Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
41 thoughts on “O começo dos Estados Unidos da Ibéria?”
Já aqui defendi que Portugal devia liderar um projecto federalista a que se poderia chamar Hispânia, como no Império Romano, pondo um ponto final àquilo a que hoje se chama Espanha e salvando para sempre a Península dos separatismos doentios. A família real espanhola abdicaria amigavelmente e gozaria de uma reforma choruda durante duas ou três gerações (ou então seria desterrada para Marrocos). Já aqui disse que os portugueses podem mandar tanto em Madrid como os castelhanos, os catalães, os galegos e os andaluzes. Ou mais. Maj os noxos naxionalistas xão muito tímidos, coitados.
pois, eu nisto fiquei javardo ibérico já há uns tempinhos, vitória do Nik, com uma ajuda do Nick, mas contra a pena de morte!
PS: companhix Valupi, tu prepara-te que a probabilidade de a candidatura republicana ganhar é bem elevada, está no ar uma lógica de guerra, que é a mais simples e adrenalínica, e a adrenalina chama as serotoninas, e portanto é assim
resta-nos a Jangada de Pedra para abrir um arco-iris para o outro lado do mundo
A Hispania era visigótica, não?
mas tinha um cantinho Suevo lá em cima, mais para o loiro?
ah, tendência Endovélico,
Na Espanha não se está nada mal. Saio um pouco do seu tema mas tenho visitado ultimamente este blog e surpreende-me a ausência de outros.
Só muito Valupi? e o resto?!. A ausência vê-se.
Ei oh Nik e que tal um pouco de respeito pelo meu nome e pelas minhas memórias !!!!!
Não fiquei com cicatrizes eu e os meus descendentes para agora, passados 900 anos, virem uns indigentes da Nação lançar atoardas deste tamanho!
Nik, Vexa deve ser fã da batalha de Alcântara mas eu sou mais pelas defenestrações. E se for caso disso voltaremos a passá-los a fio de espada!
Essa sua lógica das federações começa a ser complicada qualquer dia teríamos uma federação dentro doutra com regras e leis tão hierarquizadas com tantas constituições ou tratados constitucionais que talvez até fosse engraçado! Assim teríamos não uma, como agora, mas sim 3 ou quatro camadas de ilustríssimos constitucionalistas. Sempre seria menos monótono do que estar sempre a ouvir o J Miranda ou o Moreira que é Vital para manter o estado da coisa!
Mas que ideias que certa gente tem. Não têm respeito pelo seu povo, pelos seus antepassados. Que vergonha.
Deixem-se dessas fantasias, pois isto nunca irá acontecer. Basta olharmos para o exemplo que outros deixaram, a Irlanda, o país basco. Se muitos estão dispostos a lutar até à morte pelo seu país, para fazerem os seus países independentes, o exemplo que Portugal ia dar ao mundo, ao abdicar da sua soberania para ter mais poder economico.
Que vergonha!
—> IOL, Portugal Diário, 11-09-2008: «Mortes superaram nascimentos em Portugal…»
—> Vasco Pulido Valente, Jornal Público, 12-09-2008: «Apesar de um ou outro protesto melancólico ou corporativo, o público já não se interessa pelo seu futuro (ou pelo seu presente) colectivo…»
—> …etc…
—> Um povo sem um projecto de Luta pela Sobrevivência, é um povo de BANDALHOS NO PLANETA.
—> Não sejam um bando de imbecis! Ou seja: não percam tempo com BANDALHOS (vulgo Bandalhos Brancos: a maioria dos europeus)!
—> Há que mobilizar aquela minoria de europeus que está disponível para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência! Ou seja:
-> Contra a (cada vez mais poderosa) Inquisição Mestiça;
-> [antes que seja tarde demais] É urgente reivindicar o legítimo Direito ao Separatismo: SEPARATISMO-50-50
P.S.
-> Os Bandalhos Brancos são uns Bandalhos Intolerantes: como NUNCA conseguiram construir uma sociedade sustentável sem ser à custa da repressão dos direitos das mulheres (mulheres tratadas com úteros ambulantes), hoje em dia, como seria de esperar, os Bandalhos Brancos pretendem infiltrar-se no seio de outros povos [procuram infiltrar-se em qualquer lado]: quer importando outros povos para a Europa… quer deslocando-se para o território de outros povos…… consequentemente… os Bandalhos Brancos são INTOLERANTES para com a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos!…
P.S.2
—> Para os Bandalhos Brancos, «os pretos são os salvadores da pátria»: de facto, como os pretos(…) pretendem ocupar e dominar cada vez mais territórios, consequentemente os Bandalhos Brancos estão a contar com os pretos(…) para combater o SEPARATISMO.
{{{nota: É possível encontrar portugueses brancos receptivos à ideia do Separatismo-50-50, pelo contrário, os portugueses negros(…) (e os mestiços também) são uns ferozes opositores do Separatismo-50-50}}}
Nik e Z, eu não alinho nisso de uma nova nação anular a realidade Portugal como Estado independente na Ibéria. Na verdade, somos a frustração de Castela e a inveja das suas conquistas. Agora, uns Estados Unidos da Ibéria não é assim tão diferente do que já estamos a fazer na Comunidade Europeia.
__
cabeça, a ausência dos outros vê-se e sofre-se. Mas a lógica destas coisas voluntárias é a de permanecer voluntária. Dos actuais 5 autores assumidos no blogue, eu e o José do Carmo Francisco temos mantido uma actividade regular, enquanto os outros 3 têm tido coisas melhores para fazer. Embora se perca a sua presença por aqui, como todos notam e lamentam, a sua liberdade vale mais do que o nosso prazer.
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pvnamII, larga o vinho.
“a sua liberdade vale mais do que o nosso prazer” Isto significa o quê? Que perdem a liberdade se escreverem aqui?
Ninguém pode nem quer anular a realidade Portugal, Val, nem mesmo o rei de Castela o quer. Mas seremos nós hoje ainda «independentes» no sentido em que legitimamente o ansiávamos ser no tempo de Afonso Henriques, João I ou João IV? A nossa independência na Península salvou-nos das garras de Castela, mas não da pata de Inglaterra. Além disso, significou séculos de semi-isolamento na Europa e de costas voltadas para a única vizinha, Espanha, hoje nosso primeiro parceiro comercial e investidor estrangeiro. A realidade UE aterrou felizmente sobre esse passado com todo o seu peso e quase ninguém gemeu, muito pelo contrário. As nossas leis harmonizaram-se às de Bruxelas, a nossa moeda chama-se Euro, a nossa fronteira principal chama-se Schengen, temos deputados em Estrasburgo e o presidente da Comissão Europeia chama-se Zé Manel Barroso. Claro que ninguém na Hispânia quer ser súbdito do rei de Castela além dos próprios castelhanos (uma parte), mas para isso há fácil solução, acima referida, muito a contento de outras nações ibéricas. Os patriotas anti-espanhóis de hoje são ridículos, patéticos.
Nas nações não se mexe, nem se pode mexer, a não ser o Tempo Longo. Uma União Ibérica ou Federação Hispânica não significa Portugal ser comido pela Espanha, mas sim desaparecer essa coisa chamada Espanha e as nações da Península federarem-se voluntariamente numa entidade livre e democrática, assente em bases inteiramente novas, mas que reflectiria a comum posição geográfica e a comum herança étnico-linguística, cultural, religiosa, histórica (celtiberos, Hispânia Romana, germanização, ocupação árabe, reconquista, descobrimentos e impérios marítimos, etc.)
simpático, MC, obrigado. E bem gostava, mas ando a mexer-me para ir estudar a linguagem sagrada das árvores, mas fico de orelha arrebitada, quem sabe,
sim Valupi, a minha tendência Endovélico impõe reserva moral, além de que um javardo não merece toda a confiança
Nik, uma pergunta? quando lhe perguntam de onde é o que responde? Quando perguntam, fora dos EUA, a um texano o que acha que responde?
Se perguntar em Portugal acha que muitos lhes responderão: eu sou europeu? Temos nós alguma afinidade com os filandeses ou com os suecos, não estou a ver. Ah espere, gostamos de suecas e de sueca!
O exemplo que levanta é exactamente o que afasta os cidadão da UE. Os cidadãos veêm a coisa como um cozinhado dos políticos e não uma coisa feita pelo povo, nem com a participação do povo.
talvez no devamos questionar porque é que as eleições para a Europa têm a participação que têm e porque é que os referendos ou pseudoreferendos chumbam quando vão a votos (do povo e não dos parlamentos).
Isto sem falar que é feio tratar os outros por ridículos, patéticos só porque têm um opinião diferente da sua?
Onde vê Vexa patriotas anti-espanhóis? No País Basco ou Catalunha?
(MC, eu hoje não dou quase uma para a caixa porque apanhei muito sol, mas se tu fores o meu amigo com quem eu conversei muito aqui no Aspirina do Apocalypto et al., gostava de saber umas coisas, seja como fôr parabéns pela pós-graduação, há sempre tanta coisa que eu gostava de aprender ou investigar)
Ibn, tomo nota do respeitoso Vexa e do tom geral mais composto.
Quando me perguntam de onde sou, geralmento digo: de Trás-os-Montes. Se estiver em Paris e me perguntarem o mesmo, geralmente digo: de Portugal. Mas que tem isso a ver com as calças? Acaso disse que não tenho nação? Que disparate. Eu disse: nas nações não se pode tocar, só o longo prazo o pode. Mas não é por ser proibido ou anti-patriótico, é porque não se pode mesmo, ninguém consegue.
Se Portugal fundasse, com as outras nações ibéricas, uma Hispânia federal, isso em nada afectaria a nação portuguesa, a não ser positivamente. É ridículo, digo bem, ridículo, e até patético, possuir hoje um conceito de independência IGUAL ao de João IV. Esse amor às fronteiras que fisicamente já não existem, essa espada desembainhada para matar espanhóis (galegos, bascos, catalães, castelhanos, asturianos, etc) que são investidores e empregadores de portugueses em Portugal, esse fanatismo doentio da reconquista de Olivença, o que são essas coisas, senão fanatismos ridículos e patéticos? A nossa história não nos deve puxar para trás, deve-nos empurrar para a frente.
É utópica uma Hispânia federal? Nunca estivemos tão perto dela! Também a independência americana era utópica. Também a viagem à lua o era. Também o sufrágio universal o era. Também a União Europeia o era. De utopia em utopia sempre vamos avançando alguma coisa, se não ainda estávamos nas cavernas.
eu gosto mais de Ibéria do que Hispania,
e também sempre achei suspeitosa aquela deixa da Luísa de Guzman que mais vale ser rainha por um dia que duquesa toda a vida,
mas como o Padre António Vieira gostava dela, e era um gajo porreiro, esqueço
Eu regra geral sou uma pessoa composta, salvo raras excepções, quando entram a matar.
O sito com que nos identificamos tem tudo a ver, esse é o nosso conceito de pátria. O que lhe pretendia dizer é que estados criados sem a participação dos cidadãos dão muito maus resultados, quer exemplos? Ex Jugoslávia, URSS, e tantos em Africa.
E claro que tem nação pelos vistos Portugal!
E fique sabendo que eu até sou contra as fronteiras ;-) o problema é que as fronteiras artificiais que incluem línguas, religiões, etc muito diferentes e têm tendência a impor a regras, normas ou que lhe queira chamar.
Tudo funciona bem enquanto há tolerância entre os povos o problema começa quando essa tolerância acaba.
A sua adjectivação das pessoas que têm opinião contrária à sua continua a ser e, segundo as suas palavras, pouco respeitosa e no tom geral pouco composto composto. Como acha que devem reagir os visados apelidados de “que são essas coisas, senão fanatismos ridículos e patéticos”. A sua menção a Olivença é pura e simplesmente para distrair atenções. Esse é um problema mal resolvido, mas que para mim ficou acomodado com a guerra das laranjas.
Mais uma coisa que nos distingue a mim quando em Portugal me perguntam de onde sou, digo especificamente que só de uma terra transmontana ;-)
O Futuro nos dirá se a Espanha resiste, assim como a Bélgica e até mesmo Itália. A ver vamos.
Ibn, significa que ao não escreverem nos estão a privar do prazer da sua escrita, mas que tal é menos valioso do que a sua liberdade – liberdade de escrever e de não escrever. Mas tu entendeste à primeira, que eu sei.
__
Nik, creio essa imagem da pata de Inglaterra tem de ser melhor contada. Por exemplo, a mítica Aljubarrota é, na sua parte principal ou técnica, uma vitória inglesa. O mesmo para com as invasões francesas onde nos chegou auxílio inglês – e, na verdade, até para a conquista de Lisboa pelo rei fundador houve mão britânica na espadeirada. Depois foderam-nos em África; o isso é, ainda assim, algo que não compromete o antiquíssimo, e até bizarro, laço de união entre Portugal e a Inglaterra. Mas isto só para dizer que somos actualmente tão independentes como sempre fomos, na minha humilde e errónea opinião. Bruxelas não me diminui como português, são os portugueses que se diminuem como europeus ao não aproveitar melhor todas as benesses da União Europeia.
Quanto a uma união ibérica, podia também ser conseguida mantendo-se o actual figurino identitário, bastando que os dois Estados se entregassem a uma cooperação mais complementar e sinergética. Por exemplo, a história dos partos em Espanha acabou rapidamente por ser um sucesso, revelando-se que alguma opinião pública não passava de uma vítima da manipulação política mais soez ou que apenas dava vazão a fantasmas primários.
No entanto, há algo de útil no patriotismo anti-espanhol que tu abominas: o orgulho que se pode converter em competitividade. Eu iria por aí.
z, Hispânia é o nome romano de toda a Península. Refere-se à terra, não aos povos que a habitavam. Segundo a tese mais ou menos dominante, a origem do nome é hebraica e quer dizer Terra dos coelhos (ou das lebres). Alguns autores romanos também lhe chamavam Hespéria, Terra do Oeste, o que é bonito. Ibéria é o nome que os gregos lhe davam. Dos Iberos pouco se sabe, há teorias. Eram diferentes tribos que habitavam a zona da actual costa espanhola que vai da Andaluzia até França, mas não a Lusitânia e a Galícia. Ainda por cima há outros Iberos, os do Cáucaso (Geórgia).
Val, o actual figurino identitário, como lhe chamas, nunca desaparecerá, mas never say never. Com Portugueses a nascerem em Badajoz e outras cidades da raia, ainda é mais ridículo ser-se anti-espanhol hoje. O orgulho e as rivalidades não são ridículas, existem cá no seio da Putolândia também, mas só se forem benignos. A pata dos nossos oldest allies pouco se sente já. Diversificámos as nossas relações, orientando-as também para países mais óbvios, sobretudo para Espanha, que em trinta anos tomou o lugar dos bifes no nosso comércio e investimento externo. Uma revolução silenciosa.
Pinto, historicamente, os Estados criaram-se à paulada. Todos, incluindo os Estados “Unidos”. As nações são outra coisa. Mas, a longo prazo, pode nascer uma nação de um Estado feito à cachaporra ou, até, dentro das fronteiras artificiais de uma ex-colónia (veremos se não é esse o caso de Angola e de Moçambique). Os Estados hoje talvez possam criar-se de maneira diferente. A oposição da Irlanda ao Tratado de Lisboa é um mau exemplo de participação dos cidadãos. É o produto das pressões da Igreja católica e do dinheiro de milionários americanos de origem irlandesa. Onde é que está o “povo” – que, aliás, maioritariamente se absteve? Quanto a Olivença, ainda há muito tuga maluco a matutar na “devolução”, pois já não estão a pensar em reocupação militar. O espírito que anima esses malucos é, no fundo, no fundo, o mesmo que faz muito boa gente desembainhar a espada retórica contra Espanha e contra a união hispânica. União de facto que já está quase feita. Um dia virá o “papel”.
A participação dos irlandeses no referendo de Junho foi de 45%. Em Portugal, era inválido!
Não esquecer que Olivença é a única vila «espanhola» que tem uma Misericórdia; logo, não é nada Espanhola. Safa!
Pinto, não te disse que ainda há muito tuga maluco a pensar na Olivença portuguesa? Misericórdia, Zé do Carmo!
muito interessante iste tema para um espanhol e sobre tudo um galego. Aconselho-lhes leiam o galego Castelao , em sempre en Galiza, o que di sobre o iberismo e o estado federal espanhol, e ver-se-ão que estão no certo, ele ja dizia o mesmo que dim vostedes. Sería um grande suceso.
Espanha está a movimentarse case a diario, e isso vai fazendo algo novo que não savemos onde chegara. as organizacoes políticas não foram sempre iguais, foram mudando, os estados estão mudando.
Quem ia imaginar a união europeia, como uma nova forma de organição política , sui generis, que não é um estado , nem é uma organização internacional ?. Portugal salvaria o problema espanhol e eu como galego sentiría que salvaría muito do problema galego.
Há duas formas pelo menos de ser espanhol, uma considerar-se antes culturalmente de onde é um, e saber que em espanha se vive políticamente ( vascos, galegos, vascos…) e outra é pensar que Espanha existe antes como príncipio histórico é que nasceu já como espanha nos albures da historia e que isso reduce-se a ser castelán ou andaluz. Tudo muda.
Nik, Não acha que reduzir o falhanço da constituição e da pseudo constituição (constituição take 2) à Irlanda é muito redutor? Eu acho!
Claro que os países se criaram à paulada! Ninguém nega isso, basta estar atento à história de Portugal e mesmo de “Espanha”, o caso espanhol é bem mais recente!
O caso de Olivença é bem mais complexo. Olivença pelo direito pertence a Portugal, mas de facto faz parte de Espanha. Eu tenho a sensação que Só faz parte de Espanha porque nunca houve coragem por parte de Portugal para enfrentar a Espanha (agora será muito difícil, até porque os seus habitantes hoje são espanhóis). Esse é para mim um caso arrumado. A Guerra das laranjas é resultado de um período negro da nossa história.
Agora diga-nos o caso de um país criado artificialmente que não tenha problemas!
“União de facto que já está quase feita. Um dia virá o “papel”.” Esperemos para ver. Cada dia que passa é mais arriscado fazer futurologia.
Mas relativamente a esse assunto vamos ver quanto tempo mais a Espanha se aguenta!
gosto tanto quando os nossos irmão galegos falam, são meiguinhos e fazem-me um pouco de cosquinhas.
Hispalis era Sevilha, né? Gosto mais de Ibéria por isso mesmo, além de vir de Iberus, o rio, tem a conotação de Nova Hebreia ao que li uma vez,
A Guerra das Laranjas foi uma vergonha mas é porque os tugas ficam embaraçados com coisas de família, sobretudo se real, pois o verdadeiro pai de Carlota Joaquina era o duque de Alcudia, príncipe da Paz, o cabrão do Godoy, e a vaca-mor a de Parma.
Sobre o tema da Guerra das Laranjas há uma passagem interessante no Livro os Ultimo Távora (Pedro Almeida Portugal , 3º marques de Alorna) do José Norton
z, diz uma fonte: «Os primeiros navegadores fenícios confundiram os coelhos da Península Ibérica com hiraxes (Shaphan em Hebraico). Chamaram aquela terra de I-Shaphan-im, o que significa “terra de hiraxes”, que originou o nome latim “Hispania”». Há muitas teorias. Essa de Sevilha é só uma fantasia de um etimologista.
reis, que obra de Castelao recomendas?
Pinto, dizes que a URSS foi criada «artificialmente». Como assim, se o mapa da URSS foi rigorosamente decalcado sobre o do Império russo? Para seres coerente com a tua estranha teoria, tinhas que reduzir a Rússia «verdadeira» à actual parte europeia da mesma, e não completa. Isso é o que o Bush quer: esfrangalhar a Rússia e saquear as riquezas minerais das migalhas resultantes. Só que lhe apareceu um Putin pela frente, filho de Putin e neto de Putin.
Qual é a minha estranha teoria? Se alguém tem alguma teoria não sou eu, certo? Não sou eu que digo que já há quase uma união peninsular, só falta o papel!
A resposta a sua questão está na sua afirmação veja “Como assim, se o mapa da URSS foi rigorosamente decalcado sobre o do Império russo? …. tinhas que reduzir a Rússia «verdadeira» à actual parte europeia da mesma,”
Bom, de facto quando a URSS implodiu não perdeu um série de fatias, pois não? E as que não conseguiram sair estão todas de bem com a Rússia? Se fosse país sólido teria acontecido isso?
E não se passou o mesmo da Jugoslávia do Tito?
E não há problemas na Bélgica e em Espanha e em Itália.
Na Checoslováquia também nada se passou pois não? Claro que não, era mais um país formado naturalmente!
Isto não é uma teoria é a constatação de factos.
Ah e com filhos de Putin é bom que não nos metamos! Não são gente de confiança!
Para que fique claro, eu não me ofendo por me chamar incoerente, aliás, convivo perfeitamente com as minhas idiossincrasias, ou se preferir “defeitos” ;-)
obrigado, não sabia o que era hiraxe e fui ver, tem cara de reservado,
Um gajo precisa de ser coerente com o que disse antes e não começar a divagar.
Disseste: a URSS foi criada artificialmente. Mas se algo foi criado «artificialmente» (estranho conceito; já vimos que todos os Estados foram criados à paulada, muitas vezes contra nações internas desses Estados), só pode ter sido o Império Russo, não a URSS. Pensa melhor.
Grande Putin! Vale mais um Putin do que mil Chavez.
Esse Bush é que é um escarro da Humanidade.
Olha que 3 só falta um para a sueca, quem pode ser? Deixe ver! Será o talvez os Mugabe e ficava como suplente o dos Santos.
“Um gajo tem que ser coerente” Quem disse?
Noto que vai para aqui uma grande familiaridade ;-)
nik,
recomendo-te “Sempre en Galiza”, fala do estado federal da Iberia contando com Portugal. saudos
Relativamente ao Saramago, esqueço que ele existe quando acabo de ler os livros ;-)
Entrei e sai do blog demorei talvez 20 segundos, parece-me pouco rigoroso. Ele melhor que ninguém devia saber que não há espanhol enquanto língua, não é? Lá que o comum dos mortais use o termo espanhol ainda aceitamos agora ele???? :(
SOCORRO! PRECISAMENTE EM OLIVENÇA, HÁ GENTE (OLIVENTINOS!!!) AINDA A PENSAR EM PRINCÍPIOS, E A QUEIXAR-SE DA DESTRUIÇÃO DA SUA CULTURA! ISTO É QUE É UM CONTRATEMPO!!!
Diário do Alentejo, 13-Março-2009
OLIVENÇA DEFENDE PORTUGUÊS
(PRIMEIRA PÁGINA: O CADERNO DOIS dá destaque a um encontro em Olivença, em que a língua
portuguesa, designadamente o Português oliventino, foi tema.)
CADERNO DOIS
(grande fotografia da Porta Manuelina da Câmara)
JÁ SÓ OS MAIS VELHOS FALAM OLIVENTINO
OLIVENÇA PROMOVE LÍNGUA PORTUGUESA
NO passado dia 28 de Fvereiro,realizou-se, em Olivençaum encontro em que a língua
portuguesa, mais concretamente o português oliventino, foi tema. Também a cultura
portuguesa de Olivença, em geral, o “barranquenho” de Barrancos, e o “mirandês, de
Trás-os-Montes, foram, a propósito, objecto de atenção.
Texto: A. Martins Quaresma
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
PORTUGUESAno passado 28 de
Fevereiro, em Olivença, um encontro, que teve por tema central o português oliventino,
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
A organização deste Encontro deve-se à recentemente fundada associação oliventina Além
Guadiana, que, estatutariamente, persegue a revitalização das raízes culturais
portuguesas, em particular da língua. Esta Associação, dirigida por jovens, representa em
Olivença uma nova maneira de encarar a cultura tradicional, valorizando-a e combatendo o
preconceito que normalmente atinge as formas de cultura popular.
O Encontro foi apoiado pelas instituições locais e regionais espanholas, como o
“Ayuntamiento” de Olivença e a Junta de Extremadura, que aliás estiveram presentes
através do Presidente da Junta, o também oliventino Guillermo Fernández Vara, e pelo
“Alcalde” de Olivença, Manuel Cayado Rodríguez.
Recorde-se que em Olivença, antiga vila portuguesa desde o século XIII, anexada à
Espanha no princípio do século XIX, o português se falou maioritariamente, até há bem
pouco tempo. Hoje em dia, é falado apenas por uma minoria, mas os vestígios materiais da
presença portuguesa são numerosos e muito visíveis. A influência portuguesa é sentida
também nos «pormenores». A doçaria, por exemplo, onde sobressai um saboroso doce, que dá
pelo peculiar nome de técula-mécula, é familiar ao nosso gosto alentejano.
Nesta jornada estiveram presentes alguns linguistas, portugueses e espanhóis, cujas
comunicações se revestiram de alto nível. Eduardo Ruíz Viéytez fez ressaltar a ideia de
que a defesa das línguas minoritárias, como o POrtuguês oliventino, é também uma questão
de Direitos Humanos e uma preocupação do Conselho da Europa. Juan Carrasco González
explicou as variedades linguísticas da fronteira. Lígia Freire Borges falou no papel do
Instituto Camões. José Gargallo Gil dissertou sobre fronteiras e enclaves na Península.
Manuela Barros Ferreira trouxe o MIrandês, a língua minortitária de trás-os-Montes.
Manuel Jesus Sánchez Fernández focou as dificuldades do Português oliventino. Servando
Rodríguez Franco mostrou exemplos de alterações toponímicas em Olivença, resultantes da
interpretação castelhana do POrtuguês. Domingo Frades Gaspar discorreu sobre a língua do
vale do Eljas. António Tereno, o único responsável político português presente, explicou,
por sua vez, as vicissitudes por que tem passado o processo de «classificação» do
«barranquenho».
Um momento especial foi a intervenção de José António Meia-Canada (querem apelido mais
alentejano?), natural de Olivença, que, na sua língua materna, deu genuíno testemunho do
Português oliventino.
Por fim, foi projectado um projectado um documentário sobre o Português de Olivença,
realizado a propósito. Após a projecção, com a noite já entrada, a Jornada terminou, no
meio de geral satisfação, pelo seu êxito e pela geral convicção de que se estão a
realizar acções profícuas no sentido da defesa do Português oliventino.
Uma palavra ainda sobre a Associação Além Guadiana. Ela tem o seu sítio na “net”, onde
se podem encontrar notícias sobre as actividades que desenvolvem, para além de diversas
informações com interesse. Basta procurar no Google, ou ir directamente aos endereços
“http://wwwq.alemguadiana.com” e “http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/”. O Presidente da
Direcção é Joaquim Fuentes Becerra. Os restantes mebros são Raquel Sandes Antúnez,
conhecida de todos os que gostam de boa música e do grupo oliventino Acetre, Felipe
Fuentes Becerra, Fernando Píriz Almeida, Manuel Jesús Sanchez Fernández, Eduardo Naharro
Macías-Machado, Maria Rosa Álvarez Rebollo, José António González Carrillo, António
Cayado Rodríguez e Olga Gómez.
À laia de apelo, deixamos aqui uma nota final, dirigida especialmente às entidades
portuguesas responsáveis pela política cultural, para que, à semelhança do que fazem os
nossos amigos oliventinos, também em Portugal se preste atenção ao Português alentejano
de Olivença.
Já aqui defendi que Portugal devia liderar um projecto federalista a que se poderia chamar Hispânia, como no Império Romano, pondo um ponto final àquilo a que hoje se chama Espanha e salvando para sempre a Península dos separatismos doentios. A família real espanhola abdicaria amigavelmente e gozaria de uma reforma choruda durante duas ou três gerações (ou então seria desterrada para Marrocos). Já aqui disse que os portugueses podem mandar tanto em Madrid como os castelhanos, os catalães, os galegos e os andaluzes. Ou mais. Maj os noxos naxionalistas xão muito tímidos, coitados.
pois, eu nisto fiquei javardo ibérico já há uns tempinhos, vitória do Nik, com uma ajuda do Nick, mas contra a pena de morte!
PS: companhix Valupi, tu prepara-te que a probabilidade de a candidatura republicana ganhar é bem elevada, está no ar uma lógica de guerra, que é a mais simples e adrenalínica, e a adrenalina chama as serotoninas, e portanto é assim
resta-nos a Jangada de Pedra para abrir um arco-iris para o outro lado do mundo
A Hispania era visigótica, não?
mas tinha um cantinho Suevo lá em cima, mais para o loiro?
ah, tendência Endovélico,
Na Espanha não se está nada mal. Saio um pouco do seu tema mas tenho visitado ultimamente este blog e surpreende-me a ausência de outros.
Só muito Valupi? e o resto?!. A ausência vê-se.
Ei oh Nik e que tal um pouco de respeito pelo meu nome e pelas minhas memórias !!!!!
Não fiquei com cicatrizes eu e os meus descendentes para agora, passados 900 anos, virem uns indigentes da Nação lançar atoardas deste tamanho!
Nik, Vexa deve ser fã da batalha de Alcântara mas eu sou mais pelas defenestrações. E se for caso disso voltaremos a passá-los a fio de espada!
Essa sua lógica das federações começa a ser complicada qualquer dia teríamos uma federação dentro doutra com regras e leis tão hierarquizadas com tantas constituições ou tratados constitucionais que talvez até fosse engraçado! Assim teríamos não uma, como agora, mas sim 3 ou quatro camadas de ilustríssimos constitucionalistas. Sempre seria menos monótono do que estar sempre a ouvir o J Miranda ou o Moreira que é Vital para manter o estado da coisa!
Mas que ideias que certa gente tem. Não têm respeito pelo seu povo, pelos seus antepassados. Que vergonha.
Deixem-se dessas fantasias, pois isto nunca irá acontecer. Basta olharmos para o exemplo que outros deixaram, a Irlanda, o país basco. Se muitos estão dispostos a lutar até à morte pelo seu país, para fazerem os seus países independentes, o exemplo que Portugal ia dar ao mundo, ao abdicar da sua soberania para ter mais poder economico.
Que vergonha!
—> IOL, Portugal Diário, 11-09-2008: «Mortes superaram nascimentos em Portugal…»
—> Vasco Pulido Valente, Jornal Público, 12-09-2008: «Apesar de um ou outro protesto melancólico ou corporativo, o público já não se interessa pelo seu futuro (ou pelo seu presente) colectivo…»
—> …etc…
—> Um povo sem um projecto de Luta pela Sobrevivência, é um povo de BANDALHOS NO PLANETA.
—> Não sejam um bando de imbecis! Ou seja: não percam tempo com BANDALHOS (vulgo Bandalhos Brancos: a maioria dos europeus)!
—> Há que mobilizar aquela minoria de europeus que está disponível para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência! Ou seja:
-> Contra a (cada vez mais poderosa) Inquisição Mestiça;
-> [antes que seja tarde demais] É urgente reivindicar o legítimo Direito ao Separatismo: SEPARATISMO-50-50
P.S.
-> Os Bandalhos Brancos são uns Bandalhos Intolerantes: como NUNCA conseguiram construir uma sociedade sustentável sem ser à custa da repressão dos direitos das mulheres (mulheres tratadas com úteros ambulantes), hoje em dia, como seria de esperar, os Bandalhos Brancos pretendem infiltrar-se no seio de outros povos [procuram infiltrar-se em qualquer lado]: quer importando outros povos para a Europa… quer deslocando-se para o território de outros povos…… consequentemente… os Bandalhos Brancos são INTOLERANTES para com a existência de Reservas Naturais de Povos Nativos!…
P.S.2
—> Para os Bandalhos Brancos, «os pretos são os salvadores da pátria»: de facto, como os pretos(…) pretendem ocupar e dominar cada vez mais territórios, consequentemente os Bandalhos Brancos estão a contar com os pretos(…) para combater o SEPARATISMO.
{{{nota: É possível encontrar portugueses brancos receptivos à ideia do Separatismo-50-50, pelo contrário, os portugueses negros(…) (e os mestiços também) são uns ferozes opositores do Separatismo-50-50}}}
Nik e Z, eu não alinho nisso de uma nova nação anular a realidade Portugal como Estado independente na Ibéria. Na verdade, somos a frustração de Castela e a inveja das suas conquistas. Agora, uns Estados Unidos da Ibéria não é assim tão diferente do que já estamos a fazer na Comunidade Europeia.
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cabeça, a ausência dos outros vê-se e sofre-se. Mas a lógica destas coisas voluntárias é a de permanecer voluntária. Dos actuais 5 autores assumidos no blogue, eu e o José do Carmo Francisco temos mantido uma actividade regular, enquanto os outros 3 têm tido coisas melhores para fazer. Embora se perca a sua presença por aqui, como todos notam e lamentam, a sua liberdade vale mais do que o nosso prazer.
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pvnamII, larga o vinho.
“a sua liberdade vale mais do que o nosso prazer” Isto significa o quê? Que perdem a liberdade se escreverem aqui?
Divulgação descarada de algo que nada que ver com este post:
http://mexicoantigo.blogspot.com/
Acho que o Z andava interessado nestas coisas ;-)
Ninguém pode nem quer anular a realidade Portugal, Val, nem mesmo o rei de Castela o quer. Mas seremos nós hoje ainda «independentes» no sentido em que legitimamente o ansiávamos ser no tempo de Afonso Henriques, João I ou João IV? A nossa independência na Península salvou-nos das garras de Castela, mas não da pata de Inglaterra. Além disso, significou séculos de semi-isolamento na Europa e de costas voltadas para a única vizinha, Espanha, hoje nosso primeiro parceiro comercial e investidor estrangeiro. A realidade UE aterrou felizmente sobre esse passado com todo o seu peso e quase ninguém gemeu, muito pelo contrário. As nossas leis harmonizaram-se às de Bruxelas, a nossa moeda chama-se Euro, a nossa fronteira principal chama-se Schengen, temos deputados em Estrasburgo e o presidente da Comissão Europeia chama-se Zé Manel Barroso. Claro que ninguém na Hispânia quer ser súbdito do rei de Castela além dos próprios castelhanos (uma parte), mas para isso há fácil solução, acima referida, muito a contento de outras nações ibéricas. Os patriotas anti-espanhóis de hoje são ridículos, patéticos.
Nas nações não se mexe, nem se pode mexer, a não ser o Tempo Longo. Uma União Ibérica ou Federação Hispânica não significa Portugal ser comido pela Espanha, mas sim desaparecer essa coisa chamada Espanha e as nações da Península federarem-se voluntariamente numa entidade livre e democrática, assente em bases inteiramente novas, mas que reflectiria a comum posição geográfica e a comum herança étnico-linguística, cultural, religiosa, histórica (celtiberos, Hispânia Romana, germanização, ocupação árabe, reconquista, descobrimentos e impérios marítimos, etc.)
simpático, MC, obrigado. E bem gostava, mas ando a mexer-me para ir estudar a linguagem sagrada das árvores, mas fico de orelha arrebitada, quem sabe,
sim Valupi, a minha tendência Endovélico impõe reserva moral, além de que um javardo não merece toda a confiança
Nik, uma pergunta? quando lhe perguntam de onde é o que responde? Quando perguntam, fora dos EUA, a um texano o que acha que responde?
Se perguntar em Portugal acha que muitos lhes responderão: eu sou europeu? Temos nós alguma afinidade com os filandeses ou com os suecos, não estou a ver. Ah espere, gostamos de suecas e de sueca!
O exemplo que levanta é exactamente o que afasta os cidadão da UE. Os cidadãos veêm a coisa como um cozinhado dos políticos e não uma coisa feita pelo povo, nem com a participação do povo.
talvez no devamos questionar porque é que as eleições para a Europa têm a participação que têm e porque é que os referendos ou pseudoreferendos chumbam quando vão a votos (do povo e não dos parlamentos).
Isto sem falar que é feio tratar os outros por ridículos, patéticos só porque têm um opinião diferente da sua?
Onde vê Vexa patriotas anti-espanhóis? No País Basco ou Catalunha?
(MC, eu hoje não dou quase uma para a caixa porque apanhei muito sol, mas se tu fores o meu amigo com quem eu conversei muito aqui no Aspirina do Apocalypto et al., gostava de saber umas coisas, seja como fôr parabéns pela pós-graduação, há sempre tanta coisa que eu gostava de aprender ou investigar)
Ibn, tomo nota do respeitoso Vexa e do tom geral mais composto.
Quando me perguntam de onde sou, geralmento digo: de Trás-os-Montes. Se estiver em Paris e me perguntarem o mesmo, geralmente digo: de Portugal. Mas que tem isso a ver com as calças? Acaso disse que não tenho nação? Que disparate. Eu disse: nas nações não se pode tocar, só o longo prazo o pode. Mas não é por ser proibido ou anti-patriótico, é porque não se pode mesmo, ninguém consegue.
Se Portugal fundasse, com as outras nações ibéricas, uma Hispânia federal, isso em nada afectaria a nação portuguesa, a não ser positivamente. É ridículo, digo bem, ridículo, e até patético, possuir hoje um conceito de independência IGUAL ao de João IV. Esse amor às fronteiras que fisicamente já não existem, essa espada desembainhada para matar espanhóis (galegos, bascos, catalães, castelhanos, asturianos, etc) que são investidores e empregadores de portugueses em Portugal, esse fanatismo doentio da reconquista de Olivença, o que são essas coisas, senão fanatismos ridículos e patéticos? A nossa história não nos deve puxar para trás, deve-nos empurrar para a frente.
É utópica uma Hispânia federal? Nunca estivemos tão perto dela! Também a independência americana era utópica. Também a viagem à lua o era. Também o sufrágio universal o era. Também a União Europeia o era. De utopia em utopia sempre vamos avançando alguma coisa, se não ainda estávamos nas cavernas.
eu gosto mais de Ibéria do que Hispania,
e também sempre achei suspeitosa aquela deixa da Luísa de Guzman que mais vale ser rainha por um dia que duquesa toda a vida,
mas como o Padre António Vieira gostava dela, e era um gajo porreiro, esqueço
para proteger os activos e maximizar o valor,
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1342751&idCanal=57
tsunami?
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=990949&div_id=1727
Caro Nik,
Eu regra geral sou uma pessoa composta, salvo raras excepções, quando entram a matar.
O sito com que nos identificamos tem tudo a ver, esse é o nosso conceito de pátria. O que lhe pretendia dizer é que estados criados sem a participação dos cidadãos dão muito maus resultados, quer exemplos? Ex Jugoslávia, URSS, e tantos em Africa.
E claro que tem nação pelos vistos Portugal!
E fique sabendo que eu até sou contra as fronteiras ;-) o problema é que as fronteiras artificiais que incluem línguas, religiões, etc muito diferentes e têm tendência a impor a regras, normas ou que lhe queira chamar.
Tudo funciona bem enquanto há tolerância entre os povos o problema começa quando essa tolerância acaba.
A sua adjectivação das pessoas que têm opinião contrária à sua continua a ser e, segundo as suas palavras, pouco respeitosa e no tom geral pouco composto composto. Como acha que devem reagir os visados apelidados de “que são essas coisas, senão fanatismos ridículos e patéticos”. A sua menção a Olivença é pura e simplesmente para distrair atenções. Esse é um problema mal resolvido, mas que para mim ficou acomodado com a guerra das laranjas.
Mais uma coisa que nos distingue a mim quando em Portugal me perguntam de onde sou, digo especificamente que só de uma terra transmontana ;-)
O Futuro nos dirá se a Espanha resiste, assim como a Bélgica e até mesmo Itália. A ver vamos.
Ibn, significa que ao não escreverem nos estão a privar do prazer da sua escrita, mas que tal é menos valioso do que a sua liberdade – liberdade de escrever e de não escrever. Mas tu entendeste à primeira, que eu sei.
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Nik, creio essa imagem da pata de Inglaterra tem de ser melhor contada. Por exemplo, a mítica Aljubarrota é, na sua parte principal ou técnica, uma vitória inglesa. O mesmo para com as invasões francesas onde nos chegou auxílio inglês – e, na verdade, até para a conquista de Lisboa pelo rei fundador houve mão britânica na espadeirada. Depois foderam-nos em África; o isso é, ainda assim, algo que não compromete o antiquíssimo, e até bizarro, laço de união entre Portugal e a Inglaterra. Mas isto só para dizer que somos actualmente tão independentes como sempre fomos, na minha humilde e errónea opinião. Bruxelas não me diminui como português, são os portugueses que se diminuem como europeus ao não aproveitar melhor todas as benesses da União Europeia.
Quanto a uma união ibérica, podia também ser conseguida mantendo-se o actual figurino identitário, bastando que os dois Estados se entregassem a uma cooperação mais complementar e sinergética. Por exemplo, a história dos partos em Espanha acabou rapidamente por ser um sucesso, revelando-se que alguma opinião pública não passava de uma vítima da manipulação política mais soez ou que apenas dava vazão a fantasmas primários.
No entanto, há algo de útil no patriotismo anti-espanhol que tu abominas: o orgulho que se pode converter em competitividade. Eu iria por aí.
z, Hispânia é o nome romano de toda a Península. Refere-se à terra, não aos povos que a habitavam. Segundo a tese mais ou menos dominante, a origem do nome é hebraica e quer dizer Terra dos coelhos (ou das lebres). Alguns autores romanos também lhe chamavam Hespéria, Terra do Oeste, o que é bonito. Ibéria é o nome que os gregos lhe davam. Dos Iberos pouco se sabe, há teorias. Eram diferentes tribos que habitavam a zona da actual costa espanhola que vai da Andaluzia até França, mas não a Lusitânia e a Galícia. Ainda por cima há outros Iberos, os do Cáucaso (Geórgia).
Val, o actual figurino identitário, como lhe chamas, nunca desaparecerá, mas never say never. Com Portugueses a nascerem em Badajoz e outras cidades da raia, ainda é mais ridículo ser-se anti-espanhol hoje. O orgulho e as rivalidades não são ridículas, existem cá no seio da Putolândia também, mas só se forem benignos. A pata dos nossos oldest allies pouco se sente já. Diversificámos as nossas relações, orientando-as também para países mais óbvios, sobretudo para Espanha, que em trinta anos tomou o lugar dos bifes no nosso comércio e investimento externo. Uma revolução silenciosa.
Pinto, historicamente, os Estados criaram-se à paulada. Todos, incluindo os Estados “Unidos”. As nações são outra coisa. Mas, a longo prazo, pode nascer uma nação de um Estado feito à cachaporra ou, até, dentro das fronteiras artificiais de uma ex-colónia (veremos se não é esse o caso de Angola e de Moçambique). Os Estados hoje talvez possam criar-se de maneira diferente. A oposição da Irlanda ao Tratado de Lisboa é um mau exemplo de participação dos cidadãos. É o produto das pressões da Igreja católica e do dinheiro de milionários americanos de origem irlandesa. Onde é que está o “povo” – que, aliás, maioritariamente se absteve? Quanto a Olivença, ainda há muito tuga maluco a matutar na “devolução”, pois já não estão a pensar em reocupação militar. O espírito que anima esses malucos é, no fundo, no fundo, o mesmo que faz muito boa gente desembainhar a espada retórica contra Espanha e contra a união hispânica. União de facto que já está quase feita. Um dia virá o “papel”.
A participação dos irlandeses no referendo de Junho foi de 45%. Em Portugal, era inválido!
Não esquecer que Olivença é a única vila «espanhola» que tem uma Misericórdia; logo, não é nada Espanhola. Safa!
Pinto, não te disse que ainda há muito tuga maluco a pensar na Olivença portuguesa? Misericórdia, Zé do Carmo!
muito interessante iste tema para um espanhol e sobre tudo um galego. Aconselho-lhes leiam o galego Castelao , em sempre en Galiza, o que di sobre o iberismo e o estado federal espanhol, e ver-se-ão que estão no certo, ele ja dizia o mesmo que dim vostedes. Sería um grande suceso.
Espanha está a movimentarse case a diario, e isso vai fazendo algo novo que não savemos onde chegara. as organizacoes políticas não foram sempre iguais, foram mudando, os estados estão mudando.
Quem ia imaginar a união europeia, como uma nova forma de organição política , sui generis, que não é um estado , nem é uma organização internacional ?. Portugal salvaria o problema espanhol e eu como galego sentiría que salvaría muito do problema galego.
Há duas formas pelo menos de ser espanhol, uma considerar-se antes culturalmente de onde é um, e saber que em espanha se vive políticamente ( vascos, galegos, vascos…) e outra é pensar que Espanha existe antes como príncipio histórico é que nasceu já como espanha nos albures da historia e que isso reduce-se a ser castelán ou andaluz. Tudo muda.
Nik, Não acha que reduzir o falhanço da constituição e da pseudo constituição (constituição take 2) à Irlanda é muito redutor? Eu acho!
Claro que os países se criaram à paulada! Ninguém nega isso, basta estar atento à história de Portugal e mesmo de “Espanha”, o caso espanhol é bem mais recente!
O caso de Olivença é bem mais complexo. Olivença pelo direito pertence a Portugal, mas de facto faz parte de Espanha. Eu tenho a sensação que Só faz parte de Espanha porque nunca houve coragem por parte de Portugal para enfrentar a Espanha (agora será muito difícil, até porque os seus habitantes hoje são espanhóis). Esse é para mim um caso arrumado. A Guerra das laranjas é resultado de um período negro da nossa história.
Agora diga-nos o caso de um país criado artificialmente que não tenha problemas!
“União de facto que já está quase feita. Um dia virá o “papel”.” Esperemos para ver. Cada dia que passa é mais arriscado fazer futurologia.
Mas relativamente a esse assunto vamos ver quanto tempo mais a Espanha se aguenta!
gosto tanto quando os nossos irmão galegos falam, são meiguinhos e fazem-me um pouco de cosquinhas.
Hispalis era Sevilha, né? Gosto mais de Ibéria por isso mesmo, além de vir de Iberus, o rio, tem a conotação de Nova Hebreia ao que li uma vez,
A Guerra das Laranjas foi uma vergonha mas é porque os tugas ficam embaraçados com coisas de família, sobretudo se real, pois o verdadeiro pai de Carlota Joaquina era o duque de Alcudia, príncipe da Paz, o cabrão do Godoy, e a vaca-mor a de Parma.
Sobre o tema da Guerra das Laranjas há uma passagem interessante no Livro os Ultimo Távora (Pedro Almeida Portugal , 3º marques de Alorna) do José Norton
z, diz uma fonte: «Os primeiros navegadores fenícios confundiram os coelhos da Península Ibérica com hiraxes (Shaphan em Hebraico). Chamaram aquela terra de I-Shaphan-im, o que significa “terra de hiraxes”, que originou o nome latim “Hispania”». Há muitas teorias. Essa de Sevilha é só uma fantasia de um etimologista.
reis, que obra de Castelao recomendas?
Pinto, dizes que a URSS foi criada «artificialmente». Como assim, se o mapa da URSS foi rigorosamente decalcado sobre o do Império russo? Para seres coerente com a tua estranha teoria, tinhas que reduzir a Rússia «verdadeira» à actual parte europeia da mesma, e não completa. Isso é o que o Bush quer: esfrangalhar a Rússia e saquear as riquezas minerais das migalhas resultantes. Só que lhe apareceu um Putin pela frente, filho de Putin e neto de Putin.
Qual é a minha estranha teoria? Se alguém tem alguma teoria não sou eu, certo? Não sou eu que digo que já há quase uma união peninsular, só falta o papel!
A resposta a sua questão está na sua afirmação veja “Como assim, se o mapa da URSS foi rigorosamente decalcado sobre o do Império russo? …. tinhas que reduzir a Rússia «verdadeira» à actual parte europeia da mesma,”
Bom, de facto quando a URSS implodiu não perdeu um série de fatias, pois não? E as que não conseguiram sair estão todas de bem com a Rússia? Se fosse país sólido teria acontecido isso?
E não se passou o mesmo da Jugoslávia do Tito?
E não há problemas na Bélgica e em Espanha e em Itália.
Na Checoslováquia também nada se passou pois não? Claro que não, era mais um país formado naturalmente!
Isto não é uma teoria é a constatação de factos.
Ah e com filhos de Putin é bom que não nos metamos! Não são gente de confiança!
Para que fique claro, eu não me ofendo por me chamar incoerente, aliás, convivo perfeitamente com as minhas idiossincrasias, ou se preferir “defeitos” ;-)
obrigado, não sabia o que era hiraxe e fui ver, tem cara de reservado,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ein_klippschliefer.jpg
hum, andavam metidos com olifantes,
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14717
Um gajo precisa de ser coerente com o que disse antes e não começar a divagar.
Disseste: a URSS foi criada artificialmente. Mas se algo foi criado «artificialmente» (estranho conceito; já vimos que todos os Estados foram criados à paulada, muitas vezes contra nações internas desses Estados), só pode ter sido o Império Russo, não a URSS. Pensa melhor.
Grande Putin! Vale mais um Putin do que mil Chavez.
Esse Bush é que é um escarro da Humanidade.
Olha que 3 só falta um para a sueca, quem pode ser? Deixe ver! Será o talvez os Mugabe e ficava como suplente o dos Santos.
“Um gajo tem que ser coerente” Quem disse?
Noto que vai para aqui uma grande familiaridade ;-)
Acho que prefiro http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Ein_klippschliefer.jpg ao http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Putin_(cropped).jpg, esse símbolo da liberdade, viva http://en.wikipedia.org/wiki/Beslan
Convém definir divagar. Será o contrario dipressa?
A propósito de União Ibérica:
http://blog.josesaramago.org/por/?p=167&lang=pt
Vão conhecer o blogue do maior iberista vivo!
nik,
recomendo-te “Sempre en Galiza”, fala do estado federal da Iberia contando com Portugal. saudos
Relativamente ao Saramago, esqueço que ele existe quando acabo de ler os livros ;-)
Entrei e sai do blog demorei talvez 20 segundos, parece-me pouco rigoroso. Ele melhor que ninguém devia saber que não há espanhol enquanto língua, não é? Lá que o comum dos mortais use o termo espanhol ainda aceitamos agora ele???? :(
SOCORRO! PRECISAMENTE EM OLIVENÇA, HÁ GENTE (OLIVENTINOS!!!) AINDA A PENSAR EM PRINCÍPIOS, E A QUEIXAR-SE DA DESTRUIÇÃO DA SUA CULTURA! ISTO É QUE É UM CONTRATEMPO!!!
Diário do Alentejo, 13-Março-2009
OLIVENÇA DEFENDE PORTUGUÊS
(PRIMEIRA PÁGINA: O CADERNO DOIS dá destaque a um encontro em Olivença, em que a língua
portuguesa, designadamente o Português oliventino, foi tema.)
CADERNO DOIS
(grande fotografia da Porta Manuelina da Câmara)
JÁ SÓ OS MAIS VELHOS FALAM OLIVENTINO
OLIVENÇA PROMOVE LÍNGUA PORTUGUESA
NO passado dia 28 de Fvereiro,realizou-se, em Olivençaum encontro em que a língua
portuguesa, mais concretamente o português oliventino, foi tema. Também a cultura
portuguesa de Olivença, em geral, o “barranquenho” de Barrancos, e o “mirandês, de
Trás-os-Montes, foram, a propósito, objecto de atenção.
Texto: A. Martins Quaresma
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
PORTUGUESAno passado 28 de
Fevereiro, em Olivença, um encontro, que teve por tema central o português oliventino,
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
A organização deste Encontro deve-se à recentemente fundada associação oliventina Além
Guadiana, que, estatutariamente, persegue a revitalização das raízes culturais
portuguesas, em particular da língua. Esta Associação, dirigida por jovens, representa em
Olivença uma nova maneira de encarar a cultura tradicional, valorizando-a e combatendo o
preconceito que normalmente atinge as formas de cultura popular.
O Encontro foi apoiado pelas instituições locais e regionais espanholas, como o
“Ayuntamiento” de Olivença e a Junta de Extremadura, que aliás estiveram presentes
através do Presidente da Junta, o também oliventino Guillermo Fernández Vara, e pelo
“Alcalde” de Olivença, Manuel Cayado Rodríguez.
Recorde-se que em Olivença, antiga vila portuguesa desde o século XIII, anexada à
Espanha no princípio do século XIX, o português se falou maioritariamente, até há bem
pouco tempo. Hoje em dia, é falado apenas por uma minoria, mas os vestígios materiais da
presença portuguesa são numerosos e muito visíveis. A influência portuguesa é sentida
também nos «pormenores». A doçaria, por exemplo, onde sobressai um saboroso doce, que dá
pelo peculiar nome de técula-mécula, é familiar ao nosso gosto alentejano.
Nesta jornada estiveram presentes alguns linguistas, portugueses e espanhóis, cujas
comunicações se revestiram de alto nível. Eduardo Ruíz Viéytez fez ressaltar a ideia de
que a defesa das línguas minoritárias, como o POrtuguês oliventino, é também uma questão
de Direitos Humanos e uma preocupação do Conselho da Europa. Juan Carrasco González
explicou as variedades linguísticas da fronteira. Lígia Freire Borges falou no papel do
Instituto Camões. José Gargallo Gil dissertou sobre fronteiras e enclaves na Península.
Manuela Barros Ferreira trouxe o MIrandês, a língua minortitária de trás-os-Montes.
Manuel Jesus Sánchez Fernández focou as dificuldades do Português oliventino. Servando
Rodríguez Franco mostrou exemplos de alterações toponímicas em Olivença, resultantes da
interpretação castelhana do POrtuguês. Domingo Frades Gaspar discorreu sobre a língua do
vale do Eljas. António Tereno, o único responsável político português presente, explicou,
por sua vez, as vicissitudes por que tem passado o processo de «classificação» do
«barranquenho».
Um momento especial foi a intervenção de José António Meia-Canada (querem apelido mais
alentejano?), natural de Olivença, que, na sua língua materna, deu genuíno testemunho do
Português oliventino.
Por fim, foi projectado um projectado um documentário sobre o Português de Olivença,
realizado a propósito. Após a projecção, com a noite já entrada, a Jornada terminou, no
meio de geral satisfação, pelo seu êxito e pela geral convicção de que se estão a
realizar acções profícuas no sentido da defesa do Português oliventino.
Uma palavra ainda sobre a Associação Além Guadiana. Ela tem o seu sítio na “net”, onde
se podem encontrar notícias sobre as actividades que desenvolvem, para além de diversas
informações com interesse. Basta procurar no Google, ou ir directamente aos endereços
“http://wwwq.alemguadiana.com” e “http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/”. O Presidente da
Direcção é Joaquim Fuentes Becerra. Os restantes mebros são Raquel Sandes Antúnez,
conhecida de todos os que gostam de boa música e do grupo oliventino Acetre, Felipe
Fuentes Becerra, Fernando Píriz Almeida, Manuel Jesús Sanchez Fernández, Eduardo Naharro
Macías-Machado, Maria Rosa Álvarez Rebollo, José António González Carrillo, António
Cayado Rodríguez e Olga Gómez.
À laia de apelo, deixamos aqui uma nota final, dirigida especialmente às entidades
portuguesas responsáveis pela política cultural, para que, à semelhança do que fazem os
nossos amigos oliventinos, também em Portugal se preste atenção ao Português alentejano
de Olivença.