Cruzam-se os maus tratos recebidos no Porto (onde não ensinam inglês aos jogadores, tomamos conhecimento chocados) com o convívio com o Cristiano Ronaldo (um jogador de futebol que, para desgosto colectivo, não é simultaneamente bolseiro da Gulbenkian).
Entretanto, um pergunta relativa a um assunto, este sim, da maior urgência: para quê estar a ouvir os treinadores no final dos jogos? Um treinador não devia ter de falar por obrigação, só quando lhe apetecesse. Se querem declarações no final dos jogos, contratem porta-vozes, pessoal com formação para botar discurso, dizendo coisas com alguma elegância e variedade. Até pode ser o mesmo a falar em nome de vários cubes. Ficava mais barato e ninguém ia reparar.
Boa noite
é a primeira vez que estou a fazer um comentario neste blog, e esta está bem apanhada.
mas temos portugueses a falar muito mal a nossa lingua materna, e jogadores de futebol nem se fala, quanto mais inglês.
Quem é que já não ouviu o nosso Rei Eusébio a falar.
Isto já são efeitos do «acordo» ortográfico de «malaca», isto já vem do português pataxó, aí é que reside o problema…
Valupi, mandaram-te calar?
Quase ao nível do CR a falar…. a sua língua materna.
Não, não precisava de ser bolseiro, nem de ler Saramago ou recitar Camões.
Bastava-lhe pegar nalgum tempo livre e nuns trocos que lhe sobrem e investir na sua própria educação (já sei que o menino era pobrezinho e não pode estudar e blá, blá). Não era preciso tirar licenciaturas, doutoramentos ou MBA’s. Bastava-lhe aprender a juntar palavrinhas para formar frases com nexo e raciocínios perceptíveis. É o mínimo que se pede para quem é (infelizmente) o ídolo de tanto miúdo.
Este fulano (Anderson?) entrou pelo meu computador adentro pela figura ridícula que fez ao dar uma entrevista e não por nenhum golo espectacular. Porque este não é o melhor do mundo.
asnonimo, é isso mesmo: um jogador não precisa de agradar aos nossos ouvidos para ser um artista da bola.
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jcfrancisco, ai sim?
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Manolo Heredia, se mandaram não dei conta.
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Maria Bolacha, não descures outros tipos de inteligência para além do relativo ao domínio da fluência verbal. Depois, importa também reconhecer que a situação em que se encontram – declarações públicas – é um factor de acrescida dificuldade. Até doutores se podem embaraçar a falar em público, quanto mais um puto que vive e trabalha num ambiente de trolhas.