O militante nº1 do PSD é o dono de um dos maiores grupos de comunicação social, a TVI segue uma linha editorial oposicionista mesmo após o fim daquele show de assassinato de carácter às sextas, o Público teve até há pouco tempo a função de lançar campanhas difamatórias contra Sócrates e foi protagonista de uma tentativa de viciação das eleições Legislativas, o Sol e o Correio da Manhã furam o segredo de Justiça exclusivamente dos processos que podem prejudicar o Governo e Sócrates, a RTP é tão isenta que até um doente como Pacheco Pereira tem de andar de cronómetro a contar os segundos do Jornal da Tarde para ter o que envenenar, a Antena 1 foi forçada a interromper uma inócua e criativa campanha de promoção sob a demente alegação de que pretendia acabar com o direito à manifestação, a Igreja domina uma fatia importante do espaço radiofónico, as histéricas vedetas do BE são a coqueluche da comunicação social há anos e anos, o PCP louva a Coreia do Norte no Avante, o jornal i é abertamente oposicionista quando os caluniadores afiançavam que iria estar ao serviço do PS, a Constituição salvaguarda a liberdade de expressão e demais princípios democráticos, existem inúmeros garantes legais e cívicos que tornam impossível a existência da censura, o ambiente é de constante calúnia e perseguição para quem vocaliza o seu apoio ao Governo – já se tendo chegado à fase em que se atacam aqueles que não atacam Sócrates! – e qualquer macaco diz o que quer e lhe apetece em casa, na rua e na Internet.
Mesmo assim, reaças e comunas vão dar os braços para defenderem uma enigmática liberdade de expressão que dizem estar ameaçada por um negócio que nunca existiu. Para cúmulo, as informações acerca do negócio começaram por ser usadas em manobras políticas esconsas e vis. Depois, a Justiça não encontrou matéria criminal nessas informações. E agora elas chegam ao conhecimento público de forma enviesada e parcelar, levando à actual exibição do apetite violento para usar a privacidade como arma de destruição política.
Comunas e reaças sabem bem o que os une. Desde sempre.
É isso Val. O que me faz impressão é que ninguem do PS seja capaz de dizer o que tu dizes num canal de televisão ou numa pagina de jornal. Ninguem, e é triste. Os media de direita manipulam distorcem mentem e para credibilizarem a coisa convidam sempre as figuras sem espinha do PS que fazem o frete do costume com medo de perder o palco mediático.
Dos outros nunca se pode esperar mais que o nojo, tanto os salazaristas acoitados no PSD filhos dos derrotados em 74 como os totalitarios de esquerda que o foram em 75, nutrem um ódio comum ao PSocialista (Sócrates é só um pretexto) e alimentam-.se mutuamente nos blogues nas paginas dos jornais e nos canais de TV. É o cumulo da cobardia.
Exactamente. Afinal, por que carga d’água um primeiro-ministro que é acusado de ter um plano tenebroso para condicionar a comunicação social e que lida tão mal com as críticas não condiciona a RTP? Para que isto fizesse algum sentido devíamos ouvir críticas constantes à informação ali produzida, não seria a primeira vez…
Por acaso a televisão do Estado não abriu os telejornais, como todas as outras, com o caso Freeport quando este estava no auge, ou não noticia os números desagradáveis do défice ou do desemprego? Será que estão proibidos de entrevistar pessoas que discordem do Governo, como o Joaquim Aguiar, por exemplo, que, apesar de não dizer nadinha que se aproveite, ainda agora ouvi ser entrevistado para comentar esta polémica? Porque não acusam o José Rodrigues dos Santos e o José Alberto Carvalho de estarem asfixiados e, já agora, porque razão não fazem parte da lista de individualidades a ouvir pela tal comissão de ética?
Talvez por nada disto fazer sentido nenhum as sondagens, para mal dos pecados de muita gente, continuam a dar larga vantagem ao PS.
Comunas e reaças sabem bem o que os une. Desde sempre.
Combater ladrões e aldrabões?
Valupi,
Gostei muito do comentário sem papas na língua assinado por K, pelo que talvez fosse uma excelente ideia fazeres uma adenda ao teu post e pores alguns senhores e senhoras desta sala de convívio a chorar ranhos e a assoar lágrimas de indignação. Sem arranhares muito nem, cuidadosamente, insinuares nada sem ajuda de binóculos, falas da Igreja quando vens pelo escorrega abaixo, mas nãos nos dizes se te referes à Invisível ou Visivel, que é muito importante na nossa sociedade de consumo em plena necessidade de reforma. Ainda gostaria de saber que diferença fará à Igreja ter um melro socialista ou um social democrata materialista no poder. Eles entendem-se tão bem ao colo da mãezinha em Bruxelas.
VAl,
tinha deixado a interrogação, noutro post:
“Existe uma velha polémica à volta da relação entre segurança e liberdade.
A.E.Stevenson Jr resolve-a bem. Define uma sociedade livre como aquela em que é seguro ser-se impopular.
Portugal é uma sociedade livre?”
Já respondeste.
No mesmo espírito, acrescento o mimo abaixo: 20 minutos ontem do Mário Crespo no SIC Notícias, para quem viu.
Crespo, compungido com os atentados do Governo, isto é de Sócrates, à liberdade de expressão. Peça introdutória. Entrevista com António Capucho, Presidente da Câmara de Cascais. Palavras de Marcelo Rebelo de Sousa (na sua bondade infinita até queria que Sócrates aguentasse, a Bem da Nação, mas “ele está em situação terminal” ou frase parecida), notícia de Paulo Rangel que, no Parlamento Europeu, denuncia o plano de contrôlo da comunicação social em Portugal (ganda patriota!), primorosa imagem intercalada com a imagem de Sócrates acenando para alguém e sorrindo-se (o infame e cínico), sobrepondo-se a imagem, sentadinhos nos seus lugares, do Procurador Geral da República e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (por esta não esperavam eles, todos unidos no complot).
Após esta estimulante “peça”, a palavra serena e sofrida da jornalista do Sol Felícia Cabrita que, “aos costumes disse nada”. Tão prolongada que apenas captei o longo lamento: que há uma misoginia continuada de uns homens fortes da comunicação social a mando do primeiro ministro (sorriso bondoso e compungido de Crespo), que há uns Bancos dominados pelo Governo, isto é Sócrates (Crespo bem queria falar no BPN mas a asfixia não o permitiu), que o Presidente da República coitado foi tão atacado com um plano de Sócrates (Crespo bem queria dizer que escreveu um artigo a denunciar isto mas a asfixia, até parecia que tinha o garrotilho e esqueceu-se), que o Procurador Marques Vidal e o DIAP de Aveiro, coitados, até estavam convencidos de que iria decorrer em Lisboa um Inquérito mas que o PGR e o PSTJ fizeram orelhas moucas (Crespo compungido e compreensivo), que o PGR até uma vez tinha sido pouco concreto numas dúvidas (Crespo, cada vez com mais falta de ar por ter dado o peito às balas na denúncia do plano asfixiador, recordando-se haver alguém que disse nunca tem dúvidas e raramente se enganar, embora o tenha denunciado por escrito, certamente a destempo), que a maior parte dos partidos da oposição não têm homens de contrôlo da comunicação social como o PS (só terão mulheres? Será um problema de género? regorgitava o Crespo, ainda a braços com o garrotilho invisível), que alguém avisou os das escutas que estavam a ser escutados, pelo que mudaram de telemóvel (para que marca? Quais serão os fabricantes de telemóveis detidos pelo longo braço de Sócrates? Começo a admirar este homem-borracha, não fosse ele asfixiar-me tanto, parecia pestanejar o bondoso Crespo. felizmente está o Paulo Rangel a defender os legítimos interesses de a Nação, tranquilizou-se o simpático jornalista), que há suspeitas de… (evasiva, silêncio), e de… (evasiva, silêncio) e de …(evasiva, silêncio). Antes de terminar, isto é, de evanescer derrotado pelo garrotilho, Crespo ainda sibilou, cissiando confidencialmente (compreende-se, o Plano de Contrôlo triunfa em todo o lado onde haja uma liberdade de imprensa a estorcegar. Mas antes de evanescer de todo ainda há tempo para inquirir:) e não há qualquer coisita aí a aparecer em breve, na forja? Felícia, feliz, calma, segura (Ou não segura? “Descalça vai para a fonte, Leonor, pela verdura; vai formosa e não segura. Leva na cabeça o pote, … chove nela graça tanta que dá graça à formosura; vai formosa, e não segura”) termina informando, em apoteose: “coisas muito graves”.
Dá-se um caramelo de Badajoz (onde conta refugiar-se Paulo Rangel após denuncia no Parlamento Europeu, muito aplaudida pela Moody e Companhia, tudo bons rapazes) a quem descobrir o nome de algum militante do PSD ou simpatizante activo da oposição unida de entre os nomes citados na estação do militante número um. Sócrates, claro.
Não diremos que a situação é neorrealista como lapsus linguou a jornalista entrevistada. Não diremos também que é surrealista, por respeito para com os antigos tertulianos do Café Gelo. Mas que é bizarro este plano de contrôlo da comunicação social, lá isso é. Vinte minutinhos. Bastava ver e confirmar o número afixado no écran, sem ser preciso recorrer ao cronómetro de Pacheco. Que, na mesma altura, deveria estar a contabilizar nas redondezas. Honny soit, pois na mesma hora Vitorino falava na RTP 1 no Programa Notas Soltas.
Enquanto a comunicação social cartelizada tenta por todos os meios asfixiar o governo de Sócrates, vai lançando com suprema hipocrisia e descaramento acusações de condicionamento e de atentados à liberdade. É como aqueles carteiristas que gritam ao ladrão enquanto vão palmando as carteiras aos incautos.
Também vi esse espectáculo dado pelo Crespo e pela Cabrita, cuja pose nem à rainha de Inglaterra lembraria, talvez estejamos a assistir ao nascimento de uma deusa. O modo como fala do Governo e do Poder Judicial é de quem está bem acima disso tudo, num patamar só acessível aos deuses. E não admira, afinal, os governantes vêm e vão e os crespos, cabritas e monizes são sempre os mesmos.
Há coisas que não percebo, quando o jornalista da RTP, Vitor Gonçalves, ficou ferido no sismo do Haiti li críticas ao facto disso ser noticiado, porque era jornalista e os jornalistas não devem ser notícia. Achei muito estranho visto que a primeira coisa que os jornalistas procuram em situações de catástrofe é se há portugueses entre as vítimas e não percebi porque não havia este acidente ser notícia só pelo facto da vítima ser jornalista. Onde param esses que fizeram as críticas, não repararam que o ‘jornal’ do Crespo agora serve quase exclusivamente para falar do ‘seu caso pessoal’ e de outros asfixiados como a coitadinha da Felícia? Tirando espavonearem os seus egos e anunciarem que, em futuras edições do Sol, vem aí mais e que é ‘mau’, o que disseram não interessa nem ao menino Jesus.
Os partidos, antes de escolherem nomes para os liderar, por favor, consultem a Cabrita, perguntem-lhe se aprova ou não os nomes, senão esta coisa que está na base da Democracia que são as eleições não serve para nada.
Percebo o ponto de vista de K. Contudo, parece-me que desmontar estes contos utilizando também a CS, pode representar o mesmo que caminhar num campo cheio de minas. A CS está ao serviço da oposição, entenda-se, PSD e CDS (sendo que PCP e Bloco apenas agem como hospedeiros oportunistas em matéria de táctica politica).
Não tenho dúvidas que a liberdade de expressão jornalística não existe. Mas não existe porque são os empresários de CS que mutilam essa liberdade de expressão, e não o governo.
Custa-me a crer que os jornalistas que trabalham nestes jornais e TV sejam todos um bando de sacripantas. A pressão é incalculável e nalguns casos é a sobrevivência que está em causa. Os jornalistas há muito que deixaram de ser uma elite pensante, porque deixaram que fizessem deles, assalariados.
“Não tenho dúvidas que a liberdade de expressão jornalística não existe”.
Sem dúvida, Carmen Maria, nem em Portugal nem em lado nenhum, incluindo a República do Camarão, e é por isso mesmo que as pessoas com juizinho, especialmente as que escrevem em blogues sem ganharem um chavo para comprarem óleo de fritar, deveriam pensar noutras alternativas de exploração comercial para o papel pardo das constituiçoes plagiadas das Democracias da Grande Banana.
Censurados? Por dinheiro? Ná, isso deve ter mas é a ver com as vacinas ….
Domingos,
Eu digo mais do isso que transcreveu. Digo: “Mas não existe porque são os empresários de CS que mutilam essa liberdade de expressão, e não o governo.”
É que esta parte é importante
A felicia cabrita não era aquela que fazia o que fosse preciso por umas linhas de coca? (há quem diga que fornecida pelo Balsemão)
O Sol não esteve à venda? Então porque é que o Sócrates não o comprou?
Como é que o facto do Genro do Cavaco comprar um grupo de CS faria com que este ficasse calado? Falaria os OCS comprados pelo Genro?
Que raio de castigo é esse que deram ao Moniz, que lhe pagaram 6 milhões de eurois e ainda ficou a dirigir a empresa que comprou 30% do capital da TVI?
Mais uma vez Portugal dá cartas no mundo: agora inventamos a subversão paga! Ou seja todos os comentadores e jornalistas que se opõem à asfixia, conseguem fazer disso vida. até no conceito de censura Portugal Inova! Será que é do choque tecnológico?
Só mais uma coisa… MUITO MENTIROSO volta que precisamos de ti outra vez!
That´s life,
e não só…por informações em segredo de justiça, também. (sério)
Já escrevi isto há dias:
Dos Direitos, das Liberdades e das Garantias explicadas às criancinhas
As premissas para que se verifiquem aquelas condições, para a vivência em Democracia, são como? São o quê?
Vou tentar dar o meu contributo:
Dos Direitos
Pois a questão parece-me simples. O povo tem o Direito a votar e a eleger um Governo. Uma vez o Governo eleito pelos votos “sim”, os que não foram eleitos, pelos votos “não”, devem organizar-se por forma a exercerem os seu Direitos a inviabilizarem o exercício da governação pelos eleitos pelo voto “sim”. Claro?
Das Liberdades
Ora, se a cada Direito corresponde um Dever, então qual o Dever dos eleitos pelos votos “sim”, pela simples razão de estarem a tentar governar? Simples, muito simples. O Dever deles é o de nunca interferirem, por palavras, por pensamentos ou por obras com o “natural Direito” dos que não foram eleitos ( lembram-se dos dos votos”não”?. Esses mesmos!)
Uma vez aqui chegados, que ideia é essa de os governantes, eleitos com os votos “sim” de se lembrarem de interferir com o Direito dos donos dos votos “não”, à propagação das suas verdades? Ou com o seu exclusivo direito à difusão permanente e obstinada dos seus “valores” e da sua ideologia”? Quaisquer que sejam?
Que ideia é essa de os detentores dos voros “sim” de levantarem o dedo a interromper a emissão contínua dos argumentos e propostas dos que perderam as eleições?
Em que argumento se estribam para se julgarem com direito a um tempo de antena?
Daí as Garantias, que devem ser mesmo garantidas por todos os meios, financeiros, judiciais, bolsistas, sob a capa de exclusivos, de monopólios, e outros, no sentido da mais ampla difusão de todas as ideias que se oponham àquilo que os tais eleitores escolheram com os votos “sim”.
Isto é, se a tal oposição for dona de toda a imprensa, se tiver os seus acólitos em todos os jornais, se os seus comentadores forem exclusivos, mesmo nos horários mais nobres, se nas Universidades, nas Igrejas e nos Sindicatos, sem esquecer nos tribunais e nas polícias, tudo, mas tudinho, for da cor dos votos “não”, estamos em democracia e gozamos da maior Liberdade, de todos os Direitos, e sobre Garantias estamos falados.
Mas, atenção, se os eleitos pelos tais votos “sim” se lembrarem de, sei lá!, “e se a gente tivesse também uma televisão?”, ” giro era a malta poder um dia escrever o que pensamos num semanário!”, ou até mesmo ” fazemos um forum”?
Isso não é possível. Lamento mas não está previsto! É aliás contra ao estado de Direito, como expliquei acima. O que está previsto é os canais de tv serem propriedade dos fundadores dos partidos que perderam as eleições…ou o que deve acontecer é o topo da arquitectura constitucional poder, sem problemas, conjurar e montar inventonas contra os tais do Governo!
O que não pode ser de outra maneira é os jornais diários serem propriedade dos merceeiros ricos e dos banqueiros que alternam as suas actividades entre os pareceres económico-financeiros, os desfalques bancários, as aulas nas Universidades e a feitura das Leis, e as Rádios e TVs estarem atafulhadas de promotores dos votos “não” e serem arautos permanentes e esforçados contra os votos “sim,”
Perceberam? Isto é a democracia, porra!
OK, já percebi. Portugal não é uma sociedade livre. Estou triste.
O verdadeiro culpado de toda esta situação foi o povo, esta turba asfixiante, não só o fez em 2005, como em 2009 volta a repetir a façanha, é preciso ser-se muito tacanho, ignorante, selvagem, é preciso ter lata, é preciso estar completamente cego. Só podem estar loucos! Mas a salvação está a chegar, vestidos de branco, os salvadores, aterrarão no terreiro do paço e mostrarão a todos o quanto asfixiados se sentem, e apontarão o dedo, não aqueles 2 milhões de miseráveis, mas a quem melhor os representa (dá menos trabalho). Bem, depois de conseguirem os seus objectivos, resta-lhes ir de novo a votos. Onde irão novamente ser asfixiados. É a vida.
K,
“figuras sem espinha do PS”.
Não me digas! Então agora o “verdadeiro” PS é Sócrates, e mais quem?
Pronto… Pronto… Não fiquem assim, pois é sabido que a seguir ao Carnaval vem a Páscoa. Depois da festa dos pagãos, os sócretinos também irão ter direito à sua festa numa qualquer Sexta-Feira Santa. O Vosso Senhor Pinto de Sousa é um mártir, é um cristo, e como tal merece ter uma morte digna de um deus dos pobres de espírito. O Senhor aparência e o sorriso de plástico, parido pela televisão e que só existe pela imagem e pela propaganda, foi abandonado pelo seu Pai, pela providência manipulatória. A Justiça secular lavou as mãos, e deu o caso por encerrado. Os seus discípulos mais devotos (como os Valupis e os jugulares), remeteram-se primeiro ao silêncio e à negação depois do sol nascer e do galo cantar, para agora se fixarem nos aspectos judiciais da questão, esquecendo-se da questão política. O povo («comunas e reaças»?) quer sangue e prefere a libertação da Moura Guedes à libertação do Senhor dos pobres de espírito. Porque o povo não perdoa várias coisas ao novo-cristo Pinto de Sousa: ter feito tábua rasa dos princípios da esquerda tradicional para aderir aos de uma pseudo-esquerda moderna; ter separado o mundo de Deus e o de César (o mundo da política e o da economia e finanças), chegando ao ponto de pôr o mundo da política ao serviço do dos senhores da economia e finanças; ter levado ao extremo a máxima de que «nem só de pão vivem os homens» sendo assim indiferente à precariedade laboral , ao desemprego, e ao aumento do custo de vida do povo; não ter cumprido as suas inúmeras promessas de salvação e de libertação do povo, que já está farto de ser dominado pelo poder financeiro. O senhor dos pobres de espírito limitou-se a cumprir com a ideia de que o seu reino não era o deste mundo material e a fazer uns pequenos «milagres» televisivos para entreter os tais pobres de espírito. Mas e o Judas? Quem é o Judas deste processo? È o seu discípulo mais fiel de sempre, está claro: o tal de Vara que troca qualquer coisa por um punhado de moedas… Chorai, pois, pobres de espírito, mas não percam a esperança, porque quem sabe se ao tercerio dia o tipo não vai ressuscitar? É que o Espírito é eterno, o Espírito Aldrabão não morre! Basta haver pobres de espírito que estejam dispostos a adorarem-no! Paz à sua alma!
Val,
Quando tiveres tempo, que isto de defender single handed o amado líder deve deixar-te no limite da exaustão, dizia eu, quando puderes, explica cá ao pessoal, o que é que os louvores à Coreia do Norte no Avante têm a ver com as desventuras do eng. Sócrates.
Aristes, com as desventuras do Engenheiro não vejo que tenha a ver. Queres que retire a frase do texto, sendo assim?
MFerrer,
Um bocado confuso mas acho que vais no bom caminho. Também andaste a ler o gajo do 18 de Brumário?
Val,
Retirar? Au contraire, o que agradecia era que acrescentasses um link.
Aristes, logo que tenha tempo vou à procura dele. Não saias daí.
Aristes, não me leias com as tuas referências. Isso do “verdadeiro” é uma grelha que tem mais a ver com os totalitarismos e o máximo a que eu almejo é ser totalista, mas não unico, porque tenho espirito democratico.
K,
Não me grelhes com conversa mole. Ou estás com medo de perder algum palco?
Não pactuo com esta história da asfixia da comunicação social porque os queixosos não merecem grande crédito.
O crespo nunca conseguiu crescer, coitado. Basta ver o tom infantil com que ele entrevista maior parte dos convidados. Ou como ainda faz queixinhas, em entrevistas recentes, de uma máquina de escrever que lhe roubaram na rtp, há mais de vinte anos. Ou justificar o não ter estado no país para presenciar o pós 25 de Abril porque nunca gostou de bagunças.
O moniz tornou-se especialista em pôr o lixo mediático a render. É um sucateiro como outro qualquer. Parece que o asfixiaram por três milhões e ainda lhe arranjaram um lugarzinho na empresa. Deve ser para lavar tachos.
O monteiro é tão bom a respeitar os outros que chega a desvalorizar publicamente os seus colegas directores porque começaram a carreira como jornalistas desportivos.
E não faltam tavares e lombas a granel que só querem resmas de registadoras a facturar.
A única que merece alguma credibilidade é a manuelam.g que não enganou ninguém. Quando deixou de ser deputada do cds esclareceu que não se revia naquela forma de fazer política. Se alguém pode ter ficado com dúvidas, o tempo encarregou-se de as esclarecer.
A nossa comunicação social está de muito boa saúde e recomenda-se.
Recomenda-se tanto que, dado a nossa liberdade estar consolidada e a República mais do que madura, está na altura de deixarmos cair o estado democrático e enxertarmos o estado mediático.
Substituímos o legislativo pelo poder económico, o executivo deixamos aos especialistas de opinião porque está mais do que na hora de se deixarem de tretas e a juíza cabrita caga sentenças com a bênção de sua senhoria o grande arquitecto. Quem não gostar que se amanhe. Tudo online e a cores e sem aquela monocromia fastidiosa dos diários da república.
Qual ditadura das audiências? Era mas era uma democracia de conveniências. Mas que mal faz, se no nosso país não existem lobies e os efeitos dos corporativismos são desprezáveis?
Está bem, podem dizer-me que as ninharias que poupávamos nos políticos, nos partidos e nas eleições não resolviam o défice e a dívida pública mas é mais do que certo que reduzíamos substancialmente o nível de hipocrisia. E só não termos que passar pela vergonha de vermos o inconsciente rangel arrotar aquelas postas de pescada no parlamento europeu, já era uma vitória.
Aristes, so grelho coisas com espinha.
K,
Então e as “figuras sem espinha do PS” ? São cozidas em molho brando?
Dá para ver que és Marxista/Leninista-MLM (Maria de Lurdes Modesto). Eu não. Bom apetite.