Aviso aos pacientes: este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório. Em caso de agravamento dos sintomas, escreva aos enfermeiros de plantão. Apenas para administração interna; o fabricante não se responsabiliza por usos incorrectos deste fármaco.
Um artigo interessante. Digo-o sem ironia; até concordo com o essencial dele.
Pode-se dizer-se irónico é vir de quem vem: a viúva nº 1 do Trafulha 44, defensora e beneficiária directa do seu saque – um saque abafado por um partido que age exactamente como ela critica neste artigo. O PS protege os seus e exibe todos os tiques e privilégios duma casta… ou máfia.
Há outra coisa que ela deixa fora do artigo, por motivos óbvios: a “carreira notável” da Avillez é uma bela trampa; mais uma privilegiada (esta até de nascença) que mamou toda a vida no regime e na sua podridão. Os seus livros, entrevistas e bitaites tresandam à sabujice dos bem instalados.
A idade acrescenta uma espécie de respeitabilidade mágica a figuras como a Avillez, ou a Múmia Cavaca, o Adriano Moreira, o Freitas, até o Mário Chulares, etc. Pode-se ter respeito à idade e à experiência da pessoa sem perder de vista o que esta sempre foi, sobretudo se continua a sê-lo.
A F.C. a criticar a ideia de casta quando ela própria é (tem sido) uma das beneficiárias da casta?
Que vá tomar banho.
Acutilante comentário de Filipe Bastos!
logo vi que o chulé dos comentários C9H8O4 haveria de aparecer na defesa da madame que gere o bordel da comunicação social.
ah!… mas a pátria deve-lhe imêêêênsos favores, entrevistou o soares, o carneiro e era intííííma do cavaco, proeza inigualável em 50 anos de democracia. um broche que se expressa pior que o meu corrector ortográfico, passa as entrevistas a consertar a laca da peruca e a escolher o melhor ângulo para as rugas, tenham noção que isto só vende na feira de carcavelos às tias vintage da cascalheira.
Excelente texto da excelente jornalista Fernanda Câncio sobre a controladora da direita portuguesa do passa-palavra nos media portugueses.
(Tenho na memória, terminado o debate Sócrates/Chefe de Serviços da Troika em Portugal, ela exclamou: Passos venceu o debate. Eram 3 na mesa. MSTavares agachou-se de imediato; Emídio Rangel, que já partiu, estrebuchou, estrebuchou trejeitos, cedendo para surpresa minha. Migrei de imediato pela estrumeira televisiva e não tive dúvidas: encartados e não encartados – “Passos venceu”. É ela que divulga diretivas, mesmo para o maninho coiso… Mas tem uma característica que sou forçado a evidenciar. Não tem pruridos. Aquilo está lá. Nem pitada de vergonha. Nunca a vi duplicar-se, metamorfosear-se. E já lá vão muitos anos.)
____________________________
Hoje, em deslocação para uma espirometria (não tenha o tabagismo e uma bagaceirita portuguesa às refeições durante perto de 6 décadas causado alguns danos nos meus pulmões), deparo, numa zona movimentada, com um grande cartaz com o orelhas a protagonizar os 65 anos da RTP. Fiquei incrédulo. Estacionei a vituperar o canalha e cia. que polvilham os OCS.
___________________________________
Filipe Bastos, garanto que não o imaginava a ir até aí – apesar de tudo.
Como é possível ser tão baixo no uso das redes sociais?
Puxa!
Redes sociais, Fernando? Não uso: sempre me repeliram / repugnaram por algum motivo… eu chamo-lhe bom gosto, mas admito que possa ser outra coisa. Só uso fóruns como este.
Em todo o caso, não é preciso redes sociais para saber que a “excelente jornalista” andou a mamar e a passear à pala do Trafulha, i.e. dos otários que ainda pagam impostos e os calotes destes pulhas. E que muito o defendeu e defende, num excelente exemplo deontológico e moral.
Da Avillez também não é preciso Feicebuque ou Tique Toque para saber a vaca sagrada que ali está, uma de muitas. Este país adora pôr-se de joelhos, sobretudo perante anões.
Dado que qualquer pessoa tem, nos termos da nossa Constituição, o direito a fazer, sem qualquer condicionamento, salvo a lei civil e penal, aquilo que os jornalistas fazem: escreverem e dizerem aquilo que lhe apetece, entrevistarem quem bem entenderem onde e como quiser, e investigarem o que lhes der na gana, sem necessidade de qualquer preparação académica – que, aliás, lhes faz mais mal do que bem – (ao contrário dos médicos, advogados, enfermeiros, engenheiros, arquitectos, contabilistas, etc… profissões que exigem um estudo específico e a certificação do mesmo), a “carteira profissional do jornalista” tem o mesmo valor da saudosa chapa do guarda-nocturno, com a diferença de que os guarda-nocturnos eram, em regra gente séria, enquanto os jornalistas, em regra, são aquilo que o Camarada Espartáco disse que eram, e do que, aliás, não se arranjava melhor exemplo do que autora do texto.
A Maria João Avillez é quem a Fernanda Câncio quer ser quando for grande.
O jornalismo é um meio irmão da política. Quando querem deixam-se conspurcar em família e depois, já conspurcados, necessitam de momentos em que se comportariam como limpos e não se lhes reconhece a boa vontade.
VIVA AS REDES E AFINS pouco SOCIAIS E OS FAZEDORES DE OPINIÃO
Soneto Maçonico
por Bocage
Turba esfaimada, multidão canina,
Corja, que tem Deus ou Momo, ou Baccho,
Reina, e decreta nos covis de Caco
Ignorancia d′aqui, d′alli rapina:
Colhe de alto systema e lei divina
Imaginario jus, com que encha o sacco;
Textos gagueja em vão Doutor macaco
Por ouro, que promette alma sovina:
Circulo umbroso de venaes pedantes.
Com torpe astucia de maligno zorra
Usurpa nome excelso, e graus flamantes:
Ora mijei na sucia, inda que eu morra
Corno, arrocho, bambu nos elephantes,
Cujo vulto é de anões, a tromba é porra!
O que se passa nos departamentos das nossas faculdades de jornalismo é muito preocupante. Vivem minadas de ação politica ativa, quase toda do mesmo quadrante ideológico, perfeitamente dominante e livre de contraditório. Os estudantes que não se identificam com o mainstream ideológico vivem no silêncio seguro que lhes evita chatices nos campus. Não vejo o jornalismo representado pela Fernanda Câncio, nem os Poligrafos, nem ninguém apontar esta evidência. Se fosse ao contrário…
JPT, é irónico, mas mais ainda significativo, que logo tu (pois tu sabes quem és) omitas da tua verrina que a função da carteira de jornalista está em responsabilizar os jornalistas tanto perante os direitos especiais que lhes são concedidos à luz do Estatuto do Jornalista como face aos deveres do Código Deontológico do Jornalista.
Enfim, acabas por estar certo pois para um fanático do ódio aos socialistas a Constituição e a mera decência só atrapalham.
«O que se passa nos departamentos das nossas faculdades … é muito preocupante … o mesmo quadrante ideológico, perfeitamente dominante e livre de contraditório.»
É como cá fora, Miguel: ou repete o mantra neoliberoca ou é tido por perigoso radical.
O único ponto de vista admissível é o do omnipresente, omnisciente, perfeito e sagrado ‘mercado’; fora isso só pode dedicar-se a wokices, aliás apadrinhadas pelos mamões DDT pois mantêm o status quo precisamente igual – põe meia dúzia de negros transexuais em boardrooms e está feito.
Também os 44s vos são queridos, por muito que finjam deplorá-los, pois reforçam a ideia da esquerda corrupta, da esquerda-falsa-alternativa, embora o PS – que privatizou mais que o PSD e se prostituiu ainda mais ao Salgado e outros DDT – tenha tanto de esquerda como a Câncio tem de isenta.
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Este blogue é antianalgésico, pirético e inflamatório
Um artigo interessante. Digo-o sem ironia; até concordo com o essencial dele.
Pode-se dizer-se irónico é vir de quem vem: a viúva nº 1 do Trafulha 44, defensora e beneficiária directa do seu saque – um saque abafado por um partido que age exactamente como ela critica neste artigo. O PS protege os seus e exibe todos os tiques e privilégios duma casta… ou máfia.
Há outra coisa que ela deixa fora do artigo, por motivos óbvios: a “carreira notável” da Avillez é uma bela trampa; mais uma privilegiada (esta até de nascença) que mamou toda a vida no regime e na sua podridão. Os seus livros, entrevistas e bitaites tresandam à sabujice dos bem instalados.
A idade acrescenta uma espécie de respeitabilidade mágica a figuras como a Avillez, ou a Múmia Cavaca, o Adriano Moreira, o Freitas, até o Mário Chulares, etc. Pode-se ter respeito à idade e à experiência da pessoa sem perder de vista o que esta sempre foi, sobretudo se continua a sê-lo.
A F.C. a criticar a ideia de casta quando ela própria é (tem sido) uma das beneficiárias da casta?
Que vá tomar banho.
Acutilante comentário de Filipe Bastos!
logo vi que o chulé dos comentários C9H8O4 haveria de aparecer na defesa da madame que gere o bordel da comunicação social.
ah!… mas a pátria deve-lhe imêêêênsos favores, entrevistou o soares, o carneiro e era intííííma do cavaco, proeza inigualável em 50 anos de democracia. um broche que se expressa pior que o meu corrector ortográfico, passa as entrevistas a consertar a laca da peruca e a escolher o melhor ângulo para as rugas, tenham noção que isto só vende na feira de carcavelos às tias vintage da cascalheira.
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.pcv.pt%2Fauction-lot%2Fjulia-ramalho-sete-pecados-mortais_EFB4755B69&psig=AOvVaw1vRYuJSgQkJI44Np9juWRn&ust=1729185210072000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBEQjRxqGAoTCPjI27Kzk4kDFQAAAAAdAAAAABCaEw
Excelente texto da excelente jornalista Fernanda Câncio sobre a controladora da direita portuguesa do passa-palavra nos media portugueses.
(Tenho na memória, terminado o debate Sócrates/Chefe de Serviços da Troika em Portugal, ela exclamou: Passos venceu o debate. Eram 3 na mesa. MSTavares agachou-se de imediato; Emídio Rangel, que já partiu, estrebuchou, estrebuchou trejeitos, cedendo para surpresa minha. Migrei de imediato pela estrumeira televisiva e não tive dúvidas: encartados e não encartados – “Passos venceu”. É ela que divulga diretivas, mesmo para o maninho coiso… Mas tem uma característica que sou forçado a evidenciar. Não tem pruridos. Aquilo está lá. Nem pitada de vergonha. Nunca a vi duplicar-se, metamorfosear-se. E já lá vão muitos anos.)
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Hoje, em deslocação para uma espirometria (não tenha o tabagismo e uma bagaceirita portuguesa às refeições durante perto de 6 décadas causado alguns danos nos meus pulmões), deparo, numa zona movimentada, com um grande cartaz com o orelhas a protagonizar os 65 anos da RTP. Fiquei incrédulo. Estacionei a vituperar o canalha e cia. que polvilham os OCS.
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Filipe Bastos, garanto que não o imaginava a ir até aí – apesar de tudo.
Como é possível ser tão baixo no uso das redes sociais?
Puxa!
Redes sociais, Fernando? Não uso: sempre me repeliram / repugnaram por algum motivo… eu chamo-lhe bom gosto, mas admito que possa ser outra coisa. Só uso fóruns como este.
Em todo o caso, não é preciso redes sociais para saber que a “excelente jornalista” andou a mamar e a passear à pala do Trafulha, i.e. dos otários que ainda pagam impostos e os calotes destes pulhas. E que muito o defendeu e defende, num excelente exemplo deontológico e moral.
Da Avillez também não é preciso Feicebuque ou Tique Toque para saber a vaca sagrada que ali está, uma de muitas. Este país adora pôr-se de joelhos, sobretudo perante anões.
Dado que qualquer pessoa tem, nos termos da nossa Constituição, o direito a fazer, sem qualquer condicionamento, salvo a lei civil e penal, aquilo que os jornalistas fazem: escreverem e dizerem aquilo que lhe apetece, entrevistarem quem bem entenderem onde e como quiser, e investigarem o que lhes der na gana, sem necessidade de qualquer preparação académica – que, aliás, lhes faz mais mal do que bem – (ao contrário dos médicos, advogados, enfermeiros, engenheiros, arquitectos, contabilistas, etc… profissões que exigem um estudo específico e a certificação do mesmo), a “carteira profissional do jornalista” tem o mesmo valor da saudosa chapa do guarda-nocturno, com a diferença de que os guarda-nocturnos eram, em regra gente séria, enquanto os jornalistas, em regra, são aquilo que o Camarada Espartáco disse que eram, e do que, aliás, não se arranjava melhor exemplo do que autora do texto.
A Maria João Avillez é quem a Fernanda Câncio quer ser quando for grande.
O jornalismo é um meio irmão da política. Quando querem deixam-se conspurcar em família e depois, já conspurcados, necessitam de momentos em que se comportariam como limpos e não se lhes reconhece a boa vontade.
VIVA AS REDES E AFINS pouco SOCIAIS E OS FAZEDORES DE OPINIÃO
Soneto Maçonico
por Bocage
Turba esfaimada, multidão canina,
Corja, que tem Deus ou Momo, ou Baccho,
Reina, e decreta nos covis de Caco
Ignorancia d′aqui, d′alli rapina:
Colhe de alto systema e lei divina
Imaginario jus, com que encha o sacco;
Textos gagueja em vão Doutor macaco
Por ouro, que promette alma sovina:
Circulo umbroso de venaes pedantes.
Com torpe astucia de maligno zorra
Usurpa nome excelso, e graus flamantes:
Ora mijei na sucia, inda que eu morra
Corno, arrocho, bambu nos elephantes,
Cujo vulto é de anões, a tromba é porra!
O que se passa nos departamentos das nossas faculdades de jornalismo é muito preocupante. Vivem minadas de ação politica ativa, quase toda do mesmo quadrante ideológico, perfeitamente dominante e livre de contraditório. Os estudantes que não se identificam com o mainstream ideológico vivem no silêncio seguro que lhes evita chatices nos campus. Não vejo o jornalismo representado pela Fernanda Câncio, nem os Poligrafos, nem ninguém apontar esta evidência. Se fosse ao contrário…
JPT, é irónico, mas mais ainda significativo, que logo tu (pois tu sabes quem és) omitas da tua verrina que a função da carteira de jornalista está em responsabilizar os jornalistas tanto perante os direitos especiais que lhes são concedidos à luz do Estatuto do Jornalista como face aos deveres do Código Deontológico do Jornalista.
Enfim, acabas por estar certo pois para um fanático do ódio aos socialistas a Constituição e a mera decência só atrapalham.
«O que se passa nos departamentos das nossas faculdades … é muito preocupante … o mesmo quadrante ideológico, perfeitamente dominante e livre de contraditório.»
É como cá fora, Miguel: ou repete o mantra neoliberoca ou é tido por perigoso radical.
O único ponto de vista admissível é o do omnipresente, omnisciente, perfeito e sagrado ‘mercado’; fora isso só pode dedicar-se a wokices, aliás apadrinhadas pelos mamões DDT pois mantêm o status quo precisamente igual – põe meia dúzia de negros transexuais em boardrooms e está feito.
Também os 44s vos são queridos, por muito que finjam deplorá-los, pois reforçam a ideia da esquerda corrupta, da esquerda-falsa-alternativa, embora o PS – que privatizou mais que o PSD e se prostituiu ainda mais ao Salgado e outros DDT – tenha tanto de esquerda como a Câncio tem de isenta.