus amaldiçoou os ciganos, porque um deles, ferreiro, fez os coisos que o sustentaram na cruz.
O que tenho à mão é este excelente trabalho jornalístico no jornal Público publicado em 2023. São 5 capítulos. Boto aqui o link, mas não sei se conseguirá ler. Tem uma alternativa: contatar o jornal para o obter. Ou mesmo o responsável do posto de venda. Ele manda vir. Não precisa de dizer a ninguém que o vai fazer. E leia às escondidas. Claro, há melhor. Só estou a tentar facilitar.
https://www.publico.pt/2023/06/23/infografia/india-portugal-longa-viagem-povos-ciganos-773?fbclid=IwY2xjawFuSnVleHRuA2FlbQIxMQABHYp2tukFfCTo0xXv7ZZ9EuWZ22uAqCGGOe23RBzqwyyyXG-PC_WtUmVejw_aem_PDCNjRXIYeHlOWLOs9vqSw
O que mais me admira nestes seus comentários? É o facto de o Filipe Bastos saber muito. Talvez mais que o outro….
(Estou a perder a esperança)
Obrigado pelo link, Fernando – mais serviço público, desta vez a educar este ignorante preconceituoso que inventa coisas más sobre os ciganos. Porque o que escrevi é mentira, certo?
Não sei o seu caso, mas eu cresci perto de ciganos. Era de conhecimento geral que traficavam droga, que compravam carros e bens de luxo, sempre em dinheiro vivo, que destruíam as casas que o Estado lhes destinava, e sobretudo que devia sempre, sempre evitar alguma questão com um cigano: reagem sempre em matilha, com ameaças e violência. Já teve algum conflito com um cigano?
Já vivi e assisti a muitos episódios onde ciganos agiram assim; a polícia geralmente encolhe os ombros. Ninguém quer problemas com ciganos. Tal como toda a gente sabe do que muitos vivem, e que jamais pagam impostos, mas nada se faz ou fará a respeito. Isto corrói a sociedade.
Há razões históricas e perseguições passadas que ajudam a explicar este comportamento anti-social, mas isto não o torna menos real ou mais aceitável. E não se pode ajudar a evoluir quem não quer evoluir; e ocultar o problema só ajuda quem, como o pulha Ventura, o explora para ganho pessoal. Numa cultura de censura politicamente correcta, pulhas como ele passam por arautos da verdade.
O Fernando até pode ser cigano. Não o conhecendo, até presumo que seja uma pessoa decente. Tal como milhões de portugueses não ciganos.
O que não pode ignorar é que muitos ciganos, em percentagem muito superior à restante população, são trafulhas, vivem de enganar e amedrontar a população em geral. Quem não os vê a encostarem-se a pessoas idosas com o intuito de sacar algum? Ou, junto de uma repartição pública tipo segurança social ou hospital, a quererem passar à frente dos outros utentes). Regra geral actuam em bando. Tem uma dificuldade enorme em serem contrariados. Aprendem, desde cedo, a ter esses comportamentos. E, com facilidade puxam da faca ou da arma de fogo. Quando vivem em casas atribuídas pelo Estado ou poder local muitas vezes não pagam rendas absolutamente ridículas, do tipo 4 ou 5 euros. Casas essa pagas pelos portugueses que pagam impostos. Com frequência obtêm água e eletricidade de forma ilegal. não a pagando. Etc.
Alguns exibem grossos fios de outro ou pulseiras e circula em carros caros. Tendo bons rendimentos, não lhes passa pela cabeça pagar impostos.
Fernando, experimente vender algo a um cigano. Pode ser um carro usado. Vai ver o trinta e um em que se meteu.
Só não vê o que descrevi quem não anda na rua.
Não há perseguições históricos do nada…. há um comportamento histórico recorrente de aldrabar quem não é da tribo que leva a que os ponham na rua. Eles, e os irmãos gêmeos ricos, a outra face da moeda, vivem dos bens produzidos por outros. Constantemente a idear esquemas e a dedicarem se a negócios ilegais ou imorais.
«Eles, e os irmãos gémeos ricos, a outra face da moeda, vivem dos bens produzidos por outros.»
A yo aponta (a meu ver) correctamente o problema, mas parece considerá-lo imutável e irresolúvel: certas pessoas são assim, sempre serão assim e acabou-se. Não algumas pessoas, mas povos inteiros.
Essa visão é coerente com o fatalismo conservador que demonstra noutras questões – a condição humana é também imutável, resta-nos envelhecer e morrer, ser absorvidos pelas árvores, etc. – mas não tanto com valores supostamente cristãos como o perdão e a redenção, que afinal não se aplicam a todos.
Concordo que é essencial reconhecer a realidade, incluindo quanto a judeus e ciganos, mas para melhorá-la: o objectivo deve ser sempre evoluir. A questão não é genética, é cultural: a ‘cultura cigana’ não deve ser celebrada acriticamente, deve ser denunciada e rejeitada no que tem de nocivo e atrasado.
E se falamos de viver à conta do trabalho dos outros, os maiores chulos têm nome: capitalistas.
os maiores chulos ? lá isso têm : gold qualquer coisas , silver qulquer roisa , ruby qualquer coisa -:) -:) -:)
quanto ao resto , passados 500 anos , esta análise continua certeira :
“: ”Suelen decir las
personas entendidas, y no sin motivo, que quien desee saber lo porvenir
consulte lo pasado, porque todas las cosas del mundo, en todo tiempo, se
parecen á las precedentes. Esto depende de que, siendo obras de los
hombres, que tienen siempre las mismas pasiones, por necesidad han de
producir los mismos efectos” (Maquiavelo, 1952, P. 400-401)”
Percebo o ponto, mas quanto a limitações físicas e mentais a ciência já mostrou que é uma mera questão de tempo, yo: há milhares de anos éramos muito diferentes; há milhões nem existíamos. Continuamos a mudar. Parece-nos tudo tão igual porque vivemos pouco tempo e só vemos uma parte ínfima disto. E como a tecnologia acelera a mudança, esta pode agora levar só centenas ou dezenas de anos.
Quanto a paixões a mesma coisa: herança de um passado animal de que devemos libertar-nos; outra mera questão de tempo. O objectivo é manter o máximo do (que vemos como) bom – a paixão, a alegria, etc., e reduzir o mau – a violência, o egoísmo, a ganância, a crueldade. Claro que haverá resistência, e não só de judeus ou de ciganos. A maior é a dos capitalistas – dos mamões de todas as raças e etnias.