Para os talibãs, a responsabilidade que se foda

«Num ano decisivo para a sua liderança, Passos precisa de se fortalecer. A sua oposição tem andado perdida e raramente acerta – conseguiu-o em parte no processo da CGD. Ao ir contra o que defendeu no passado, Passos prescinde de um dos seus ativos, a responsabilidade, mas ganha nos danos que provoca na geringonça. Põe a nu a fragilidade da solução de António Costa. Se isso é suficiente para se relegitimar dentro do partido, logo se verá, mas sem dúvida que recupera espaço e marca pontos. Talvez por isso tenha incomodado alguns sociais-democratas que se mostraram violentamente indignados com a atitude do líder. Julgavam-no morto e acabado, mas o líder social-democrata mostrou-lhes que está vivo. Os jornais escrevem que Marcelo está furioso. Não admira, Passos estragou-lhe a estabilidade que tanto preza (e precisa). E Costa percebeu o quão isolado pode ficar. O seu governo coeso e estável parece-nos agora um governo de minoria.»


Talibã encartado

4 thoughts on “Para os talibãs, a responsabilidade que se foda”

  1. é curioso , isso . tenho ideia que o Passos disse um dia que não ia governar para ganhar eleições ou que se lixem as eleições ou qualquer coisa no género , mas pelos vistos faz oposição para ganhar eleições ou para provocar eleições :) esquisito..

  2. yeah. topa-se à distância, basta ler as últimas sondagens. deus o mantenha a liderar a oposição.

  3. O escriba limita-se a fazer o que sempre tem feito! Não só a responsabilidade,
    como o próprio interesse nacional vão para as urtigas na visão do semi-analfa-
    beto político que é o escriba em questão pois, tão pouco colhe falar na consul-
    ta prévia ao Passoilo que, sempre tem agido pela negativa!
    É com este tipo de análises que o rapaz tem subido na hierarquia do espesso,
    nota-se a sua desenvoltura no programa das sextas feiras onde se procura
    emular com os convidados e camaradas mais experientes e conhecedores da
    realidade política nacional!!!

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