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Um dos fundadores da maçonaria regular abandonou a organização. Diz-se traído e acusa a Grande Loja de ser “um deserto de fraternidade” com jogos de poder
Ao fim de 20 anos, o ex-grão-mestre bateu com a porta da Grande Loja
Luís Nandim de Carvalho saiu da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP/GLLP) em litígio com o grão-mestre Mário Martim Guia. “Penso que não será como organizador de jantarinhos ou de palestras como Past GM [ex-grão-mestre] que serei útil…”, escreve Nandim de Carvalho numa carta de 26 de Março deste ano, a que a SÁBADO teve acesso.
As queixas de Nandim são contundentes e estendem-se à forma como diz ter sido tratado nos últimos seis anos, sobretudo pelos grão-mestres José Manuel Anes, Trovão do Rosário e, agora, Mário Martim Guia: “Fui remetido a um gueto”, refere, sublinhando que não é do seu feitio ficar mais tempo à espera. “Nem mendigo nem aceito esmolas”, escreve.
O homem que em 1996 esteve envolvido na guerra com José Braga Gonçalves na célebre Casa do Sino garante que se fartou de estar numa maçonaria propícia a jogos de poder, à cobrança de quotas e pouco dada à fraternidade. “Diria, pois, que com alívio de alguns fui considerado totalmente descartável.” Nandim lembra que nem sequer lhe foi permitido votar, em Dezembro de 2006, nas últimas eleições para grão-mestre. “Apresento serenamente o meu pedido de atestado de quite. Renuncio à qualidade de membro e sócio (…), e da GLLP demito-me administrativamente.”
A SÁBADO contactou Nandim de Carvalho, que não prestou declarações. O mesmo aconteceu com o grão-mestre Mário Martim Guia. “Não estou disponível para falar”, disse, remetendo a SÁBADO para um porta-voz que também não fez comentários.
Bem engraçado, vais ver Valupi que descobriram aquele tal de espaço-tempo complexo e bazaram. Mas a data é que não percebi. Deve ser um número complexo.
py
Sim, só pode ter sido isso!
“Diz-se traído e acusa a Grande Loja de ser “um deserto de fraternidade” com jogos de poder.”
É preciso ter uma cara de pau daquelas. Este senhor, Luís Nandim de Carvalho, está a ver-se ao espelho.
Deve-se-lhe reconhecer, é certo, o trabalho que prestou à Maçonaria Portuguesa num período muito difícil.
Depois, teve uma posição inqualificável: faltar à “passagem de malhete” para José Manuel Anes.
Fraternidade, ele???
Jogos de Poder, só os outros???
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Se fosse só isso…
Nandim de Carvalho já era
Um dos fundadores da maçonaria regular abandonou a organização. Diz-se traído e acusa a Grande Loja de ser “um deserto de fraternidade” com jogos de poder
Ao fim de 20 anos, o ex-grão-mestre bateu com a porta da Grande Loja
Luís Nandim de Carvalho saiu da Grande Loja Regular de Portugal (GLRP/GLLP) em litígio com o grão-mestre Mário Martim Guia. “Penso que não será como organizador de jantarinhos ou de palestras como Past GM [ex-grão-mestre] que serei útil…”, escreve Nandim de Carvalho numa carta de 26 de Março deste ano, a que a SÁBADO teve acesso.
As queixas de Nandim são contundentes e estendem-se à forma como diz ter sido tratado nos últimos seis anos, sobretudo pelos grão-mestres José Manuel Anes, Trovão do Rosário e, agora, Mário Martim Guia: “Fui remetido a um gueto”, refere, sublinhando que não é do seu feitio ficar mais tempo à espera. “Nem mendigo nem aceito esmolas”, escreve.
O homem que em 1996 esteve envolvido na guerra com José Braga Gonçalves na célebre Casa do Sino garante que se fartou de estar numa maçonaria propícia a jogos de poder, à cobrança de quotas e pouco dada à fraternidade. “Diria, pois, que com alívio de alguns fui considerado totalmente descartável.” Nandim lembra que nem sequer lhe foi permitido votar, em Dezembro de 2006, nas últimas eleições para grão-mestre. “Apresento serenamente o meu pedido de atestado de quite. Renuncio à qualidade de membro e sócio (…), e da GLLP demito-me administrativamente.”
A SÁBADO contactou Nandim de Carvalho, que não prestou declarações. O mesmo aconteceu com o grão-mestre Mário Martim Guia. “Não estou disponível para falar”, disse, remetendo a SÁBADO para um porta-voz que também não fez comentários.
Bem engraçado, vais ver Valupi que descobriram aquele tal de espaço-tempo complexo e bazaram. Mas a data é que não percebi. Deve ser um número complexo.
py
Sim, só pode ter sido isso!
“Diz-se traído e acusa a Grande Loja de ser “um deserto de fraternidade” com jogos de poder.”
É preciso ter uma cara de pau daquelas. Este senhor, Luís Nandim de Carvalho, está a ver-se ao espelho.
Deve-se-lhe reconhecer, é certo, o trabalho que prestou à Maçonaria Portuguesa num período muito difícil.
Depois, teve uma posição inqualificável: faltar à “passagem de malhete” para José Manuel Anes.
Fraternidade, ele???
Jogos de Poder, só os outros???